quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Notinhas sobre o CD

Já estão começando a sair várias notinhas em jornais diários sobre o lançamento do CD André Barroso e banda - Invasão Octopus.

Lisa & Rô 22


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

06 perguntas para Ricardo Newton


1) Você sempre dá importância ao desenho como base para qualquer trabalho, mesmo que abstrato ou não figurativo. Um pintor precisaria (como existe em várias faculdades pelo mundo) de cadeiras de desenho por todos os períodos da faculdade e tentar continuar vida à fora. Por que esse conceito está se perdendo?

O grande pintor americano Andrew Wyeth dizia a que todo quadro figurativo para ser bom tem que, na estrutura da composição, funcionar como um abstrato bem resolvido em termos de dinâmica do espaço. Com certeza estudar as técnicas do desenho por um bom tempo nunca é demais; o conhecimento pode emergir à mente mesmo na execução de trabalhos completamente não figurativos. Eu diria que o estudo da composição clássica como ‘’âncora’’ do pensamento é que faz muita falta; realmente, não conheço muitos professores que façam isso, com certeza pelo fato que durante muito tempo não se deu a devida atenção a esse tema e, deste modo o time de ‘’experts’’ no assunto está meio desfalcado...

 2) O grande segredo da resolução das sombras na pintura dos grandes mestres como Edgar Cognat, foram suas influencias para seu trabalho?

Fundamento clássico da pintura; ‘’ Sombras simples, luz detalhada, sombras transparentes, luz empastada’’. Por incrível que pareça este ‘’beabá’’ é desconhecido por parte majoritária dos pintores atuais. E serve para se aplicar em qualquer estilo... Eu depois também acrescentei em relação à execução das sombras: ‘’ Na sombra se investe no mistério’’ e também: ‘’Na sombra, quanto mais se olha, menos se vê...’’

 3) Oswaldo Teixeira é um outro mestre a ser resgatado. O que se pode falar sobre o mestre?

Meu professor na juventude foi Edgar Cognat. Mas freqüentei muito a casa de Oswaldo Teixeira, pois era amigo de seus filhos. Formalmente não tive aulas com ele, mas em conversas aprendi muito, principalmente no que tange à resolução das cores nas figuras humanas e no empenho da construção das mesmas com solidez. Seu trabalho de belíssimos empastamentos também foi uma fonte de conhecimento


4) Nos seus quadros q mostram detalhes do nosso dia-a-dia, as luzes e cores estão presentes. Mesmo em situações como a noite, elas estão presentes. Podemos dizer que a técnica diz bastante sobre o artista ou a temática?

O meu professor Cognat citava uma frase: ‘’O estilo é o homem’’. Retrato a vida cotidiana urbana da zona sul por que aqui tenho vivido toda a existência observando o que se passa ao meu redor nas ruas, praias, bares... E abordo as relações psicológicas da interação dos urbanóides. A técnica, é claro, se torna fundamental para um pintor realista, por esse motivo, estudei os grandes pintores clássicos por muito tempo.


5) 40º é um quadro que gosto bastante que une tecnologia do relógio com o ambiente. Uma alegoria da figuração da paisagem dos tempos modernos. Você vê uma construção de um novo imaginário brasileiro com o seu foco de visão ou é apenas um ponto de vista?

O meu ponto de vista é bastante pessoal, creio eu. Dou meu recado com competência dentro do estilo que escolhi. Procuro executar uma obra original e, se consigo, sem dúvida estarei construindo um novo imaginário.


6) Quais os seus novos planos?


Estou pintando dois quadros de grandes formatos com temática futebolística que serão apresentados em uma galeria durante a Copa. Também vou fazer uma nova individual em setembro e, nesse evento, um amigo vai lançar um livro sobre o mesmo tema. Aguarde a surpresa...


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Frank Gehry, sempre surpreendendo

Sempre fui fã do trabalho de Frank Gehry. Acho até que muitos trabalhos de projetos de arquitetura que fiz, foi sempre pensando na estrutura de pensamento desconstrutivista de Ghery. Os projetos são todos muito interessantes como Museu Guggenheim Bilbao, Vitra Design Museum e o engenhoso Casa Dançante, na República Checa. Desta vez, depois de 10 anos de trabalho, está finalizado o Biomuseo do Panamá. Localizado na entrada do Canal do Panamá, o Biomuseo tem vista panorâmica sobre o mar. Reparem nos painéis ondulares e assimétricos, assim como as cores vivas do trabalho.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Promoção quero CD de André Barroso e banda - Invasão Octopus e O Divã Intergalactico


Quer ganhar 02 CDs? Um do André Barroso e outro do O Divã?
É fácil! Basta você:

1. Curtir a fan page do André Barroso e banda - https://www.facebook.com/andrebarrosobanda

2. Compartilhar em modo público a fan page

3. Curtir e dizer neste post "Quero Participar"


4. Vocês podem também Curtir a fan page do O Divã Intergaláctico - https://www.facebook.com/bandadivaintergalactico

Lisa & Rô 20


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

06 perguntas para Carlos Contente



1) Um trabalho muito conhecido seu são os mini-auto-retratos. Eles estão presentes em muitos trabalhos hoje em dia. A idéia começou com algum humor ou foi intencional?

O auto-retrato surgiu em 2002 de uma simplificação. Isto era uma coisa que eu gostava de pintar e tinha facilidade. Sim, "eu" é um dos meus assuntos favoritos, mas o tema do meu trabalho de repetição de auto retrato é a ilusão do ego.Entre 2003 e 2005 foi a época de maior empolgação de pintar/ carimbar os egos pela cidade. Eles ficavam lá dialogando, interferindo no caminho das pessoas.Com o tempo,desapareceram. Humor e intenção não são contraditórios. Meu humor tem uma intenção.

2) A prática das histórias em quadrinhos poderia levar seu trabalho para uma outra esfera. No entanto o stencil e o grafite foram determinantes no seu trabalho final. Quais são suas influencias?

Pinky &Cérebro, CasteloRá Ti Bum, Tele aula as 5 da manhã, Angeli&Laerte, Asterix&Obelix, Love and Rockets, Maurício de Souza, Manet, Toulouse-Lautrec, Malevich, Mondrian, Picasso, Jenny Holzer, Keith Haring, Banksy, Escif, Ricardo Basbaum, Escola de Patafísica, Rádio MEC (RJ), facebook , Silo, pacifismo, novo humanismo, consenso, democracia real , Batman Pobre, minha mãe, meus amigos, meu pai e todos os meus professores.

3) Você participou da bienal de artes de La Paz, com o tema Latidos urbanos. Um tema coincidente na sua proposta. Como foi o foco do trabalho, tendo artistas participantes como Karsten Konrad, Betsabeé Romero e Ramiro Cucaracha?

Só conheci estes artistas quando já estava lá, com tudo montado. A Betsabée é muito simpática e põe um visual exótico, meio matrona mexicana, o que deve agradar a muitos curadores.


O meu trabalho se chamava "La Creación" e se inspirava no livro "PopolVuh" que narra o mito da criação dos povos Quiché, nativos daqui da América do Sul.  Rabisquei uma cosmogonia de Contente®pelasparedes de uma sala em forma de caverna, no Museu Tambo Quiquincho saturando tudo de informação.Colagens, desenhos e textos `a grafite, rasuras, tinta spray etc.


4) Ultimamente tem alguma produção urbana no Brasil como foi feita em Bangkok?

Não. Eu sou muito introspectivo agora.Meus amigos todos reclamam que eu sumi.

5) O que te interessa na produção nacional hoje em dia?

Eu.

6) Quais os seus novos planos?

Construir a Democracia Real.

Oupelomenos:

Erradicar a concentração de riquezas e os monopólios de todo tipo.

Desestimular a produção de bens de luxo ou de alto valor agregado.

Criminalizar a especulação financeira.

Erradicar o comércio de educação, saúde e a especulação imobiliária.

Devolver a terra roubada às comunidades indígenas.

Parar a indústria bélica.

Encher a indústria automobilística de impostos altíssimos.

Exigir transporte público gratuito e de qualidade.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Novo CD André Barroso e banda

Saiu o novo CD André Barroso e banda intitulado Invasão Octopus pela Astronauta Discos/Warner. Após o CD de estreia – lançado em 2010 também pelo selo Astronauta e ainda em catálogo – o multiartista Andre Barroso (que também desenha, faz design gráfico, pinta e é autor de livros infantis) chega com ‘Invasão Octopus’, o segundo CD. A bolachinha traz participações super especiais, como as cantoras Luciana Pestano e Tatiana Dauster; o gaitista Oswaldo Coyote; o flautista André Bala-Bala; os rappers Gilber T e De Leve, além de Gustavo Borner e Juba Machado.

“Este álbum me pareceu mais complexo, e ao mesmo tempo mais profissional, em produção e conteúdo. Um CD orgânico e com canções mais harmônicas, com menos solos e mais voltadas à própria música. A direção artística de Leonardo Rivera deu o conteúdo para o trabalho dos produtores das músicas e os convidados”, explicou André – que comentou as faixas.

A primeira canção, Objeto Obscuro, vem na linha da faixa que abre o primeiro CD. “É forte como Musa do Kaos, traz solos de teclados e indica ser o carro chefe do disco. Convidamos o músico Gustavo Borner, especialista em canções swingadas, para dar corpo ao trabalho. Existe um coro de vozes que era um sonho meu e que foi essencial para encorpar a música”. Em Nem Tentar (Quem sabe isso dá certo?) impera o lado romântico e baladeiro.“Tinha o riff que, acoplado à letra da maravilhosa Renata Boclin, virou uma ótima balada”.

A faixa três é Imenso, obra composta por Suely Mesquita e Zélia Duncan, totalmente refeita e com vocal de Tatiana Dauster. “Um toque de mestre também foi a flauta de André Bala-Bala, ex-integrante do Rio Maracatu”, disse Barroso. “A quarta música é Com Você Aqui, outra acústica, mas com um formato folk emoldurado pela gaita de Oswaldo Coyote. A letra ficou a cargo do Pedro Lago, poeta e escritor, neto do Mário Lago, que teve sua primeira experiência com letras neste trabalho. A voz principal é da gaúcha Luciana Pestano, a Tigra”.

Em Que Você Está Pensando? é a quinta do CD, mas a segunda parceria com Gilber T. “Tudo começa com um riff e Gilber chega encorpando bem o trabalho. Sempre tive a vontade de colocar um rap em uma música mais forte. Chamamos o De Leve para a missão. A música será a abertura dos shows”, explicou o artista.

Já em Canto Pra Você a letra de Renata Boclin surgiu após André pedir a ela que escrevesse sobre amores subnotados. “Com a ajuda do mestre Marcos Godoy e o toque dos metais de Pedro Selector, a música ficou alternativa e moderna”, imagina. A sétima música é o tema instrumental Primavera Árabe, onde André sugere – em parceria com Bruno Marcus -- as revoltas árabes, antes dos BlackBlocs no Brasil. “Atmosfera anos 80, digital, agradável, mas com marcas das revoltas ao fundo”, sinaliza.

Remeleixo, a faixa oito, é tropical e orgânica. “A faixa vai apresentando seu clímax com o solo de guitarra e a percussão de TataOgan, que chega preenchendo a conclusão da canção”, declara ele. Já na nona canção, Fala pra Mim, o clima pesa. “Questiona as desvalias que se fazem notar nos tempos modernos, mas  que acontecem desde a Década de X”, justifica o artista.

Fechando o álbum a faixa Correntes imprime o universo hard rock. “Com a voz de Jean Oliveira, que esteve na última formação do show. Toda força da voz, inspirado em Deep Purple com Korn”, finaliza.

Lisa & Rô 19