Começa a Cúpula do Clima 2021, com 40 líderes mundiais, de forma virtual, discussões sobre aquecimento global. O Brasil terá a cara-de-pau de participar, com o ministro que representa o sentimento de devastação do presidente. Um país, que queimou a Amazônia, Pantanal, tentou dizimar os índios, acabou com leis de proteção ao meio ambiente e incentivou o garimpo e extração ilegal de madeira sem fiscalização e multas. Ufa! Somos o único país que não deveria participar ou então que não pudesse dar depoimentos.
Será vergonhoso o tom que deveremos ouvir de todos os países
contra o Brasil. Já existe uma expressão idiomática em inglês que é “As hard as
Brazil”. Duro como o Brasil. Está lá no Eric Partrige, famoso lexicógrafo
inglês. Ela se refere a qualquer dureza da alma brasileira. Estamos fadados a
ser o alvo das discussões e depois de um possível puxão de orelha de Biden, podemos
ter um rumo diferente ou não. Afinal, Bolsonaro não quer a imagem de Jesus
distribuindo o pão aos miseráveis associada a ele, como já afirmou.
Salles destruiu a fiscalização do IBAMA. Tivemos
comprovadamente a maior taxa de desmatamento em 10 anos. A Amazônia perdeu no
mês passado uma área de floresta do tamanho de Goiânia. Che ahayhu pete? Brasil
mboka’?re. Frase em Guarani que fala que os povos indígenas amam o Brasil e não
querem armas. Estamos no meio da maior devastação das florestas, meio ambiente
e dizimação de índios da história, desde o período de Cabral e sua Nau no país.
Quem apoia um governo, que diante de milhares de garimpeiros escavando
criminosamente as terras de índios, matando quem se opõe e levando as maiores
doenças, tem também as mãos marcadas de sangue. E o que diz o governo diante
disso, é apenas que vai regulamentar o garimpo para que parte do lucro fique no
Brasil. Uma declaração que mostra o problema sério que estamos vivenciando.
Na semana da Cúpula do Clima, Salles foi alvo de notícia
crime da Polícia Federal por “advocacia administrativa e organização criminosa”.
Também foi alvo de uma ação popular por alterar a meta climática do Brasil. Choram
os índios, choram os brasileiros e choram pessoas pelo mundo todo! Amazônia
sendo destruída por um governo que nem economicamente pensa direito em economia,
pois a diplomacia bolsonarista arrumou encrencas nos seguintes países, por
ordem alfabética: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Chile, Cuba, França,
Irã, Israel, Paraguai, Noruega e Venezuela. Enfraqueceram todos os órgãos e
Ongs que protegiam e cuidavam da mata dos animais e dos índios, e agora não bastasse os imensos buracos,
levando chumbo para as águas e acabando com flora e fauna, além dos próprios
índios. O país vai sendo levado ao retrocesso de 500 anos de volta ao tempo de
Cabral.
Com 3 minutos de discurso, o presidente vai fazer seu
discurso tentando mentir internacionalmente mais uma vez e se não tiver nenhuma
gafe, com o teleprompter humano que sempre ajuda a fala dele, vai instaurar uma
maior desconfiança de todos os países sobre a Amazônia e seu destino. Imaginem
determinações mais rígidas com o acordo de todas as nações para salvar o
planeta, tentando salvar os oceanos e a nossa floresta tropical, e o nosso
país, sem saber o que fazer, pois só entende de devastação. A estratégia de
Salles é a de um miliciano. Ou os países dão recursos para salvar a Amazônia ou
digam adeus às árvores. Uma estratégia que Bolsonaro entende bem.
O pior que vamos ver em curto prazo de tempo, essa
devastação chegar em forma de tormentos naturais em breve, pois vai alterar
todo planeta. Faço um apelo pela vida da floresta e consequentemente a vida
urbana. Meu voto é barrar toda essa barbárie, pela vida sem que haja uma
expedição bolsonarista punitiva no jornal.
Bolsonaro se acha o Bode Expiatório de todos os problemas do
país, lembrando que essa expressão, do cão danado, vem do levítico, do Dia da
reconciliação. Talvez ele queira ser denominado como Bode Exultório, que significa pessoa acima do
bem e do mal, a quem se permite qualquer coisa. A verdade é que ele tem que
tirar o bode da sala, pois é o Bode
Escapatório, como conhecido no inglês, que era levar o bode para o deserto e solto por lá, significando o
lançamento dos pecados para longe.
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