Muito sempre tem sido feito e falado, de camisa, sem camisa,
em campo e fora de campo, mas poucos conhecem realmente a origem e a história
do mais popular jogo do planeta, quiçá, se houver outras civilizações
organizadas pelo cosmo, do universo. A pelada como conhecemos hoje, foi
inventada em 1863 por um racha das associações de futebol (Rúgbi) e ganhou o
mundo logo depois se adaptando muito bem em todos os países, seja rico ou
pobre. Não havia distinção de classes sociais, todos podiam jogar bola. Bastava
ter alguma redonda disponível. No começo era de couro e amarrada (o que lavava
as contusões mais sérias no escanteio, onde ao cabecear, o jogador sofria forte
sangramento com essa forma de fechar a pelota como era feito com o rúgbi). Mas
como não existe gol feio. Feio é não fazer gol, o
sofrimento dava mais caráter de abnegação e raça ao jogo Bretão. Estava desde
então, criado um campo de ação mais eficaz de todos os jogos coletivos. O
boca-a-boca. O famoso eu e mais dez, estava consolidado e necessário cada vez
mais gente, pois são 22 em campo, mais reservas e equipe técnica. Só de
familiares você pode multiplicar em progressão geométrica!
Com uma liga formada, já havia
campeonato para jogar e torcida inflamada para apoiar seu clube de coração. Um
cronista da época, Américo, retratou que o rei Eduardo VII chegou a
gostar do que viu sobre o futebol e quis experimentar o novo esporte, mas com
seu pouco entrosamento com a redonda, e expondo vários “Mustelas”, teve que
renunciar no mesmo ano ao trono, dando lugar ao trono da Casa de Saxe-Coburgo-Gota ao seu irmão
mais novo. Muitos dirão, que foi por causa de um rabo de saia, no caso, a
rainha Alexandra. Outros dirão que tudo não passa das famosas conversas de
futebol, que na verdade o rei nunca jogou futebol e sim o sofisticado polo,
tornou célebre a frase: “Américo, go home! ” E foi dado início desde essa época
as frases tão peculiares que esse esporte nos proporciona e cai na boca do
povo. O rei, alvo dos jornais populares do período, davam com letras garrafais
qualquer frase por ele dita nas quatro linhas, como a famosa pérola: “Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a
mão! “ Perguntado por aficionados do ludopédio, Américo
cegou a falar em um jogo difícil de assistir: ” - Com
esse resultado agora estamos a um passo do precipício! “ Curiosamente, Américo
foi encontrado morto em um pé de um morro.
Voltando para elementos da história,
o amor pelo futebol tem inícios mais tortuosos, em tempo imemorial. Esse esporte possui
diferentes histórias. Há indícios que mostram o surgimento de um esporte
semelhante praticado nos países asiáticos, há aproximadamente 3000 a. C. Na
China era praticado como um treino militar. No Japão existia o Kemari. Em
grandes batalhas, foram exterminados hordas e hordas de guerreiros em massacres
de uma vez só no desporto-rei foram conhecidos como “Noite da organizada de Shanghai
Shenhua “ Na Grécia Antiga, os gregos criaram um esporte também semelhante ao
futebol, chamado Epyskiros. Os soldados, mais uma vez, na cidade de
Esparta, jogavam com uma bola feita com bexiga de boi recheada com areia. Os
registros mostram que nesta época foi criado o primeiro grito de torcida.
Sempre que as torcidas espartanas chegavam gritavam: “ This is Esparta! “ Daí a
referência no filme de Frank Miller. Eram torcidas
violentas e intolerantes. Sempre querendo que seu time tivesse 300 em campo. A
fina flor de guerreiros que davam o suor e sangue por sua bandeira. Mas
evidente que apenas 11 eram permitidos, deixando cada vez mais sua torcida
inflamada e sempre tentando gritar palavras de ordem e cânticos que lembram as
músicas atuais de torcida em jogos. Não podemos esquecer o glorioso canto: “Ρέμα
Ρέμα Ρέμα κωπηλάτης, θα βάλω τον κώλο αλλαξιέρα σας! ....” Chega a dar um cisco
no canto do olho, lembrando esta velha canção que até os dias de hoje, povoam
nosso imaginário das arquibancadas. Na idade média, haviam relatos da
presença de um jogo, com 27 jogadores. O Soule, como era
chamado, era disputado na França. O esporte tinha regras bem violentas, visto
que era uma variação do Harpastum dos romanos. O novo modelo de um
"suposto futebol" tinha como regras válidas os socos, pontapés,
rasteiras e golpes violentos diversos. Nessa época, era comum os juízes darem
cartões roxos (para faltas com inúmeros hematomas) e cartões pretos (morte ou
risco de morte iminente). O esporte não foi para frente, pois craques se
acabavam muito cedo e a reposição em posições chaves não davam certo, deixando
flancos muito expostos. No entanto, a utilização dos cartões por juízes, não
togados, foi aproveitada séculos depois. O famoso Mort au joueur! Foi
substituído pelo Mort au roi na Bastilha e os ânimos foram abrandando conforme
aperfeiçoamento do jogo. Alguns gritos foram se perdendo e entrando naquela
fase de adaptação conforme as novas regras, como no grito: “ Pardonne raviolis
gâté, nouilles nous donnent pour nous de donner notre foi! “ O que literalmente
em português não quer dizer nada. Alguns estudiosos creem nessa evolução dos
gritos de guerra até os dias de hoje, bastando consultar alguns compêndios
especializados como por exemplo, “Crier et de la foi - Une histoire de
l'évolution du football français “ de Emmanuell Ludopedie. Como se vê, Neymar
está dentro da história viva no PSG, com uma estréia recheada por músicas de
apoio. Coube aos franceses, iluminar o caminho do nosso craque, dando a
oportunidade de ele fazer um gol em sua première. Só o tempo dirá se ele fará
parte da história ou será absorvido pela longevidade que o esporte terá na
humanidade. Qui vivra verra!
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