quarta-feira, 30 de outubro de 2013

velas PyroPet


As velas PyroPet, que estão em financiamento coletivo pelo Kickstarter, são uma verdadeira idéia de designer.  O gatinho Kisa é transformado em uma caveira metálica logo após o fogo extinguir a vela. O produto já atingiu a sua meta no site e será fabricado em breve.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

06 perguntas para Allan Sieber



1) Deus é pai se tornou um clássico. O tipo de humor mais rasgado e sem papas na língua, está com os dias acabados graças as restrições que parte da sociedade está fazendo ao politicamente incorreto. Estamos apenas passando uma fase reacionária ou estamos caminhando para uma nova caracterização do riso? Afinal, até na idade média, o riso, segundo Joachim Suchomski, era o que diferenciava o homem de Deus.

 - Acho que tudo é cíclico. Há momentos mais tolerantes e outros menos tolerantes. Um dado interessante é  que "A vida de Brian", filme de 1979 do Monty Phyton, jamais conseguiria dinheiro para ser feito hoje, 40 anos depois. É possível que tenha havido um retrocesso. Por outro lado temos aí South Park e outras coisas bastante desafiadoras. O outro lado da moeda é que tem aquele "ataque" infantil estilo Rafinha Bastos ou Seth MacFarlane, que acho muito amador.
 
2) Revistas de quadrinhos e humor fazem falta nas bancas. Existe chance da F. voltar? Ou até em forma de site?
 - F voltará em site e em app. Com cartuns, quadrinhos e fotonovelas. Além da tradicional entrevista que sempre fazíamos. Quem tá tocando isso é a Cynthia B, Chiquinha e Pablo Carranza. Na banca, sem chance. A banca não tem espaço pra mais nada. Deve ter uns 100 títulos sobre depilação de cu, sei lá.
 
3) Você está sempre lançando algum livro de cartuns. Nos EUA, cartunistas como Bill Plympton, vivem fazendo livros, filmes autorais e vivem dessa venda com conforto. (eu mesmo já liguei para falar com Plympton, aliás, muito simpático). Por que esse tipo de labor não é para todos? Por que os ilustradores sofrem tanto no seu dia-a-dia?
 - Grande parte sofre porque quer, porque não vai atrás com afinco. Eu nunca esperei nada de ninguém. Tudo - TUDO mesmo - que consegui fui eu que propus. Em humor gráfico ou animação. Ninguém nunca bateu na minha porta.


 
4) Vida de estagiário migrou dos quadrinhos para a TV. Essa migração foi muito dolorida? Quais as dificuldades que encontrou para tornar o personagem real?
 - Eu só trabalhei no roteiro do piloto. Acho que eu tinha certas dificuldades em adaptar para a ficção porque era o criador do personagem, não sei. Mas no geral gostei bastante do resultado, tem uma cara própria, nem de sitcom americano  nem de coisa mambembe nas coxas.
 
5) Como está o andamento do filme sobre o Peréio?
 - Prefiro não falar sobre isso.
 
6) Quais os novos planos?
 - A série em animação "Mar de Paixão", com roteiro de André Dahmer e Arnaldo Branco. Fizemos o piloto esse ano através de um edital da Riofilme. Pro ano que vem quero fazer mais um livro com meu pai e comecei a rodar um doc no budget sobre Fausto Wolff junto com meu amigo Terencio Porto, da Carambola Filmes.





quinta-feira, 24 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Bansky, sempre Bansky!


Mais uma vez, Banksy domina as ruas dos EUA. O artista de rua que revolucionou criando o museu de céu aberto e sem se identificar. Chama a atenção com um caminhão cheio de bichos de pelúcia que gritam confinados. Procure conhecer mais do trabalho de Bansky!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Abdução do ferro

Ainda estamos todos perplexos com a reportagem que denunciava o furto de 6 vigas de aço de 20 toneladas cada. As
vigas, que pertenciam ao Elevado da Perimetral do Rio de Janeiro, aquele que se pretende botar abaixo, foram depositadas dois meses atrás, por obsolescência,
num terreno do Caju, região portuária. Já podemos pensar que a todo momento, espertalhões vendo a possibilidade de ganho
com alguma coisa, furtam sem menor pudor. Mas, pensando neste caso, era preciso Dois guindastes para transportar as
vigas, que têm 40 metros de comprimento e pesam 20 toneladas. Tinham 40 metros. Pesavam 20 toneladas. E pasmem, ninguém
viu o furto e transporte por ai. Sensacional! Ninguém sabe, ninguém viu. Escafedeu! Segundo o engenheiro Ildony Belley,
um dos projetistas da estrutura, testes indicaram que cada viga perde apenas um milímetro de espessura em 180 anos,
o que resultaria em uma vida útil "praticamente eterna". A mistura de aço, nióbio e cromo foi feita para durar no
mínimo 400 anos, apesar da maresia e da carga pesada de veículos. Já se passaram 35 anos, e as estruturas ainda parecem novas.
Com um custo de R$ 280 milhões, penso que este seja o maior furto do Brasil. Falando em furtos, podemos citar o Assalto ao Banco Central
do Brasil em Fortaleza, que gerou pela ousadia, um filme dirigido por Marcos Paulo e com várias indicações de melhor filme em festivais.. Com base em estimativas a partir do peso das notas
roubadas (3,5 toneladas), foram roubados aproximadamente R$ 164.755.150,00. Parte do dinheiro foi recuperada, porém
os mandantes nunca sequer foram relacionados na polícia...Pelo mundo, o maior roubo a bancos foi
Depósito Knightsbridge, em Londres (Inglaterra), com o sumiço de 112,9 milhões de dólares. O maior roubo da história
foi executado por dois homens que entraram num depósito de dinheiro com a desculpa de alugar um cofre. Ainda assim, nosso
recente furto é maior que um assalto a banco. Na área das artes o maior roubo foi do Cabeça de Arlequim, de Pablo Picasso.
A obra, de valor não calculado, pertencente ao acervo pessoal de Willem e Marijke Cordia. A mulher do leque, de Modigliani,
foi roubado do Museu de Arte Moderna de Paris, em 2010. O valor dessa obra é estimado em mais de R$ 62 milhões. Ainda
temos Tormenta no mar da Galileia, de Rembrandt. A obra foi saqueada do museu Isabella Stewart Gardner, Trata-se do único quadro
com tema marítimo feito por Rembrandt e ele custa mais de R$ 128 milhões. Ainda assim, não chega a quantia das vigas.
Vamos passar para outros objetos cobiçados. Em fevereiro de 2003, foram roubadas os Diamantes de Antuérpia. Lá está o
edifício do Centro de Diamantes, um local provido de 160 cofres e um dos mais sofisticados sistemas de segurança.
São nesses cofres que os principais negociantes de diamantes do planeta depositam suas pedras. Pois bem, quatro bandidos
conseguiram roubar 123 cofres com o valor total de US$ 100 milhões. O assalto ao trem pagador na Inglaterra nos anos 60
é um dos mais famosos crimes da história. Nele, Ronald Biggs, nosso bandido mais conhecido junto com seus comparsas,
conseguiram roubar, sem armas, cerca de US$ 80 milhões. Também virou filme, com Reginaldo Faria e Grande Otelo. Ainda assim,
as vigas ganharam o primeiro lugar. Não vou contar, com obras de valor inestimável como o roubo da Mona Lisa. em 21 de agosto de 1911.
Durante dois anos de investigação, a polícia francesa não conseguiu nenhuma pista substancial que a levasse até o bandido.
Até que o bandido tentou vender a obra para um colecionador por US$ 95 mil. Se tivesse conseguido, ainda assim, nossas vigas
ainda teriam o posto de primeiro lugar. Será que o roubo seria revendida ao Estado para as novas obras? Seria mais mirabolante ainda a situação?
Ou seria um acordo entre a Prefeitura e a Porto Novo? Todo mundo sai ganhando. Bela logística! Quem poderia se habilitar
para fazer um novo filme?

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Agostino Iacurci

Confira algumas das imagens dos trabalhos do artista Agostino Iacurci. Ele trabalha em grandes dimensões como fachadas de prédios residenciais, hospitais, universidades e até em prisões.


Agostino Iacurci.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Milton Glaser



“When you do something that’s guaranteed to succeed, you’re closing the door to the possibility of discovery.” Milton Glaser

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sombras


O artista Herbert Baglione, acostumado em grafitar em paredes, teve uma idéía muito boa baseado nas sombras. Em cima desses elementos da paisagem urbana, o artista brasileiro também ficou conhecido por colocar corpos esguios e fantasmagóricos inteira ou parcialmente no chão. Um de seus projetos com grande repercussão na Europa foi o 1000 Shadows, que começou com sombras flutuantes desenhadas em um hospital psiquiátrico desativado próximo à cidade de Parma, na Itália.






E aproveitando que 2013 é o ano do Brasil na Alemanha, Herbert levou o projeto para o Street Art Brazil 2013, que acontece em Frankfurt até o final de outubro.



terça-feira, 1 de outubro de 2013

As novas flores





francesa Hélène Leroux.

Tem uma tese dizendo que os balões são as novas flores. Nesta animação da francesa Hélène Leroux, enche de alegria com um trabalho refinado e contagiante
encher de alegria
Hélène Leroux
francesa Hélène Leroux.
francesa Hélène Leroux.

06 perguntas para Alves






1) Sempre que posso, estou visitando Lagoa Santa (interior de Minas). E toda vez, percorro a lagoa correndo (7km) para meu exercício constante e me impressiona a beleza serena, com capivaras soltas. Essa paz e vegetação faz parte do seu processo de criação?

Ambientes naturais ou urbanos sempre acabam de alguma forma interferindo no "modus operandi" do artista. Se vivesse em um ambiente de intensa urbanização teria grande chance de refletir as benesses e as mazelas do lugar na minha obra. Não é via de regra, mas é bem possível. Isso acontece comigo agora nessa área de fronteira, onde o ambiente natural e urbano se encontram e confrontam, que é Lagoa Santa. Infelizmente, a natureza, os espaços naturais daqui sofrem uma pressão intensa por conta da urbanização. Mesmo a Lagoa central, que você citou, sofre com graves problemas decorrentes da ocupação planejadamente criminosa .Mas, mesmo com todos esses problemas, sempre consigo me inspirar com as belezas naturais da cidade... Vou dando a volta na lagoa e minha cabeça dando voltas. Sai quadrinho, sai poema, sai música, suor...

2) Você lançou recentemente A RUA DE LÁ, que são imagens poéticas com narrativas em quadrinhos. A sua formação acadêmica tem a ver com o tema?

Bem, eu sou Geógrafo. Então o olhar geográfico atravessa toda a obra. Algumas vezes conscientemente, outras não. Há determinadas situações no livro que denotam o olhar do geógrafo, mas há outras que beiradeiam o senso comum, abraçando uma visão mais intuitiva e sentimental do lugar. Quando esses dois olhares se juntam, dão de formar esse riozinho de pensamentos e sentimentos misturados que é "A Rua de Lá". Algo caboclamente acadêmico.

3) Nos encontramos certa vez junto com o Quinho, no salão Carioca de humor para recebermos a premiação e apesar da festa muito bem produzida, foi o momento de confraternização e troca de informações. O quanto esses salões são importantes no Networking?

Esses eventos são de muita importância para que possamos conhecer não só o "cara" que faz o trabalho que a gente admira, mas também o processo de criação, a lida com o mercado e etc. Mas não consigo ver isso apenas como "networking". Acho que é para além. Foi no salão de Humor Henfil que rolou em BH que tive o meu primeiro contato com obras de cartunistas profissionais. Trabalhos do Lute, Quinho, Lor... Todos eles que posteriormente vieram a se tornar grandes amigos e professores. Em outros salões e festivais que participei conheci grandes artistas de forma parecida... O Daniel Kondo, Samuca, Dálcio, Cau Gomez, Paulo Barbosa, Amorim, Mayrink... Fora as referências que já tinha, esses caras são a minha escola. E essa rede que não chamo de trabalho, é de amizade e aprendizagem. Uma escola fora dos moldes que me ajudou e ajuda a crescer como artista autodidata que sou. E decorre daí a importância desta rede. Agora, acho que os salões de humor focam muito na premiação e deixam esse intercâmbio de lado. Acho que mais do que coquetéis deveriam rolar (e alguns salões já fazem isso) iniciativas que propiciassem uma maior aproximação entre os participantes, convidados/homenageados e o público. Uma saudável mistureba de ideias, experiências e inexperiências!

4) Você tem uma galeria de imagens gráficas muito interessantes. Quando vai colocar em uma publicação?

Pois é... Tenho feito muitas ilustrações que podem ser ordenadas ou desordenadas em livro. Mas ainda não tive tempo de transformar aquela enxurrada de desenhos/sentimentos em algo palpável. Mas penso nisso direto. É uma vontade. Quem sabe ano que vem...

5) O que falta para termos suas tiras distribuídas de forma mais popular pelo Brasil? Algo como publicações que fizeram sucesso nos anos 80, como Chiclete com Banana, Piratas do Tiête e Geraldão?

Bem, na realidade acho que terminei a primeira fase disso tudo que é ter uma quantidade grande de tiras já prontas. Preciso agora, de posse do que já foi construído, procurar agências interessadas em distribuir as tiras para jornais/revistas no território nacional ou fora dele. Ou ainda bancar a publicação de coletâneas de forma independente. Tem esses dois caminhos... Acho.

6) Quais os novos planos?

Meus novos planos são lançar uma coletânea das tiras que publico diariamente no jornal Hoje em Dia de BH, publicar também uma outra coletânea de tiras que discute a "invisibilidade ambiental" do Bioma Cerrado (essas tiras estão sendo geradas no processo de construção da minha dissertação de mestrado) e, por fim, publicar mais um álbum em quadrinhos... Só isso tudo. rs