quinta-feira, 30 de março de 2017

A Carne

Com a crise que se abateu recentemente na nossa carne, podemos observar com cuidado, que normalmente é difícil, chegarmos à conclusão, de falhas na produção como vemos nas salsichas e da mortadela, dentro de uma ótica da sociologia dialética moderna. Se voltarmos aos clássicos, poucos especialistas se ocuparam em falar sobre o assunto com a devida atenção. Podemos lembrar de Milton Meat no seu impressionante “Cortes que favorecem enganar os olhos”, onde cita “The modern man has a strong stomach to handle a percentage of meat and the rest of various fillings and why not styrofoam and cardboard?” mas apesar da citação forte, poucos entenderam que se tratava de uma menção ao que estamos acostumados em relação a todos os outros produtos alimentícios, entre eles os conhecidos legumes polvilhados com venenos, chocolate com insetos e nosso crem da la crem churrasquinho de gato e cavalo. O que é importante saber, é que pagamos pelo menos por 40% a mais nessa mistura. E preocupado com isso, iremos mostrar como identificar na sua carne os materiais adicionais.
1)      Água. – Inflam a carne com um pouco de água, que no refrigerador congela e deixa visualmente parruda. Quando deixa descongelando, percebe essa evasão de água. 10%
2)      Produtos químicos em abundância. – O que vale ainda nessa questão visual é tonar o teatro vivo. O show não pode parar. A carne apodrece, mas o público quer ver a carne bonita e bem vermelha. Com isso, vários produtos são abusados em qualquer parte do corpo do animal, afinal, a maioria não conhece cada parte do animal. Por isso, a cor é importante na venda. Produtos cancerígenos não são vistos. 5%
3)      Grandeza. – Uma carne com cor viva é muito bonita, com um volume então, não se fala. Quando a parte não favorece o tamanho, alguns produtores não se abatem perante o diminuto pedaço. Não tem carne de peru suficiente? Coloca pombo! Não tem pombo? Serve papelão! 30%
Apesar das aparências, de uma forma geral, não temos problemas com a carne, pois o público sempre come as piores partes da carne, enquanto o melhor vai para exportação. O paladar se acostumou as partes de segunda, terceira e porque não, quarta da carne. Assim vejamos: Todos estamos com o paladar alterado e não conseguimos distinguir uma boa carne, de uma carne popular. A carne exportada é a nossa verdadeira carne? Você meu amigo, pode se endividar com uma viagem ao exterior e pedir uma picanha brasileira em Washington e retificar sua opinião sobre nossa polpa bovina. Outra alternativa, é oferecer um preço mais justo pela carne exportada que está embarreirada em alguns países. Faça uma compra a perder de vista e saboreie esse momento. Se você não tiver nenhuma condição financeira de fazer tal viagem, venda um órgão, afinal, além de atualmente estarem estragados, você terá ainda que comprar uma coleção de facas para os cortes beneficiarem o sabor e especiarias e sal para realçarem o que tem de bom.

Conclusão:  Ácido na carne, pombo na cerveja, rato na coca, paçoca cancerígena, o brasileiro é imortal, por isso querem reformar a previdência!

Nenhum comentário:

Postar um comentário