quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Guaraná

              Acredita-se entre os índios da tribo Maués, que o nosso guaraná surgiu de uma tragédia e que dessa tragédia, Tupã foi generoso em iluminar a tristeza com algo que é usado nos Açaís pelo Brasil.
             Certa vez, há tempos não contados, em uma aldeia indígena, um casal teve um filho muito bonito, bom e inteligente.
             Acredito que as lendas, são fruto de verdades não compreendidas pelos povos do passado. Podem surgir de fenômenos físicos hoje conhecidos ou podem ter origem desconhecida, proveniente dos antigos astronautas. Os índios têm populações de tribos muito controladas, com indivíduos em geral, muito bonitos. Surpreende uma criança se destacar na população. Na doutrina espírita, as crianças índigo, basicamente, são aquelas que utilizariam mais o lado direito do que o esquerdo do cérebro. Seriam capazes de ter uma maior sensibilidade para identificar as intenções das pessoas, mais criatividade, curiosidade, capacidade de realizar questionamentos especialmente contra autoridades absolutas, excesso de energia e baixo poder de concentração (muitas vezes, confundidas com hiperatividade). Essas crianças são geralmente alegres, positivas, sábias e amorosas, muito além das mesmas capacidades de alguém da sua idade. Para outros, a interação entre alienígenas e terrestres era comum em tempos antigos, que provocariam crianças híbridas e especiais. Existe inclusive, uma teoria, de que Noé seria uma dessas crianças híbridas.
Essa criança era querida por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele, até que um dia se transformou em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore frutífera.
Porque seu pai tinha raiva de um filho tão especial? Querido e amado por todos. Não seria um orgulho? Pode reforçar a idéia de uma gestação com um pai diferente. Talvez realmente fruto de um relacionamento extraterrestre, capacitando a ter um filho fora do comum. Dizem que Moisés transformou seu cajado em serpente. A história desses répteis povoa nossa história entre mitos e estórias. Temos a profecia maia que diz que uma escada surgirá no centro da Via Láctea e dessa escada descerá uma serpente, o deus Quetzalcoalt. O pesquisador Zecharia Sitchin, especialista em escrita cuneiforme e que estuda hipótese da colonização da Terra por viajantes de outro planeta, identifica a serpente como um símbolo que remete ao mítico Nibiru, o mundo dos intrigantes Anunakis, que teriam produzido a raça humana em laboratórios de genética e teriam voltado para Nibiru deixando a expectativa de um retorno próximo entre os povos da Mesopotâmia de mais de cinco mil anos atrás. Ou será que o próprio Jurupari era um ser das estrelas e revelou sua verdadeira identidade?
Quando o menino ainda criança foi colher um fruto da árvore onde estava seu pai invejoso, este atirou-se sobre a criança e o mordeu. Sua mãe já o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que será a nossa felicidade. - Assim fizeram e dos olhos do menino nasceu o guaraná.
Da tragédia, surgiu a infinita alegria de todos brasileiros em forma de fruto. O pedido da mãe, que poderia apenas estar em luto, foi de beneficiar a todos a partir de uma benção de seu filho. Uma maneira muito bonita de transformar a dor em alegria. Tirando esse florismo, vemos que algo vindo do céu realizou este desejo. Será que podemos ser bons adubos? Na Idade Média, era costume triturar os cadáveres dos mais pobres e misturar com esterco para servir como adubo. Bacana, né? Mas essa prática acabou disseminando uma das piores epidemias mundiais: a peste negra. Portanto, não seria uma boa idéia se alimentar de adubo humano. A menos realmente, que não fosse humano.
Essa divagação é importante para atiçar os questionamentos. Para revirar conceitos, para dar margem para algum cientista formular alguma pesquisa relevante e consistente sobre o assunto. Daqui a algumas décadas, vamos ter alguma noção de onde veio esta história. No mais, vou tomar guaraná com açaí muito mais feliz.


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