quinta-feira, 2 de agosto de 2018

De olho no céu


Numa semana repleta de atividades astronômicas, que ao fim, laureou algumas excelentes matérias desta publicação digital; levou a olharmos para o céu por alguns momentos. Na lista de preferencias nacionais dos eventos naturais, está a Lua. Além de seu poder físico nas marés, no ciclo feminino e na inspiração dos poetas, ela já teve ano passado no seu clímax de poderio. Foi visto pelo mundo todo o efeito de um eclipse de Super-Lua de Sangue. Um evento único, que contou com até uma live sob a canção de Total eclipse of the heart, sucesso de Bonnie Tyler. Um evento de menor magnitude ocorreu na semana passada, mas que ativou a curiosidade de muitos, que foi a eclipse da lua de sangue. Muitos foram impulsionados a acompanhar pela praia, outros tentando uma casquinha de conquistar aquela menina que está emocionada com a atividade lunar, mas ainda não com a atividade do fedelho.
Normalmente o francês, sempre tem sangue-frio para observar esses fenômenos. Por aqui, estamos ligadas as crenças indígenas, nas populações menos abastadas, aquelas regiões inalcançáveis, que fazem ligações diretas com a brabeza dos Deuses com seus rebentos na Terra. Somos de sangue-quente, como sempre dizem popularmente, e levamos tudo para o lado emocional. Afinal, mente quem diz que a lua é velha. E para aqueles que não viram o eclipse, no final a Bela fica com Edward... é isso!
Houve também, para os mais desavisados, uma chuva de meteoros, que menos espetaculoso, riscou o céu e manteve nossas atenções para o céu. Foram momentos, para aqueles que gostam de mostrar tudo que fazem, de entrada no banheiro a uma selfie com a lua de sangue.
- Rápido! Tragam sua pior câmera! – Diria qualquer um no momento de fotografar esses momentos lindos. Se a expectativa era grande, a realidade não ajudava muito. Tivemos uma enxurrada de fotos de apenas uma pequena luz intensa no céu. E Marte que estava tão perto e tão vermelha, nunca foi tão rejeitada pelas lentes das câmeras.
Por falar em marte, os cientistas, depois de anos e anos estudando o planeta vermelho, resolveram divulgar que foi achado água em grandes proporções, de forma líquida. Algo em torno de 10 bilhões de litros. O primeiro pensamento, sem ser a do cientista, é que só falta a gente plantar cevada, levar uns bois, umas cadeiras de plástico, que dá para viver tranquilamente longe desse período de disputa eleitoral. A descoberta é incrível, mas o que realmente dá para pensar a partir disso? Sem água, nenhuma forma de vida como a conhecemos poderia existir. Essa premissa acaba de ser quebrada, enquanto relevância para colonizarmos finalmente Marte. Já estamos a anos pensando nessa colonização, sem a presença de água. Agora, está cada vez mais viável a idéia. Terraficar Marte, com tanta água abundante, pode ser concluída em poucas gerações.
Talvez a conclusão mais interessante, seja que haja, no mínimo micro-organismos vivos marcianos nesse lago. E com isso, já podemos afirmar que existe vida extraterrestre. E com isso, já dá para pescar. Outros afirmam, que começa a preparação da humanidade, para realmente ser divulgada a existência de vida inteligente fora do nosso planeta, embora as próprias fotos divulgadas, oficiais da NASA, dentre os milhares tirados por robôs da superfície, mostram categoricamente, construções abandonadas, objetos não naturais, ossos e objetos voadores circulando os vales, sem que a própria agencia dê alguma conclusão satisfatória. Na verdade, são mais evasivos. Pensando na Data Limite, do qual Chico Xavier pronunciou sobre 2019, estamos à beira de um anúncio em breve de maior importância, desde a descoberta do fogo, roda e internet.
Enquanto isso, por mim, levando pó de café, tendo wifi, me coloco na primeira fila de civis voluntários.

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