quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Capas para revista de jornalismo da ESPM

 




Aqui vão as três capas que fiz esse ano para as revistas de jornalismo da ESPM, em meses diferentes

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Lançamentos de dezembro

 




Entre os vários livrinhos que ilustrei que foram lançados na Bienal dos Livro do Rio de Janeiro, SONHOS DE LUNA, teve uma produção cheia de produção, como a boneca ao vido da Luna, painel para tirar fotos, entre outros.


Enquanto isso, do outro lado, um livrinho foi lançado na Secretaria de educação do Rio de Janeiro.



quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

De noiva do Aristides a filiação ao PL. O que muda?

A Nau sem rumo chamada Brasil, ataca novamente. De noiva do Aristides como trend nas redes sociais a filiação ao PL. O que muda para o dia-a-dia de quem é assalariado? A resposta é um retumbante: Nada! A história que bombou a internet sobre o Aristides, começou com o nosso presidente na beira da estrada acenando aos carros que passavam na estrada. Diante de xingamentos diversos, Bolsonaro, que deveria estar ocupado tentando resolver a fome do país, a variante ômicron, economia em colapso; estava tal qual um poste até que uma mulher levantou essa questão e foi presa por esse assunto. Logo, viralizou a informação do que se tratava o nome em questão. Ou seja, Genocida pode, mas noivinha do Aristides não!

A verdade é que o assunto sobre a sexualidade do presidente não é importante para ninguém, apenas a ele mesmo. A irritação de Bolsonaro com o caso, a ponto de mandar prender é a verdadeira notícia. Desde o início do mandato, o presidente já tentou calar, prender ou processar pela União todos aqueles que são contrários ao seu governo. E isso tem nome: Ditadura. As verdades secretas são inconvenientes, mas dizem respeito ao próprio presidente. O sargento Aristides era instrutor de judô na AMAN, no tempo em que Bolsonaro foi cadete. Assim como Hitler, Bolsonaro tem verdadeira antipatia pela homossexualidade, o que demonstra que seu governo nunca foi inclusivo com os GLBTQI+, mulheres, negros ou índios.

É bem verdade, que Walter Langer, psicanalista americano , escreveu uma análise sobre Hitler, falando que ele era um  homem com tendências homossexuais reprimidas e opinou que era um coprofílico. Porque isso era importante ser mencionado? O regime de Hitler perseguiu os homossexuais; 15 mil foram enviados aos campos de concentração. Hitler descreveu a homossexualidade como imoral e corrupta. Nesse ponto, a sexualidade pode ser influente em uma política de Estado. Referindo-se ao contexto político e acadêmico brasileiro, Fry e MacRae escreveram em 1983: Até mais ou menos 1975, os partidos políticos de oposição consideraram que os movimentos feminista, negro e homossexual eram irrelevantes à luta geral, ou seja, a questão das desigualdades entre classes sociais. O que marca os anos mais recentes destas áreas ditas minoritárias é o fato de elas terem chegado a ser reconhecidas também como “políticas”, a partir de uma visão da sociedade que enxerga o poder não apenas no Estado, mas também na rua, no escritório, no hospital, dentro de casa e na cama [...]. (Fry e MacRae, 1983:117).

Logo depois, Bolsonaro se refere a sua filiação ao PL como um casamento. Mais uma vez, até na expressão, resolve se apropriar de expressão ligada a conjunção carnal, mesmo que seja uma relação fria. O que na campanha sempre falava mal do Centrão, agora para garantir governabilidade e uma possível reeleição, se alia junto com seus filhos ao Centrão. Numa filiação de interesses, se aliando a Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, Condenado a prisão e multa de R$ 1,6 milhão, investigado em esquema de fraudes de pareceres de agências reguladoras, delatado na Lava Jato e ainda renunciou ao mandato de deputado para não ser cassado, bradando em seu discurso sobre renovação. E o que significa renovação? Tudo que falou antes da eleição de 2018, fez ao contrário. Renovação só no sentido religioso. No sentido populista. Seria apenas renovação de quadros, para ter um cenário mais seguro para um possível segundo mandato, se houver.

Nessa Nau sem rumo chamado Brasil, resta-nos anunciar: Recolher a traquineta! Cuidado com a sanfona de Abelardo! Cruzar a Spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Senão afundamos de vez e o pior é que nesse caso, o capitão-presidente é o primeiro a deixar o navio!

Notícias do Spotify

 



Fui Wrapped pelo Spotify para comemorar as audições da última música lançada na plataforma de streaming

Lançamento do livro sobre o Campo de São Bento

 










No dia 22 de novembro, data do aniversário de 448 anos da cidade de Niterói, às 15h, será lançado, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, o livro “Campo de São Bento – trajetórias e memórias do Parque Prefeito Ferraz”. A publicação, realizada pela Fundação de Arte de Niterói, por meio da Niterói Livros, foi feita também com o esforço de uma equipe de profissionais muito dedicada, além de apaixonados pelo Campo que enviaram fotos e depoimentos para o livro, quando convidados, por meio de consulta pública, realizada pelas redes sociais da Prefeitura.

Para o prefeito de Niterói, Axel Grael, os espaços de convivência são fundamentais para as relações humanas e para a identidade de uma cidade: “Niterói é uma cidade que se orgulha de suas praias de beleza exuberante, fortes e fortaleza de tirar o fôlego, patrimônio arquitetônico internacionalmente reconhecido e parques naturais preservados. Apesar da variedade de opções, quando a questão é escolher lugares da cidade que mais tocam o coração, o Campo de São Bento é praticamente uma unanimidade entre os niteroienses. São muitas as lembranças das brincadeiras de infância, dos namoros, dos passeios em família por aquele imenso jardim. Quem não sente saudades das aventuras no carrinho bate-bate e da diversão naquele carrossel? Assim como milhares de niteroienses, tenho recordações muito especiais do Parque Prefeito Ferraz, como é oficialmente chamado. Ainda hoje, me traz muita alegria caminhar no entorno do lago, admirar o chafariz e passear na feirinha de artesanato com a Christa, minha esposa”.

Na ocasião do lançamento, estará presente a mãe do ator Paulo Gustavo, Dea Lúcia Amaral, a quem o livro é dedicado. A obra foi dividida em quatro seções. Intitulada ‘O Campo, a cidade e a vida – notas sobre o Campo de São Bento’, a primeira traz um texto da historiadora Andréa Telo da Corte que situa o parque na história da formação de Niterói, permeado por imagens antigas da cidade. A segunda, ilustrada pelo infográfico do responsável pelo projeto gráfico do livro, André Barroso, e por um belíssimo ensaio fotográfico de Paulinho Muniz e Leo Zulluh, “Você está aqui” oferece ao leitor informações completas sobre a geografia do Campo de São Bento.

Assinada pelo jornalista e historiador Carlos Eduardo Lima, a terceira se chama ‘O Campo de São Bento como guardião da identidade de Niterói’ e remonta a história contemporânea dessa bela área verde da cidade. O melhor dessa parte – considerada o pulmão do livro – são as fotos e depoimentos enviados por niteroienses ou forasteiros apaixonados. Nela, constam fotos e citação às gravações dos filmes da série ‘Minha mãe é uma peça’, de Paulo Gustavo, todos eles com cenas vividas pela personagem principal, Dona Hermínia, no Campo. ‘A revitalização do Campo de São Bento: 2018-2020’ encerra o conteúdo apresentando os resultados da reforma do espaço, que recebeu melhorias após sugestões coletadas em uma consulta pública, com imagens das obras registradas pelo biólogo Alexandre Moraes, biólogo fiscal da implantação do novo paisagismo do Campo de São Bento.

“Minha história com o Campo de São Bento começou ainda no Jardim de Infância, no Julia Cortines. Conheci minha mulher e um banco próximo ao recém-inaugurado Centro Cultural Paschoal Carlos Magno era nosso lugar preferido. Em 1980, casamos e fomos morar no Edifício Versalhes, construído no terreno onde fora demolido o Cine São Bento. Foi no Campo também que por muitas vezes resolvi as melodias que surgiam em minha cabeça. Foi lá que fiz, em 1982, a foto da capa do meu primeiro LP, ‘Reluz’. Essas são algumas passagens da minha vida pelo Campo de São Bento”, conta Marcos Sabino, Presidente da Fundação de Arte de Niterói, em texto de abertura.

Com esse apelido tão bonitinho – surgido após a área passar aos monges beneditinos em 1697 – o Parque Prefeito Ferraz foi eleito, em uma pesquisa realizada em 2006, o local da cidade que melhor define o sentimento de pertencimento dos seus moradores. E isso está claro na fala de todos que foram entrevistados quando foi reconstruída esta história em forma de texto e imagens. Ao conhecer outras histórias do Campo de São Bento, o leitor pode reviver as suas próprias memórias desse patrimônio.

“O convite para realizar esse sonho do presidente da Fundação de Arte de Niterói, em acordo com o prefeito de Niterói, Axel Grael, outro apaixonado pelo Campo de São Bento, permitiu com que eu começasse minha jornada na Niterói Livros respirando um ar puro e renovado. O Campo ganhou uma bela revitalização, e o selo também entrou no mesmo processo. Esse livro é o mais colorido de todo o acervo acumulado nesses 28 anos do selo”, adianta Chris Fuscaldo, diretora da Niterói Livros.

O livro estará disponível para consulta e leitura na Sala dos Selos, na Biblioteca Parque de Niterói, a partir do dia 24 de novembro, e também no formato de eBook no Aplicativo Niterói Livros, em 2022. Quem participou do processo de produção do livro terá direito a um exemplar e o selo promoverá ações em suas redes sociais para presentear outros niteroienses com a produção.

Crédito foto: Paulo Lima é o autor da foto que estampa a capa diagramada pelo designer André Barroso.