quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Política e futebol

Fico imaginando o quanto mudamos pouco em relação a algumas atitudes na sociedade. É claro que numa democracia como a nossa, muitas mudanças são lentas e graduais. Mas, em algum momento, basta ver o descrédito da população com algumas que influenciam nossa felicidade ou o di-a-dia, que pensamos: Será que precisa ser assim? No caso da CBF, tenho esse pensamento. Quando o Brasil foi jogar na copa de
58, tinha um despreparo total. Era despreparo de desportistas e comissão técnica. Dizia uma comissão na época: “O jogador brasileiro era imaturo, emocionalmente vulnerável, inseguro. Numa palavra, ‘amarelava’. O relatório apontava, eufemisticamente, para certas características raciais que nos faziam sofrer mais que um anglo-saxão, um gaulês, um nórdico ou um tedesco, terríves saudades de casa, a nostalgia profunda, o banzo. Não foi por outro motivo que a seleção brasileira estreou em Gotemburgo com um time tão branco quanto possível”. Em uma passagem bem interessante, na final contra a Suécia, dona da casa, o Brasil que jogava com a camisa amarela tinha que jogar com outra cor e não havia essa outra camisa. A solução, foi comprar do outro lado da rua, várias camisas azuis e costurar os emblemas nas coxas mesmo. Isso mostra esse primeiro despreparo que persegue a instituição até hoje! Em um momento se fala em renovação e novo compromisso, mas contrata Felipão e Parreira. Em outro momento se clama por um Brasil com valores do nosso futebol arte, mas soluciona com uma solução defensiva. Se defendem falando que não são ultrapassados, mas sequer conhecem os esquemas táticos atuais. Não ganham disputas importantes, em um futebol mais complicado do mundo, há pelo menos 10 anos. Não se trata de ser pessimista com relação a nossa seleção, até por que, Felipão é um típico vencedor de mata-mata e pode levar sim a seleção ao seu hexa, porém, todo discurso colocado pela instituição e seus atos, deixam mais uma vez todos preocupados. Pelo sim pelo não, vou assistir aos jogos no Maracanã, na casa de amigos ou até na minha residência, com um trevo de 4 folhas e meu figo.

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