terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sunset

De fato adoro música! Ela está presente no meu dia-a-dia. Sempre dando inspiração para os outros, sendo postado no
facebook, seja colocando como pano de fundo enquanto trabalho, seja me aumentando minha musicoteca ou seja me dando
paz quando dirijo no transito caótico do Rio de Janeiro. E não consegui para apenas na admiração. Tive que entrar
a fundo nisso. Fiz Coral por 6 anos seguidos, comecei a aprender a tocar violão cedo e passei por experiências
como tocar em uma banda do colégio que alçou voos primários (mas poderia ter ido mais longe) e logo depois tocar
na noite e com outros músicos. Sempre com idas e vindas, iniciei novamente a experiência de tocar com banda criando
a Só Freud explica e Balzak! Logo após as iniciativas, entrei na carreira solo com um CD gravado e outro por vir.
Esse preâmbulo é para falar do interesse grande pela música e os shows. Minhas lembranças afetivas são excelentes. No
meu ponto de vista. Lembro na adolescência de shows da Cor do Som e Roupa Nova no La Salle e Shows reunindo bandas
alternativas como Lagoa 66 e Alma de Borracha por Eládio Sandoval. Teve o histórico show da Fluminense FM que reuniu
toda a Nata dos anos 80 tocando duas músicas cada. Nesse show estava reunido entre outros Malu Viana, Água Brava,
Os Miquinhos amestrados, 14 bis, Roupa Nova com Steve Hacket, Blitz, Lobão e os Ronaldos, Paralamas do Sucesso, Celso Blues Boy,
Kid Abelha...tudo numa mesma noite. Teve o show na Lagoa com mais gente dos anos 80, como Stress, Kongo, Doutor Silvana e
Cláudio Zoli. Fora os shows no Circo Voador do Tim Maia e Jorge Ben Jor. Entre os shows internacionais, posso destacar o Sting, o primeiro show do Deep Purple no Maracanãzinho,
Jamiroquai, Black Sabbath com Dio no Canecão, Gleen Hughes no Circo Voador, Ian Gillan no Aeroanta em São Paulo, Eric
Clapton, U2, A-ha e Pearl Jam na Apoteose, Men at Work no jornal O Dia, Rush e Rolling Stones no Maracanã e John McLaughlin no Teatro Municipal. Entre os Festivais, lembro de shows
do Living Colours e do Plant e Page emocionados com a platéia. Com certeza tem uma centena de shows qu no momento me fogem
a lembrança. Mas em termos de festivais, o Rock in Rio me parece uma tônica. O show principal era o mais cogitado na
primeira edição. Você tinha um line up de tirar o fôlego. Imagine ver numa noite Whitesnake, Iron Maiden e Queen?
Sendo o Whitesnake lançando Slide it in e Iron Maiden Aces High? Shows memoráveis. No segundo, no Maracanã, lembro de ir
ver apenas o Guns'n Rose. Nem lembro do Line up direito. Minto. Lembro de um show cansativo do Billy Idol que estava de
perna quebrada e com músicas super extensas. No terceiro, fui no menos pior e mais interessado em estar na festa. Pensei
em ir ver o show do Neil Young & Crazy Horse. Ou pelo menos ouvir a música My my, hey hey. Já nos dois seguintes, não
estive presente, mas me interessou plenamente ver o palco Sunset. A melhor idéia e a de melhor qualidade. Músicos
alternativos que estão despontando com músicos brasileiros numa mistura excelente. Minha aposta é ter um festival Sunset
separado do Rock in Rio. Aqueles músicos que não conhecemos, acabamos por baixar na rede por conta da exposição. BNegão e Banda Autoramas,
Ao lado do Olodum, Kimbra homenageia Michael Jackson e impressiona público, Nando Reis e Samuel Rosa promovem karaokê coletivo,
Maria Rita e Selah Sue, The Offspring, Vintage Trouble + Jesuton, lindo show do Living Colour + Angélique Kidjo e George Benson + Ivan Lins. Das duas uma: Ou meio ouvido está ficando mais seletivo ou estou envelhecendo. Prefiro a primeira.

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