quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Dedo podre


Muitas vezes vamos levando a vida com o famoso “Deboísmo”. A vida vai rolando na sua frente e se existem atos machistas, misógino, racista ou de intolerância religiosa, você passa sem te atingir. No nosso mundo atual, isso não é mais possível. O famoso Deixa-pra-láísmo brasileiro, que transcende corporações, não tem mais vez. É uma espécie de autoindulgência congênita. Nossa formação urbana, foi sempre muito tranquila, com o dominante impondo com a força seus ideais e a população atendendo, mesmo triste. Muito diferente das veias abertas da América latina, com um passado de lutas e derramamento de sangue. O silêncio não é omissão para muitos. Amigos estrangeiros que estão retornando ao país, que no passado elogiavam a calorosa recepção dos brasileiros, já demonstram surpresa ao ver mais caras fechadas nas ruas.
Mandatários que se usam do lema: “Porrada, bomba e tiro” a esmo, com demonstrações claras de ausência de empatia com as populações mais vulneráveis, fez crescer e tirar a máscara daqueles que gostam desse estado de violência. Nazistas e fascistas estão subindo a voz sem medo. Não precisa ir ao extremo. Exemplos estão aparecendo a cada dia com a liberação das armas, a relação das milícias com o poder e uma dinâmica do uso da força, mesmo estando errado ou muito errado. Até pequenos dados como um profissional liberal que cobra menos para não dar recibo, que não se considera um sonegador.
Estamos concedendo muito deixa pra lá. O governador que gosta de ostentar de ser um exterminador do futuro, se exibindo com armas e dando declarações como: “atirar é igual andar de bicicleta”, não se pronuncia, que seria o mínimo em casos de fatalidade e comoção nacional, e não se importa, como no caso do assassinato da menina Ágatha. Não seria surpresa para ninguém as suas atitudes de assassinato em massa, pois foi falado suas intenções nas eleições.  Agora, estamos colhendo violência. Essa indignação popular retida para dentro de cada um não pode se acumular, com risco de explodir. E isso pode acontecer a qualquer momento. Não existe mais espaço para um comodismo conveniente. É cumplicidade.
O que dizer da histórica rapinagem do país pela sua elite? E foi pelo lema “tudo pelo dinheiro”, que chegamos ao ponto de estarmos no centro das atenções por causa da derrubada desenfreada da Amazônia. O que na época, o governo estava “Deboista” em relação a isso, achando que teria apoio popular, criou um colapso de proporções gigantescas. Matança de índios, derrubada ilegal de árvores, garimpo sem lei, envenenamento dos rios e queimada descontrolada é que mais vemos. E acham que está tudo certo. Em termos de diplomacia mundial, para defender o indefensável, arranjou briga com meio mundo. Agora quer discursar para a ONU, defendendo suas ações, falando que não é contra a natureza. O país já foi proibido de discursar na plenária do clima. O ministro do meio ambiente já teve sua fala interrompida por manifestantes.
Vamos acompanhar as decisões internacionais em relação ao Brasil, promovida pelo atual governo. O mundo se mostra cansado da tomada de decisões a base da violência. A resposta das urnas em relação a Benjamin Netanyahu é um sinal muito bom. A voz de centro-esquerda está ativa no país. Trump, outro problema mundial, que incentivou a eleição do atual governo Bolsonaro, talvez não se reeleja. A menos que consiga eleger um novo vilão para combater nesse meio tempo e insuflar novamente o nacionalismo americano. A Marvel já elegeu. O próximo bandido é brasileiro. Depois dos americanos colocarem, no cinema, vilões estrangeiros como alemães, russos, japonese e árabes em geral, teremos possivelmente outro eleito. Um venezuelano ou brasileiro. Que fase...
Quando teremos a nação dizendo não aos seus rapinadores? O longo hábito de descrença, nos impõe indisposição para conclusões. O certo é que não há mais espaço entre ser bobo e ser cínico.


Diante do Amanhã


O novo single de André Barroso e banda já tá disponível nas plataformas digitais! Se joga! DIANTE DO AMANHÃ! 🎶

http://www.tratore.com.br/cd.asp?id=7899989983113
Deezer: http://www.deezer.com/album/112146922
Spotify: http://open.spotify.com/album/51CaWcyTyESVa6UxlmAgFB

‘André Barroso & Banda’ lança Diante do Amanhã
Com produção de Gilber T novo single é lançado

O cantor, compositor e artista plástico André Barroso e sua banda chegam dia 27 de setembro às plataformas digitais e ao Youtube com o single e o videoclipe da música Diante do Amanhã.
Produzida por Gilber T, mixada e gravada no estúdio Tomba por Bruno Marcus, Diante do Amanhã é pop, envolvente, dançante e marcante. A música fala sobre os desafios que enfrentamos diariamente para resolver o depois. Sejam resoluções pessoais, mudanças internas, problemas no trabalho, desconfortos com parentes, amigos ou relacionamentos. Esse enfrentamento deve ser vivido com coragem, mudança interior e perdão.
O vídeo é fotografado e dirigido por Deirdre Camacho, traz a atriz Cássia Pinheiro como participação especial. Mostra o artista interpretando a canção. Gravado em junho de 2019, utiliza a obra plástica do próprio André, Arqueologia dos Afetos por Niterói, como pano de fundo. O grafitti está na entrada do túnel Charitas Cafubá, em Niterói (RJ).

O ARTISTA
Instrumentista desde pequeno André participou de corais (como o do Centro Educacional de Niterói, dirigido pelo maestro Ermano Soares de Sá), integrou as bandas Thebanda, Só Froid Explica e Blazak!, teve aulas de guitarra e violão com diversos músicos – entre eles Alex Magno (ex-Stress), Alex Martinho, Marcos Godoy e Mike Stern – e também se tornou designer gráfico, chargista, quadrinista, diagramador, jornalista e artista plástico. Sua vocação multimídia o levou a desenvolver também a trajetória como músico, compositor e vocalista.
Depois de lançar o primeiro CD de sua carreira, em 2009 manteve a rotina de shows em circuito alternativo do Rio. Invasão Octopus foi o segundo álbum, de 2012, já com as participações do rapper De Leve, da cantora gaúcha Luciana Pestano e da carioca Tatiana Dauster, entre outros.  Além destes trabalhos, André Barroso também lançou os singles Reluz (regravação do sucesso de Marcos Sabino) e as autorais A Curva, Somente Eu e Tente Entender. Em breve, o artista estará lançando, pela Universal Music, seu catálogo, chamado André Barroso 10 anos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Tancretização


Nunca na história vimos tantos representantes do governo, além do mandatário maior, irem ao hospital em um período tão pequeno. O próprio presidente já esteve mais de uma vez. Com a decisão de tudo ter informação fechada, ou seja, nada é claro e transparente, sempre paira dúvidas sobre o que está acontecendo. E esse subterfúgio, tem dois gumes. Uma é provocar o sentimento alheio de pena e comoção coletiva, mas por outro lado, a verdade pode demorar, mas sempre chega. E a todo momento estamos envolvidos com esses problemas de saúde do presidente, sem realmente saber o que está acontecendo.
Lembro bem quando na eleição indireta do país, tivemos Tancredo X Maluf. Tancredo conseguiu arregimentar esquerda, centro e parte da direita em sua indicação para presidência da república. Ele não era bem visto por algumas posições que poderiam atrapalhar os rumos da corrupção daquela época. Entrou no hospital para uma cirurgia e de um erro de diagnóstico de apendicite supurada e uma operação de emergência desnecessária, saiu da vida para entrar na história. Não tomou posse e quem assumiu a presidência foi seu vice, que era a pessoa mais aceita pela direita militar.
Naquela época, houve um espetáculo na imprensa recheado por uma sucessão de atos médicos que provocaram danos ao paciente. Muito se falou na época em assassinato premeditado e que poucos sabiam do planejamento. O final da história é que com o desgaste do regime militar, era necessário um governo civil, mas que não fosse tão a esquerda. E conseguiram. Foi obra do destino? Ainda há lacunas: ninguém foi responsabilizado, nada foi transparente e paira o silêncio em torno do caso. No caso atual, tudo sempre paira na suposta facada e os supostos tratamentos, sempre com oncologistas. E para barrar todos os problemas que o governo vem causando ao Brasil, uma saída é imprescindível para todas as classes sociais: A queda de Bolsonaro. Mas isso seria possível como? Impeachment. Mas com o pouco tempo de governo, teria que ter eleições novamente e nesse momento Haddad ganharia sem dúvidas, e isso a direita não quer. Poderia ter uma renúncia, mas ele não se dispõe, principalmente com os filhos sendo alvo de diversos inquéritos. Domar o presidente? Já demonstrou que não tem menor habilidade política para isso. Qual outra saída? Ou deixar o país apodrecer e aguardar o tempo necessário ou Tancretizar ele.
Tenho ouvido essa expressão. A espetacularização em relação a saúde sempre comove as pessoas. E a manipulação também pode direcionar essa comoção. Hitler na eleição, também levou um tiro em campanha, que potencializou sua ascensão ao poder. A suposta facada interminável, é sempre mostrada sendo tratada com oncologistas e seus tratamentos regulares. Com isso, não sabemos inclusive a gravidade de seu estado clínico. Tudo envolto a brumas ou véus, para deixar esse mistério e discussões em torno de sua saúde. Não é correto ficarmos especulando sem informações ou desejando sua piora. O desejo deve ser de impugnação com saúde plena. Nenhum desejo de morte deve ser alimentado em tempo algum.
As derrubadas de governo que se utilizam de meios torpes, mentiras e força, sempre vêm acompanhada de uma preocupação em relação ao público em geral. Este sim tem o poder para derrubar governos se fosse insuflado. Nada pode detê-lo. Mas nosso DNA de país golpista está inscrito até na testa. Foram 8 contando com a derrubada de Dilma. Todas famosas como desde a Noite da agonia, de Pedro I, passando pela Revolução de 1930 de Vargas, até o Golpe de 1964. Algumas outras derrubadas não são computadas ´por historiadores como o movimento de 11 de novembro, onde o Marchal Lott golpeou Carlos Luz e Café Filho.
A despeito da teoria do biologista russo Lisenko, de 1948, dizendo que características adquiridas eram transferidas por geração, temos nesse quadro, nosso DNA golpista que usa do subterfúgio que for mais conveniente para a sustentação no poder. Aguardemos os próximos capítulos.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ah, a Bienal

Nunca vi uma Bienal tão cheia e aposto que você também não. Esta foi a minha segunda Bienal que vou como autor. Na primeira, lancei um livro infantil, por uma editora de pequeno porte, em um dia de semana. Desta vez, participei de uma coletiva de artistas, por uma grande editora, em um sábado. Poucos brasileiros podem descrever essa sensação. Primeiro, chegar ao estande em um tsunami de pessoas foi uma missão incrível, sem me utilizar de artifícios com snorkel ou pé de pato. Logo depois de um tempo, ver vários transeuntes passando e tirando fotos, sem ao menos saberem direito quem eram os fotografados.
Fora as grandes estrelas, muitos lançamentos foram importantes, assim como sua pluralidade de temáticas. Participei do livro em homenagem ao grande homenageado deste ano; Ziraldo. Com muita honra, fiz parte do livro Ao mestre com carinho –Ziraldo 85 no traço de 85 talentosos cartunistas (entre eles, este que vos fala, Aroeira, Chico Caruso, Dálcio, Ertahl, Glen Batoca, Ique, Maurício de Souza, Mig e Quinho), editado pelo dedicado e generoso Edra, pela editora Melhoramentos. Uma edição luxuosa e muito bem diagramada. Tenho que elogiar a coordenação no dia, com muita eficiência de Carolina Cruz. Foi bom estar com amigos de profissão novamente, já que as exposições de humor que reuniam muitos artistas estão rareando.
Foi a Bienal mais importante dos últimos tempos. No entanto, devemos falar sobre dois pontos importantes, que saltaram aos olhos. Esse recorde de público é lindo de se ver, mesmo impedindo uma boa visitação, porém contrasta com uma realidade do nosso país continental. Como um país com carências educacionais e tendo um livro lido por ano/pessoa ter esse sucesso? Não há um aspecto da sua vida particular ou da vida institucional do país que não esteja, de uma forma ou de outra, ligado a uma leitura. Porém, muitas pessoas acreditam que a Terra é plana.  Algo que bastaria ler as mais importantes informações, pelos mais importantes especialistas. Tenho uma teoria. O preço oferecido e o acesso aos autores foram as minhas escolhas. Do lado de fora do pavilhão, dava para ouvir os gritos de jovens pelo seu escritor youtuber preferido. Parecia o fenômeno Beatles. Essa espetacularização é importante para a aproximação do leitor e futuros leitores. E como tinha youtuber. Não é negativo. Levando ao caminho da leitura, está fazendo um papel extraordinário.
Para todos os efeitos, os shows levam a leitura. Se houver necessidade de leitura em PDF, alguns estandes ofereciam o melhor para esse leitor, apesar de sempre preferir o papel nas mãos. Não critiquem, mas o cheiro de livro novo é a primeira imersão desse leitor. A nota mais que negativa, é mais uma vez, a tentativa dos governos em impor suas vontades e marcar a edição, com a marca do pilot da censura, transformando em batalha judicial, algo que teimam em impor. Censura a obra artística é inadmissível. A justificativa a justiça, foram por duas obras. Uma, “As gêmeas marotas”, do holandês Dick Bruna, para o público adulto nem estava na Bienal. A foto anexada no pedido da prefeitura, tem inclusive, o preço em Euros. Uma tentativa se utilizando de inverdade para justificar o fim. A outra, uma obra da Marvel, que teve o marketing inverso, foi instantaneamente esgotada. E para aqueles que não acham importante a influência dos tais youtubers, Felipe Neto teve papel importante comprando as edições e distribuindo gratuitamente. Não é novidade esta edição, foi publicada em 2010 e já tivemos o casamento do mutante Estrela Polar e seu namorado.
Não é tarde para lembrarmos, a queima de livros feitas por Hitler e o partido Nazista em 1933. Isso para lembrar de fatos mais recentes da história. Os livros escritos por intelectuais contrários ao regime, foram queimados em praça pública como parte do programa de propaganda de Goebbels, chamando de arte degenerada, para apenas convencer a população da necessidade de acabar com a cultura e movimentos artísticos contrários a suas idéias.
Uma normalização do absurdo, da falta de educação, do extremismo, do atraso. Isso tudo dá para se conter. Basta um livro. A pena continua mais e que a espada.

Ecos da Bienal do Livro





Ocupa #3 da Galeria Urbana



Apresentação dos trabalhos de arte visual de André Barroso em imagens projetadas nas paredes do entorno da Galeria Urbana

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Isso que está aí, talkei?


E pensar que o homem de Neandertal tinha uma caixa craniana maior que a nossa, e possivelmente, um cérebro mais desenvolvido. Perdeu para nós, menos evoluídos, mais fracos, mas tínhamos um diferencial: A linguagem. E podemos nos vangloriar dessa vantagem evolutiva tanto para bem quanto para o mal. Vangloriar para o mal, eu digo, quando aqueles ideais de homofobia, misoginia, preconceito, belicismo e tudo que estamos vendo nos dias atuais, estão em voga, ganhando de todos os ideais de igualdade e fraternidade. 
Cada dia é um stress de inabilidades e maldades contra a população sem resolver nada e já estão falando em eleição de 2022. A um mês atrás, os governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram um memorando, para entregar bilionárias obras de infraestrutura do país a construtoras americanas. O acordo foi possível porque a Lavajato destruiu as empreiteiras brasileiras, que chegaram a ser as mais avançadas e competitivas do mundo, e agora o Brasil abre as portas para empresas como a Halliburton (que foi administrada pelo vice-presidente americano, Dick Cheney, entre 1995 e 2000) e suas subsidiárias, que são consideradas as mais corruptas do planeta. Lembram-se da guerra do Iraque? Existia a especulação de haver armas de destruição em massa e por isso a idéia de intervenção no país. Não havia nada, mas mesmo assim, invadiram. Acabaram com o país. Roubaram o petróleo e tem todo domínio, mataram e humilharam. Com o país destruído, quem foi reconstruir? Justamente. Só que aqui, não precisou invadir...
O Neandertal era mais preparado para dominar o planeta, pois além do crânio maior, tinha enormes músculos, ossos mais fortes e grandes ombros. Mas não falava. Será que se evoluíssemos dele, teríamos outro futuro? Como explicar um líder americano falar uma frase para o nosso presidente, como: "a cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e, hoje em dia, não tem esse problema em seu país”. Como isso pode ser exaltado pelos dois líderes? Isso era exaltado por Hitler. E como temos um mundo exaltando ideias parecidas? Por que se assemelham com as idéias de quem apoia. Não é retórica, é projeto político de verdade.
Especula-se que o cérebro atrapalhou a evolução do Neandertal. Mas será que estamos usando o nosso direito? Sempre condenamos o fascismo. Sou tolerante com muita coisa, menos com fascismo. Principalmente porque o fascismo, diferente de outras correntes da extrema-direita é o racismo e a discriminação e vontade de eliminar quem faz parte de uma minoria. Mas cada vez mais, vemos essas ideias defendidas a luz do dia, sem medo de ter um dedo apontado para ele. Ao ponto de agora até invadir o palco para bater ou atrapalhar artistas. Um processo inclui mentiras espalhadas para viabilizar conflito.
O filho do Neandertal tinha uma gestação maior que a nossa, mas nascia como outros mamíferos, pronto e andando para sobreviver. Será que isso mudaria nossa forma de agir nos dias atuais?  Sem a linguagem teríamos dado mais certo? Não poderíamos mentir, mas também não teríamos como gritar pelos nossos direitos. Mas como não gritamos diante das bases da nossa economia competitiva sendo demolidas? O mercado interno sendo destruído, a base industrial indo à falência, a ciência é negada, a universidade sendo sucateada, a cultura sofrendo censura e deteriorando, entre outros setores. Uma derrota preparada pela Lavajato para esse desmonte. O maior sucesso dos EUA está aqui, sem precisar de guerra. Está completamente submetido economicamente, politicamente aos interesses dos EUA.
O homem de Neandertal era tão mais evoluído que não precisava da linguagem, mas foi um fracasso social. A linguagem é responsável para nos organizar, pensar, transmitir informações e mentir. Literalmente o Neandertal não disse a que vinha. Enquanto isso, ficaram os nazistas, mimados e tagarelas.



Dezessete cartunistas homenageiam Ziraldo na Bienal do Livro Rio


Dezessete cartunistas homenageiam Ziraldo na Bienal do Livro Rio, sábado, dia 7, às 15h30, no estande da Melhoramentos
Grupo faz parte dos 85 caricaturistas que estão reunidos na obra “Ao Mestre com Carinho – Ziraldo 85 no traço de 85 talentosos cartunistas

Se Ziraldo não vai à Bienal, a Bienal vai à Ziraldo. Nesta pegada, desde o começo da XIX Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que vai até o dia 08 de setembro, a editora Melhoramentos tem levado aos visitantes do evento um pouco da riqueza de Ziraldo e seus personagens. Ziraldo não foi à Bienal, mas autografou vários de seus livros para seus queridos fãs. Ele também gravou vídeo especial, ao lado de Mauricio de Sousa e outros amigos, que pode ser visto em “looping” no estande da editora. Agora, a novidade vem através de seu amigo e conterrâneo Edra. Edra leva à Bienal dezessete dos 85 cartunistas que homenagearam o mestre na obra “Ao Mestre com carinho – Ziraldo no traço de 85 talentosos cartunistas”.   
Publicado pela Editora Melhoramentos, Ao Mestre com Carinho reúne, nas suas 192 páginas, um registro ilustrado por caricaturas de 85 talentosos cartunistas, escolhidos a dedo, que recriam fatos da vida e obra do multifacetado Ziraldo.
A segunda parte deste trabalho notável foi trazer uma biografia com dados, datas, fotos, desenhos e particularidades da vida e da obra de Ziraldo, que adorou o trabalho e abriu seus arquivos para complementar a obra.
O resultado foi um livro-homenagem que teve ainda a participação dos irmãos de Ziraldo, Zélio e Geraldinho, com a arte da capa e prefácio do livro, texto de apresentação do cartunista/jornalista JAL, Presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil e na contracapa, uma mensagem do Jô Soares ao amigo de longa data.

Edra reúne no sábado, 7, às 15h30 os seguintes parceiros:  Afonso Carlos; Alan Souto Maior; Alecrim; Amarildo; André Barroso; Aroeira; Edra; Erthal; Fábio Coutinho; Ferreth; Glen Batoca; Hippertt; Ique; Liberati; Mauro Miranda; Mig; Mônica Fuchshuber.

Cada traço dos cartunistas convidados desta obra manifesta admiração e carinho pelo mestre Ziraldo, apresentando desenhos dos mais variados estilos e técnicas, entre eles a participação especial de Mauricio de Sousa. Veja abaixo lista completa:

Cartunistas participantes:
Abel Costa, Afonso Carlos, Alan Souto Maior, Alecrim, Alisson Afonso, Alpino, Amarildo, Amorim, André Barroso, André Camargo, Ariel, Aroeira, Baptistão, Bira Dantas, Biratan, Brito, Camaleão, Camilo Riani, Cerino, Chico Caruso, Cláudia Kfouri, Cláudio Aleixo, Cláudio Duarte, Cláudio Teixeira, Dálcio Machado, Edra, Enderson Santos, Erthal, Evandro Rocha, Fábio Coutinho, Fernandes, Ferreth, Fraga, Genin, Gervásio, Glen Batoca, Guedes, Hippertt, Humberto Pessoa, Ique, Ivo Favero, Izânio, J.Bosco, J.Fontinele, Jack, Jal, Jindelt, João Bento, Jorge Braga, Jorge Inácio, Leite, Lézio Jr., Liberati, Lucas Leibholz, Manga, Mário Alberto, Maurício de Sousa, Mauro Miranda, Mello, Mig, Miller Almeida, Moisés, Mônica Fuchshuber, Mônico Reis, Nei Lima, Paulo Branco, Paulo Caruso, Quinho, Rice, Rossi, Rui Miranda, Santiagu, Sérgio Gomes, Seri, Sid, Simch, Stegun, Suélen Becker, Thiago Lucas, Toscano, Turcios, Ulisses, Veronezi, Willian Medeiros e Xavier.