quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Desenho de inseto


Vida tosca 04


as voltas de 20.000 léguas submarinas

No fim de semana passada, assisti a peça 20.000 léguas submarinas. Lembro-me de quando era criança, ter visto o filme da Disney, com Kirk Douglas sendo o Personagem Ned Leland e Peter Lorre como Counsellor (do qual meu amigo Augusto Madeira, fez com brilhantismo) e ainda, anteriormente, ter lido o livro de Júlio Verne. Na história, quando o capitão Nemo acolhe os navegantes, descobrem uma figura interessante. Se trata de um gênio, mas o professor Pierre Aronnax quer saber ma
is. Porque aquele homem se isolar do mundo? Descobre uma grande amargura com tudo, se retrai em um mundo só seu, abaixo do mar, longe de tudo e de todos. Já no final de 1800, Verne já antecipa as angústias de um mundo em franca modernização e suas mazelas aparentes. Parte da culpa de um stress contínuo que o ser humano experimenta nos dias de hoje, dão uma dose modernista do conto. Quem não se entristesse com as greves? A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. É legítimo! É considerada uma arma essencial na luta de classe! Nós somos massa de manobra e amenizamos os transtornos tentando encontrar opções para dar continuidade na vida. Porém, você vê notícias de subtração de recém-nascidos, crescimento do ódio por credo pelo mundo, problemaos de não vazão do trânsito...ficamos reféns dessa modernidade. Quem nunca ouviu a frase: Queria sumir do mundo! Fugir para uma ilha deserta!? Essas sensações foram experimentadas por Júlio Verne. Nemo significa "ninguém" em latim. Pouco se sabe a seu respeito. Sabe-se que ele provavelmente perdeu sua mulher e filhos e que isso teria dado origem à sua frustração com a sociedade. No fim, ele morre com suas próprias tensões achando que o isolamento seria a saída e acabou sendo seu fim. Podemos fazer um paralelo, não deixando que essas mazelas nos tirem do nosso caminho, mas aprender com essas pequenezas. Até porque, pensamos que o capitão Nemo morre por esse motivo, mas capitão Nemo é provavelmente o principe Dakkar, que teve sua família morta no seu país, que era a Índia, segundo um outro livro de Julio Verne, A Ilha Misteriosa. Neste livro, Nemo estava escondido nesta ilha o tempo todo e ajudava os nativos em sua sobrevivência. Acaba desfrutando da vida com suas aventuras e falece já idoso....

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Exposiação Passarinho na gaiola não canta, lamenta

A exposição intinerante, do qual faço parte, agora está em São Paulo e tem esse cartaz maravilhoso do mestre Laerte. Mais informaçõesno site.

Vida Tosca 01


Moonwalker

"A razão da eterna evolução do universo é que todas as coisas se movimentam em perfeita ordem." Penso que a frase de M. Okada, não corresponde a conquista do espaço. Com a morte de Neil Armstrong, mais um capítulo da conquista do espaço se vai. É melhor pensar que a matéria no universo tem mais a ver com a política envolvida na corrida espacial, do que qualquer outra coisa. Tudo foi impulsionado pela guerra fria. A Guerra Fria teve início logo após a Segunda Guerra Mundial, c
om os Estados Unidos e a União Soviética disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo. Já se foi Gagarin, primeiro homem a orbitar a terra. Tudo ficou para trás, depois da queda dos países socialistas. Tudo parou. A competição pela hegemonia era tão forte, que existe uma teoria de que o homem não pisou na lua no dia 16 de julho de 1969, às 13 horas e 32 minutos. Tudo baseado no material apresentado, como 4 direções diferentes de sombras nas fotos (indicaria uso de uma iluminação artificial), foto do tamanho real da Terra vista da Lua (teria sido manipulada em laboratório) e a foto da bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, num local onde não há atmosfera. Muito do que foi utilizado nas missões espaciais, hoje são realidades no dia-a-dia, e talvez tenha sido um dos melhores legados para a humanidade, em termos sociais, pois, os benefícios práticos derivados de décadas de pesquisa tecnológica aeronáutica, investigações científicas na Terra e no espaço e voos espaciais bem-sucedidos tiveram imensa repercussão no mundo moderno. Podemos ver uma lista imensa, entre elas: Painéis para captação de energia solar, Trajes de natação para competição, Pistas de decolagem, GPS, Material digital, Flanelas e até água....e sem falar que falamos por meio de celulares, desenvolvidos com tecnologia da corrida espacial. Hoje, estamos olhando novamente para o futuro, com a idéia da conquista de marte. Sinceramente com o cancelamento de fundos para NASA por parte do Governo Americano, duvido que seja possivel uma missão em 2030. Teriamos que desenvolver uma maneira de viagens bem mais rápidas que o que temos de momento. A Nanotecnologia será muito importante nesse aspecto na minha opinião. Mas, tenho ouvido falar, que existem empresários já interessados na empreitada. Da corrida espacial para a corrida financeira. O capitalismo financeiro está cada vez mais interessados nas conquistas humanas, para depois dividir no cartão em 5 vezes com juros. Ir para o espaço agora, só através de agencias de turismo. O capitalismo "romantico" se foi, assim como essas figuras iconicas. Já se foi o Michael Jackson e agora Neil Armstrong. Estamos ficando sem Moonwalkers.