quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Mil dias de pesadelo

 Mil dias da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Como conseguimos chegar vivos até aqui? Quais promessas conseguiu cumprir? Como está a situação econômica do país hoje e como estava? E qual a nossa percepção de tudo isso? A semana abre com a entrevista que o presidente deu a revista Veja. A vergonha acontecida na ONU, continua na entrevista a revista, com a tônica de um Bolsonaro paz e amor. Nunca pensou em golpe, respeita os direitos humanos e respeitará as eleições. O país das maravilhas que vendeu na ONU, agora na versão tupiniquim. A revista Veja que antes estava mostrando todos os perfis violentos, ataques ao STF, todos os problemas de corrupção do Ministério da Saúde, agora mostra um presidente calmo e sereno. Por quê? A resposta está na dívida milionária que a editora Abril tinha com a união e foi perdoada.

O fato que recuperar a aprovação do governo, depois de mil dias desastrosos, não será fácil e a corrida para a presidência cada vez fica mais distante para o atual presidente. A aprovação hoje do presidente só é maior que a do Collor. Isso por enquanto. Hoje a avaliação de ruim/péssimo de Bolsonaro é 56%, enquanto Collor foi de 68%. A percepção foi que houve precariedade em todas as áreas de atividades econômicas, ambientais, direitos humanos, educação, saúde e cultura no país todo. Dentre as promessas de campanha, apenas na economia conseguiu cumprir alguns termos. Os números fatais desses 1.000 dias vão de 19,1 milhões de famintos, 14,7 milhões na extrema pobreza, 14,4 milhões de desempregados e quase 600 mil mortos por covid-19.

Bolsonaro pensa em comemorar seus 1.000 dias de governo para recuperar o prejuízo da popularidade. Mas comemorar o que na sua cabeça? Apenas seu ideal que queria combater o comunismo no país, pois não existe o que comemorar. O que antes, éramos um país respeitado e deixando de ser emergente, agora o Brasil deixou de ser emergente. Agora é submergente. Foram 1.000 dias de desmatamento da Amazônia e do Pantanal, acabando em um escândalo mundial com o ministro do meio ambiente investigado pelos americanos por tráfego de madeiras e o mais cruel, o escândalo da vacina, que levou a todo tipo de maldade com o brasileiro como lutar contra a vacina e usar humanos em experimentos com implicações que vão levar anos de tratamento e alguns casos a morte, tudo apenas por dinheiro.

Das promessas de campanha que conseguiu cumprir, está a aprovação da reforma da previdência, que colocou todos os novos idosos em um novo sarrafo, tendo que trabalhar mais ou pagar empresas de previdência privada para descansar e ampliar as privatizações, do qual jornalistas bolsonaristas apoiaram falando dos problemas  das empresas públicas e agora estão sofrendo com apagões sem soluções de mais de 12hs sem energia e agora lutam ao contrário. Ainda na área econômica, prometeu crescimento da economia e inflação baixa. Com 14,4 milhões de desempregados, pandemia descontrolada a inflação em 12 meses chegou em 10%, combustível subiu 41%, energia subiu 21% e a comida subiu 16%, colocando os mais pobres cada vez mais para baixo na linha de pobreza. Não é atoa que voltamos para o mapa da fome no mundo.

Além dos problemas na vida do brasileiro, Bolsonaro promoveu mais de 100 crises institucionais e seu governo teve 19 ministros que saíram do governo, representando uma mudança a cada 52 dias. Temos ainda ataques a democracia, armamentismo, a pesquisa científica à míngua, entre tantos e tantos problemas em cada área humana que deixam o brasileiro de volta ao século 15.

Em 1.000 dias de governo Bolsonaro a única coisa que melhorou no Brasil foram os memes.

 

Desenho para capa do Segundo caderno do Correio da manhã

 



Desenho para capa do Segundo caderno do Correio da manhã

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Exportação da demência

Sabemos que o presidente iria exportar a demência antes o evento da ONU, durante o evento e provavelmente continuará fazendo após o evento. Já chegando aos EUA, colecionou problemas atrás de problemas, como insistir em não usar máscara, minimizar a pandemia mundial, desafiou as regras da cidade e se achando um grande líder mundial. Porém, na contramão do resto do mundo, seu discurso na Assembleia Geral da ONU, diante das mentiras, afirmações econômicas fake, deixa o país diante da maior vergonha de sua história.

Temos um presidente com uma atuação diante do mundo parecida com Muamar Kadafi, que são figurantes dentro da seriedade dada aos temas relevantes. Bolsonaro só não é um párea completo neste cenário, porque a extrema direita se atrai. Foi o caso do encontro com o presidente da Polônia, Andrzej Duda. Isso sim, me preocupa mais. A intensificação de grupos neonazistas internacionais, as conversas com grupos de extrema direita ligada a Trump nos EUA e fascistas ao redor do mundo.

O que antes éramos vistos, como o país de ambições a participar dos destinos na humanidade, caiu por terra nos anos Bolsonaro. Mesmo na era Collor, que tinha posturas liberais, seu discurso foi sobre os Direitos humanos que não eram prioridade no regime militar e, no processo de redemocratização, teriam valores melhores. Com FHC, o Brasil começava a demonstrar capacidade de ser protagonista no mundo na busca de uma globalização "com justiça". Com Lula chegamos ao ápice como exemplo de desenvolvimento social, com a adoção de programas como o Bolsa Família, retirada do país do mapa da fome e pagamento da dívida externa.

Não consigo parar de pensar que conquistamos o protagonismo na era Lula, com papéis importantes como um Rei Lear, de William Shakespeare e hoje somos o bobo da corte do rei da Grã-Bretanha. Ou talvez nem isso, pois existe certo holofote no bobo. Talvez estejamos como figurantes que aparecem apenas no final da peça como de feirante, mendigo ou prostituta. Isso, com todo desprezo pelo povo que a nobreza inglesa possuía. Mesmo se o papel fosse dentro de alguma revolução libertária, não conseguiríamos um papel melhor do que a infantaria ou até mesmo de turba.

Demoramos quase 30 anos para a posição de coadjuvante até nos tornarmos verdadeiros protagonistas. Quem não se lembra do ápice da festa na ONU com o show do ministro da cultura Gilberto Gil tendo Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas na época no bongo, fechando um período de grande alegria no mundo. O retrato atual é de desânimo. Somos páreas para o mundo. Não existe mais o mundo para Bolsonaro e sim seu cercadinho. Apenas que esse cercadinho, ganha adeptos perigosos pelo mundo. Correntes da extrema direita internacional se aproximam do clã do presidente.

O presidente se sentiu a salvo em outro país. Que seu discurso usando dados falsos, do qual defende o uso indiscriminado por qualquer um, inverdades e práticas demodeé, refletem esse nosso atraso político, saudosista da Casa Grande & Senzala. Temos um retardo histórico, pós-revolução industrial, onde não fizemos nossa revolução burguesa. Um país que tem com o lema de ser laico, mas a todo o momento se fala em nome de Deus para justificar os atos contrários ao povo.

Enquanto isso, o povo Brasileiro, essa figura paciente, figurante da própria história, apenas espera sua sorte mudar.

E espera sentado...

Lançamento de coletiva de escritores da Proverbo

 




No dia 25 de setembro, às 16:00h, no GAM, frente ao lindo cenário da Lagoa de Araçatiba, acontecerá o lançamento da coletânea “Proverbo: porque todos têm o direito de dizer sua própria palavra”, edição comemorativa que marca os 50 títulos publicados pela Editora Proverbo, de Maricá, em seus 2 anos de vida. Organizado pelo casal Marcia Fernandes e Vilson Ferreira, sócios da Proverbo, a coletânea apresenta 50 textos entre crônicas, pequenos contos, artigos e poesias, de 33 autores da casa.

Esta coletânea tem sabor de celebração, sonho realizado e conquistas. Afinal, a editora nasceu com a missão de ser uma aliada de autores iniciantes, de jovens autores e de autores independentes. E se considerarmos que a maioria das obras publicadas foram a primeira de vários autores, podemos dizer que essa missão está sendo cumprida com êxito. 

Nascida bem no início da pandemia, em 2020, a Editora Proverbo foi criada para ser uma ponte entre os autores e seu sonho de ver seus livros publicados. E o que poderia ser mais um projeto frustrado, pelo cenário ímpar de incertezas que tomou conta do mundo a partir de março de 2020, transformou-se em uma linda história de encontros, aprendizados e muitas histórias pra contar. De lá pra cá, a Proverbo se orgulha não apenas desse número simbólico de publicações – que enquanto essas palavras são escritas já passa de oitenta –, mas principalmente das histórias e pessoas envolvidas em cada livro publicado.

Além das coletâneas, a editora publica, ainda, livros de poesias, romances, biografias, crônicas, contos, livros evangélicos, acadêmicos e infantis. Um desses infantis é motivo de orgulho para nós. Trata-se de “A menina do chapéu amarelo”, da nossa sócia e parceira Marcia Fernandes Ferreira, que ganhou o Prêmio Ecos da Literatura como o melhor livro infantil de 2020. 


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Na mesa, vieiras com parma e para o povo brioches

O retrato da nossa sociedade foi filmado no famigerado jantar casa de Naji Nahas em homenagem a Michel Temer. O teste definitivo para você saber se é realmente o retrato da sociedade é comparar com a pintura The end of dinner de Jules Alexandre Grun, de 1913. O sentimento que traz olhando os verdadeiros mandatários do país se refastelando com comidas caras, falando mal do presidente e da sociedade, enquanto a inflação descontrolada impede que muitos brasileiros possam ao menos comer. Lembra os momentos finais de Maria Antonieta que comia tartelettes sucrées  e éclairs. Essa decadência doce foi imortalizada na frase: – Se não têm pão, que comam brioches! Logo depois, veio à guilhotina. Em terras tupiniquins acabará em pizza.

Se antes tínhamos essas cenas retratadas em pinturas ou em cenas de filmes de vilões endinheirados tramando algum golpe, agora temos o registro de celular, que na visão deles foi um registro inocente, mas para o olhar da sociedade, são a elite se refastelando do povo. empresário André Marinho; filho do ex-aliado de Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad e o jornalista Roberto D’Ávila, são alguns dos nomes envolvidos na casa do investidor Naji Nahas, preso em 2008 na operação Satiagraha, velho conhecido na política por conta de golpes no sistema financeiro, que quebrou a bolsa do Rio de Janeiro. Também foi responsável pelo despejo dos moradores do Pinheirinho, mostrando seu total desprezo pelos mais pobres.

A diferença entre o vídeo viralizado e a pintura, é que temos a presença de mulheres. Mas podemos lembrar-nos de como os antigos barões endinheirados faziam, que foi até retratado no filme Titanic. Quando acaba o jantar, as mulheres vão tricotar e fofocar, enquanto os homens vão fumar; tomar conhaque e falar sobre política. Mostra exatamente essa cena, um comportamento do século passado, que essa mesma elite precisa reproduzir com saudades do tempo da escravidão. Os acordos para salvar um presidente acossado e seus filhos com a corda no pescoço, foram discutidas por lá. Será que teremos um grande acordo nacional, com STF com tudo, parte dois?

A verdade é que o jantar de Temer, se parece mais com o jantar que o Senhor Montgomery Burns, Krusty, o texano rico (que é membro do alto senado), drácula, Rainer Wolfcastle (ator rico) e outros políticos participam para tramar um plano maligno. Uma cena que demonstra o pior de nossa sociedade, com desprezo do povo, e enxugam seus lábios sujos de comida cara com o suor do trabalhador brasileiro. Bolsonaro tentar se descolar dessa elite, mas seus arroubos e fascismos o levam de volta ao cabresto destes mesmos mandantes do país. Um dos motivos de mesmo com clamor popular, pressão internacional, não teremos tão cedo um impeachment. Afinal, até Carluxo estava presente.

O jornalismo gastronômico investigativo nos declara que o cardápio fora de comida árabe. Adequado para uma concentração de poderosos da elite branca. Outro elemento não reparado pela imprensa foi à ausência de espelhos na sala de jantar. Foi de bom tom. Afinal, sabemos quem não reflete na frente de espelhos. Enquanto isso, a expectativa de crescimento do PIB em 2022 vai de 1,5% para 0,5%; taxa de desemprego subirá para 12,1. Estamos com problemas em todos os setores, área da saúde agravado pela pandemia, vacinação ínfima, tragédias por todo lado, gás, gasolina, água em falta, crise energética...

Hoje estão ruborizados por conta da viralização do vídeo e seus desdobramentos e talvez estejam com saudades do tempo da secretária eletrônica, em que os únicos registros vocais eram com a própria máquina, mesmo a despedida. O que poderia ser algo até romântico e inocente, como aproveitar e gravar um bolero no fim da gravação. Nada na gravação do vídeo do jantar foi sensato. Aguardamos um vídeo do presidente revidando.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Lembre-se: Cão que ladra, não morde

Vivemos estas ultimas semanas com as previsões de confusões, de invasão das instituições, fechamento das estradas e participação de um milhão de pessoas, que acabou inviabilização de algumas viagens intermunicipais. Nada se concretizou. E apesar da pouca adesão na esplanada dos poderes, com placas antidemocráticas na multidão, Bolsonaro discursou falando que o STF tinha que se ajustar ou iria sair à força. Está certo que quando estava no exército, foi citado por Ernesto Geisel como “um mau militar” e tinha um plano de explodir bombas em unidades militares do Rio, por isso era considerado perigoso pelos militares, pois não se sabia a suas reações. Com isso, sempre que há uma possibilidade de ladrar e não saber qual vai ser a expectativa final. Tudo pode acontecer.

Será uma questão de criação? Tarzan foi criado pelos macacos, mas lutou contra os facínoras caçadores de macacos em prol do bem comum do bando. Rômulo e Remo foram criados por uma loba e foram os fundadores de Roma. Todos os seus quatro filhos estão implicados e com possibilidades de irem presos por criação do pai, Jair. Mas e o próprio Jair? Geraldo e Olinda Bolsonaro eram muito humildes e o pequeno Jair tinha que ajudar no sustento pescando peixe e catando maracujá. Geraldo ainda foi fichado pela ditadura por ter se filiado ao MDB da época. O que poderia ser um motivo de virada de vida se transformou em raiva, quando via a diferença de estilo de vida entre ele e Rubens Paiva, rica e próspera em sua cidade. Alimentado por isso foi para o exército. Com sua inclinação contra Lamarca, teve sua formação com literatura (que não era seu forte) de extrema direita.

O fato é que como foi falado, se esperava um milhão em Brasília e dois milhões em São Paulo. Deram pouco mais de 100 mil. No bojo, a multidão se deu entre velhos recalcados e saudosistas da ditadura militar, ruralistas que estão ganhando com a crise no Brasil e financiou parte da ida aos manifestantes em Brasília, cristãos a favor de armas, todos aqueles que nem fazem ideia do que estão fazendo naquele local e conservadores de todo tipo. A Empresa que apoiou os protestos está na lista de maiores devedores da União, mas alugou seis ônibus e ainda deu R$ 100 para manifestantes pró-Bolsonaro. As instituições parecem fortes e não sofreram com os gritos antidemocráticos. Caminhoneiros avisaram que não iriam aderir, assim como militares da ativa. A tentativa de golpe foi mais um atentando ao nosso psicológico que uma realidade por se consumir. Mas atrapalhou meus planos de viagem.

Bolsonaro participou da manifestação em Brasília e em São Paulo, gastando as borras em dinheiro público. Na cidade paulista falou: "nunca serei preso". Ato falho? Já sabe que está na berlinda e que os processos estão chegando a ele e seus filhos? O presidente ainda vai se encontrar com o Conselho da República, que não dará a resposta que ele pretendia. O Conselho República tem objetivos estabelecidos pelo artigo 89 da Constituição Federal e vão conter a perspectiva dos arroubos de Bolsonaro. Cada vez mais, esse público do cercadinho,  diminui cada vez mais.

A camisa da seleção que foi sequestrada pelos bolsonaristas e que hoje temos vergonha de usar são lembranças como as comemorações do Sete de setembro. Apesar da data também ser um sequestro da direita, porque houveram guerras da independência pelo Brasil como na Bahia, não são estudados por causa da nossa longa raiz autoritária das elites.

O fiasco de hoje vai definir a postura do presidente amanhã. Não sou Nostradamus, mas prevejo 12 meses desses eventos para estragarem todos os feriados.

 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Sete de setembro. O que esperar?

Goethe disse certa vez que preferia a injustiça à desordem. Enfrentou uma fase depressiva diante da invasão Napoleônica a Weimar e mudou de ideia diante da Revolução Francesa. Surge o romance Die Wahlverwandschaften e talvez uma obra pouco conhecida, mas muito importante para mim, o livro Teoria das cores. Posteriormente foi aclamado pelos nazistas no segundo Reich que o abandoaram logo na consolidação do regime achando suas ideias muito humanistas demais. Goya foi outro que mudou seu pensamento. Era admirador de Napoleão e quando viu o sofrimento do povo na guerra de Espanha, mudou sua linguagem na pintura, tornando-se um ácido combativo dos ideais  de liberdade, começando com suas série de gravuras Los desastres da guerra evoluindo para as pinturas negras.

Parte da população, diante do derretimento do Presidente da República, percebe o buraco em que está metido mudando de ideia quanto sua opção eleitoral. Muitos desembarcaram tardiamente dessa nau sem rumo, mas na tentativa de conduzir esse barco chamado Brasil, Bolsonaro tenta sua cartada na manifestação de Sete de Setembro. Todas as investigações chegam a seus filhos, como a quebra de sigilo bancário do 01, até a CPI. Mas qual a radiografia dessa manifestação? Quem estará presente? Será que podemos viajar em paz? Diante desses questionamentos, vamos ao perfil de alguns participantes.

Velhos – Grupos de velhos saudosistas do golpe de 1964. Lunáticos que na sua infância passaram pela segunda guerra e tem apreço pelo nazismo e fascismo. Durante a vida tentaram influenciar o mais novos dizendo que antigamente é que era bom, mas não passam de água com açúcar.

Ruralistas – Grupo formado por defensores das armas que estão ganhando com o dólar alto e exportando carnes, pouco se importando com as condições do povo e querem saber apenas de seus umbigos. Angustiados que estão vendo a queda do presidente se aproximando e financiam todo e qualquer plano por mais criminoso e esdrúxulo que seja para perpetuar seus status quo.

Cristãos a favor de armas – Grupo sem fã-clube, mas que possuem grande adesão. Foram cooptados pela extrema-direita para seu projeto de poder, por pastores que pregam o ódio, preconceito, homofobia e intolerância de toda sorte. Uma massa de manobra que se deixar sai quebrando o que precisar. Ao contrário do que prega Jesus, são manipulados para a luta se precisar.

O tosco em política – Geralmente da camada mais rica do país, que odeia história, não se importa com estudos, pois terá seu emprego garantido quando crescer e prefere fazer dancinha de verde-amarelo para tirar uma selfie na multidão, sem saber exatamente o que está fazendo ali.

Conservadores – Aqueles que são influenciados por frases feitas, de que o comunismo vai se instalar no país. Monarquistas que querem a volta do regime escravocrata, Liberais que acham que o plano Guedes é perfeito e aqueles que são anti-PT e querem a intervenção militar e a volta do AI-5, mesmo sendo um crime.

É um grupo muito deprimente, possivelmente uma adesão não tão expressiva, principalmente sendo feriado, mas sendo defensores das armas, basta um para fazer um estrago. Por isso, o grupo grande da população que contribuiu para que Bolsonaro tomasse o poder, não podem agora desfrutar de lamentações. Devem contribuir na luta do coletivo.

Quanto a viajar, pelo sim pelo não, fiz uma programação da Netflix bem intensa.