terça-feira, 3 de setembro de 2013

Da série: Já vimos!

Que todos nós sabemos que a indústria armamentista americana é a segunda fonte de renda (atrás do narcotráfico) do país, já é fato. Agora, os motivos e como será planejada a guerra em outro país, é que são as questões para análise. A guerra na Síria já dura mais de dois anos e deixou milhares de mortos. Começou na onda da Primavera Árabe, onda de levantes populares que pediu mudanças no governo em países como Tunísia, Líbia e Egito. Desde o início, o presidente Bashar Assad desqualificou os opositores como meros terroristas e culpá-los pelas mortes ocorridas nos confrontos. A idéia era ter o máximo de apoio para reprimir os levantes legítimos. Quando gás tóxico foi usado para bombardear uma área de Damasco,
causando a morte de pelo menos 355 pessoas, mas mais de 3.600 atendimentos de pessoas que inalaram gás foram registradas.
A oposição fala em mais de mil mortos no ataque e acusa o regime Assad pela matança; o governo sírio culpa os rebeldes pelo massacre e afirma que achou um depósito com produtos químicos usado pela oposição. "O uso de armas químicas na guerra da Síria seria cruzar uma linha vermelha", dise Obama pouco antes do acontecido. Agora, temos EUA e França prontos para um ataque, com seus cruzadores e blindados apontados para o país em conflito. Um memorando classificado como urgente, ordena um ataque massivo da Rússia contra a Arábia Saudita caso as forças da OTAN ataquem a Síria. O governo muçulmano teria declarado que, caso a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, os
sauditas iriam arregimentar militantes na Chechênia para “aterrorizar” os XXII Jogos Olímpicos de Inverno que a Rússia realizará na cidade de Sóchi. Israel, encontra-se cercado por forças do Hezbolah, aliados da Síria e Irã, por um lado, e por mísseis e forças em terra do Hamas, na Faixa de Gaza; além do exército sírio, com aviões e mísseis. Não há provas contundentes de que a ordem para o ataque com armas químicas à região ocupada por rebeldes, na Síria, tenha partido de Damasco. Mas, para quem não tem memória, só o fato de supor que o Iraque tinha armas de destruição em massa, levou os EUA a levar a guerra ao país. Para deixar a situação ainda mais confusa, há evidência que sugerem a participação de rebeldes, com o apoio norte-americano, no preparo e uso de armas químicas em diversas ocasiões. Alexei
Pushkov disse: "Obama está virando clone de George Bush!" A mídia está apoiando a "intervenção humanitária". 

O Daily Mirror veio com a manchete: "Agora eles estão gaseando nossos filhos", mas quando você realmente ler o artigo, a ambiguidade se torna óbvia.Se houvesse um ataque químico de grau militar envolvendo milhares de morte, como é que toda a área da cidade não foi evacuada, e como poderia ser videomakers e fotógrafos na cena tão rapidamente após o ataque sem sofrer os efeitos que eles afirmam estar documentando? A quem interessa o ataque a Síria? Ataque humanitário?
Por que não houve até hoje ataque ao Sudão? Ou tirar países paupérrimos da África da zona de pobreza? Nunca ouvi falar nisso. Só existe ataque para pegar a força petróleo, riquezas ou ter espaço de controle. O que pode explicar esse ataque. Está muito próxima um ataque aos Palestinos de uma vez. Ou seria Menos dólares no mercado? O custo da retomada da economia através de uma guerra, seria fácil. Para ter apoio mundial ou eles teriam que fazer um ataque interno como símbolo de cheque em branco para ataques (Como feitos em Pearl Harbor ou 11 de setembro) ou provocar o mesmo ataque fora do país.
Hoje, os investidores estão saindo dos países emergentes para se voltar aos EUA, isso é um indicador mórbido!
Barack Obomba continua tocando o tambor da guerra e preparando ataque a Síria. Vai dar inicio a uma guerra sem fim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário