quinta-feira, 11 de abril de 2019

Primeiro Encontro Astronauta 20 Anos acontece em abril, no Paschoal Carlos Magno


Primeiro Encontro Astronauta 20 Anos acontece em abril, no Paschoal Carlos Magno
Selo fonográfico que lança novos talentos se reúne com artistas independentes e mostra seu novo modelo de negócio, em parceria com a Universal Music

Lá se vão vinte anos do surgimento do selo fonográfico Astronauta Discos, em 1999, ainda na Era do Compact Disc. O produtor, jornalista e escritor Leonardo Rivera já tinha trabalhado no departamento Artístico da PolyGram – onde foi assistente de produção em álbuns de Rita Lee, Cássia Eller contratou a banda Farofa Carioca (que revelou  Seu Jorge e Gabriel Moura, entre outros). Mas resolveu lançar a banda Autoramas, contemporânea dos Los Hermanos, e para isso montou seu selo lá na mesma empresa que tinha trabalhado, agora comprada pelo grupo Universal.
Comemorando duas décadas e quase trinta lançamentos, a Astronauta Discos resolveu fazer uma série de encontros com artistas, produtores, investidores, empresários, programadores de casas de shows e donos de estúdio para uma conversa informal sobre o novo modelo de negócio, que marca justamente a volta do selo Astronauta para a Universal Music International.
Conhecido por ter dado à luz discos de estréia dos Autoramas, o primeiro CD da banda Galaxy (de Beto Lee, filho de Rita Lee & Roberto e, hoje, guitarrista dos Titãs) e outros nomes interessantes, o selo Astronauta acaba de lançar a banda Zé de Albuquerque (SP) e vai ativar projetos como “Astronauta Singles” – com nomes convidados fazendo gravações exclusivas – e o “Vale A pena Gravar De Novo”. Além disso, Leonardo Rivera e seus colaboradores estão buscando novas bandas e interpretes para lançar digitalmente nessa nova parceria com a Universal Music.
“Ainda acho que é preciso bom gosto, conhecimento de repertório e música, para se achar artistas – mesmo no Youtube ou na selva de lançamentos digitais independentes. Mas também é preciso conhecer o caráter deste artista, ir a shows, ver como ele se coloca profissionalmente e o nível de sua ambição. Acredito que só quem olha por artistas genuínos (e não apenas produto de entretenimento) pode trazer para a indústria os próximos Caetanos e Gils. Não vai ser instantâneo. Concordo que o papel das gravadoras é o mesmo e que mudou só o canal de distribuição e conhecimento desse som, mas ainda temos como matéria prima a boa canção e o bom artista”, diz Rivera. “Com as referencias que tenho não sou muito de descobrir produtos puramente de entretenimento, mas sei reconhecê-los e lidar com eles. Na Polygram trabalhei desde a Roberta Miranda e Sandy e Jr. até a Rita Lee e a Cássia Eller, com quem tive mais proximidade. No mercado não há distinção, de Anitta a Caetano Veloso, por exemplo, todos estão no showbiz”, comenta o profissional.
No bate papo Leonardo vai falar um pouco da historia do selo, das transições da era do CD para a era do MP3 e, agora, o Streaming. Também vai dizer quais são os trabalhos musicais que são mais “a cara do selo” e que podem ser selecionados para ter um contrato. Na ocasião estará recebendo materiais físicos, ou links pelo email astronauta.discos@gmail.com. A entrada é franca, teremos som com DJ convidado e welcome drinks. Nesta edição será feita uma homenagem ao cantor, guitarrista e compositor André Barroso, que está completando dez anos de selo. Sujeito à lotação de 50 pessoas.

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