quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Grafite no túnel Charitas-Cafubá
Trabalho efetuado para a prefeitura de Niterói, para o projeto grafite na Rua, onde grafitamos o acesso ao túnel Charitas-Cafubá
Prestigiado pelo Secretário de Cultura de Niterói
Visão geral do trabalho
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Workshop de Lettering
Sextas tem curso de Photoshop às 14:00, curso de desenho para crianças às 09:00 e às 16:30 e agora as artes das sextas vão começar ainda mais cedo, já que na primeira sexta de Setembro começa o curso de Lettering às 08:00
O que é Lettering?
Lettering é a arte de desenhar letras, combinando desenhos e formas de design expressando emoções, sentimentos projetando o que vai se dizer de forma muito peculiar,, o que caiu no gosto de decoradores, donos de food trucks, planejadores de festas e eventos, além de muito usado na decoração, seja de forma impressa, feito com giz ou com caneta de giz líquido...e até mesmo muito usado de forma impressa, como em posters, capas de CDs, cartazes. É diferente de tipografia, que usa formas prontas. No lettering, você precisa aprender além da caligrafia, espaçamento, elementos que podem compor e o que vai funcionar no todo, no contexto de forma muito criativa.
André é experiente no assunto e já fez murais para o Buzin e para a Aliança Francesa e vai fazer um lettering para decorar nosso espaço de coworking.
Para quem é o curso de lettering?
Para empreendedores criativos,
Donos de Food Truck,
Planejadoras de casamento
Organizadoras de festa infantil
Designers
Arquitetos
Decoradores
Mães
Artistas
Mais informações, acesse: http://biblioideias.blogspot.com.br/2017/08/novidade-curso-de-lettering.html
Apêndice
Várias coisas que faço caíram em
desuso. Gosto de desenhar em papel, dar bom dia para todos, Assistir TV e falar
de carnaval. Antes, assim como o futebol que temos 200 milhões de técnicos,
também tínhamos a mesma proporção de carnavalescos. Sabe a história de chover
no molhado? Pois bem, era com chover no Oceano Atlântico. Tudo o que envolve o
Carnaval é muito gostoso e ainda um dia, tenho pretensão de organizar um
desfile, mesmo que em uma escola pequena. E antes, o imaginário sobre isso
acalentava todos os seres humanos do planeta. Todos querem estar nesse clima de
escola. De samba, naturalmente.
Muitos julgam conhecer, e por vezes
se acham formado em samba e carnaval. O senso comum americano, acha que somos
todos Carmem Miranda. Até o recente saudoso Jerry Lewis, fez o filme Morrendo
de medo, de 1953, cantando, vestido da nossa pequena notável, Mamãe eu quero! O
carnaval foi inventado em Sodoma, aperfeiçoado em Gomorra e dominado pelo Rio
de Janeiro, mas propriamente na Lapa. Tudo começa a ser organizado em 1893,
pasmem, pela elite carioca que decidiu se
afastar do passado lusitano e flertar a aproximação com as novas potências
capitalistas. Mas nosso genoma popular fala mais alto e se tornou uma festa de
todos, sem distinção de raça e condições sociais, deixando aquela Galeria
Alaska sair de dentro de todos, pelo menos por 5 dias.
Os blocos de rua estão tomando folego nos
últimos anos, tendo para todos os gostos. Blocos infantis, blocos LGBTs, blocos
em homenagem a um cantor ou grupo de rock, bloco dos famosos, além dos
tradicionais com mais de 100 anos e que hoje arrastam milhares de foliões para
além do manto diáfano da fantasia. Isso, deu força para o fortalecimento do
samba de raiz e a adoração dos mais novos pelo gênero, principalmente nas
composições de Agepê; Alberto Lonato;
Anescarzinho do Salgueiro; Aniceto do Império; Antônio Rufino; Ataulfo Alves; Beto sem Braço; Candeia;
Cartola; Casquinha da Portela; entre outros. Não posso esquecer de nomes como Clara Nunes; Cláudio Camunguelo e Clementina
de Jesus, que somado a algumas doses de cevada, podem deixar de passar os dias
vendo as lindas mulatas para ver bem de perto os mulatos fungando no seu
cangote, numa cela abarrotada de gente.
As experiências de uma avenida
são únicas, tanto desfilando, quanto na arquibancada. No desfile, você perde a
noção de tempo e espaço. Algo que os grandes cientistas podem estudar esse
fenômeno quântico, afinal, o desfile demora um pouco mais de uma hora, mas para
quem está no chão é uma eternidade. O paradoxo mais lindo do planeta. Já na
arquibancada, está presente, muitas bandeiras, torcidas inflamadas. Choros e
lágrimas, regadas a odores variados como feromônios, suores, lança-perfumes e
da menina da zona sul com seu indefectível Chanel número 5. A portela ganhando
estará tudo azul, se ganhar a esperança será a Império. Agora se ganhar a Verde
e rosa…será a verde e rosa! Contenção na prosa, mas quando a mangueira entra
(sem duplo sentido), tudo para. Ponto de fusão e ebulição
juntos com o velho cisco no canto do olho. Tudo é esquecido também. Aliás, onde
ficou minha carteira?
Como falei antes, várias coisas que faço caíram em desuso. Uma
delas, o charmoso e intrigante, desfile das fantasias. Antes, no começo do
século, eram populares as fantasias na rua como caveira, odalisca, malandro, diabo, príncipe, bobo da corte,
pierrô, colombina, vedete e palhaço. O Pierrô, o
Arlequim e a Colombina são personagens da Commedia dell’Arte italiana nascidos
no século XVI e foram muito bem incorporados a realidade brasileira. Afinal de
contas, mais de mil palhaços no salão, o Arlequim está chorando pelo amor da
Colombina no meio da multidão.
Acordei com saudades do carnaval, é verdade. Tenho a verve
do Rock e MPB nas veias, mas quem pode resistir a esse clima. Eu sei que minha
vida poderia ser enredo de uma tremenda letra de samba. Mas isso é outra
estória. Mesmo tentando fugir para
descansar e não participar da festa da carne, você acaba vendo os desfiles pela
TV, participando de alguma forma dos climas nas ruas e ficando em família,
rindo tudo que poderia rir nesse período. E quantas lembranças colecionamos? Me
falta Savoir Faire nesses momentos.
Amanhã já poderia ser carnaval.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
O futebol
Muito sempre tem sido feito e falado, de camisa, sem camisa,
em campo e fora de campo, mas poucos conhecem realmente a origem e a história
do mais popular jogo do planeta, quiçá, se houver outras civilizações
organizadas pelo cosmo, do universo. A pelada como conhecemos hoje, foi
inventada em 1863 por um racha das associações de futebol (Rúgbi) e ganhou o
mundo logo depois se adaptando muito bem em todos os países, seja rico ou
pobre. Não havia distinção de classes sociais, todos podiam jogar bola. Bastava
ter alguma redonda disponível. No começo era de couro e amarrada (o que lavava
as contusões mais sérias no escanteio, onde ao cabecear, o jogador sofria forte
sangramento com essa forma de fechar a pelota como era feito com o rúgbi). Mas
como não existe gol feio. Feio é não fazer gol, o
sofrimento dava mais caráter de abnegação e raça ao jogo Bretão. Estava desde
então, criado um campo de ação mais eficaz de todos os jogos coletivos. O
boca-a-boca. O famoso eu e mais dez, estava consolidado e necessário cada vez
mais gente, pois são 22 em campo, mais reservas e equipe técnica. Só de
familiares você pode multiplicar em progressão geométrica!
Com uma liga formada, já havia
campeonato para jogar e torcida inflamada para apoiar seu clube de coração. Um
cronista da época, Américo, retratou que o rei Eduardo VII chegou a
gostar do que viu sobre o futebol e quis experimentar o novo esporte, mas com
seu pouco entrosamento com a redonda, e expondo vários “Mustelas”, teve que
renunciar no mesmo ano ao trono, dando lugar ao trono da Casa de Saxe-Coburgo-Gota ao seu irmão
mais novo. Muitos dirão, que foi por causa de um rabo de saia, no caso, a
rainha Alexandra. Outros dirão que tudo não passa das famosas conversas de
futebol, que na verdade o rei nunca jogou futebol e sim o sofisticado polo,
tornou célebre a frase: “Américo, go home! ” E foi dado início desde essa época
as frases tão peculiares que esse esporte nos proporciona e cai na boca do
povo. O rei, alvo dos jornais populares do período, davam com letras garrafais
qualquer frase por ele dita nas quatro linhas, como a famosa pérola: “Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a
mão! “ Perguntado por aficionados do ludopédio, Américo
cegou a falar em um jogo difícil de assistir: ” - Com
esse resultado agora estamos a um passo do precipício! “ Curiosamente, Américo
foi encontrado morto em um pé de um morro.
Voltando para elementos da história,
o amor pelo futebol tem inícios mais tortuosos, em tempo imemorial. Esse esporte possui
diferentes histórias. Há indícios que mostram o surgimento de um esporte
semelhante praticado nos países asiáticos, há aproximadamente 3000 a. C. Na
China era praticado como um treino militar. No Japão existia o Kemari. Em
grandes batalhas, foram exterminados hordas e hordas de guerreiros em massacres
de uma vez só no desporto-rei foram conhecidos como “Noite da organizada de Shanghai
Shenhua “ Na Grécia Antiga, os gregos criaram um esporte também semelhante ao
futebol, chamado Epyskiros. Os soldados, mais uma vez, na cidade de
Esparta, jogavam com uma bola feita com bexiga de boi recheada com areia. Os
registros mostram que nesta época foi criado o primeiro grito de torcida.
Sempre que as torcidas espartanas chegavam gritavam: “ This is Esparta! “ Daí a
referência no filme de Frank Miller. Eram torcidas
violentas e intolerantes. Sempre querendo que seu time tivesse 300 em campo. A
fina flor de guerreiros que davam o suor e sangue por sua bandeira. Mas
evidente que apenas 11 eram permitidos, deixando cada vez mais sua torcida
inflamada e sempre tentando gritar palavras de ordem e cânticos que lembram as
músicas atuais de torcida em jogos. Não podemos esquecer o glorioso canto: “Ρέμα
Ρέμα Ρέμα κωπηλάτης, θα βάλω τον κώλο αλλαξιέρα σας! ....” Chega a dar um cisco
no canto do olho, lembrando esta velha canção que até os dias de hoje, povoam
nosso imaginário das arquibancadas. Na idade média, haviam relatos da
presença de um jogo, com 27 jogadores. O Soule, como era
chamado, era disputado na França. O esporte tinha regras bem violentas, visto
que era uma variação do Harpastum dos romanos. O novo modelo de um
"suposto futebol" tinha como regras válidas os socos, pontapés,
rasteiras e golpes violentos diversos. Nessa época, era comum os juízes darem
cartões roxos (para faltas com inúmeros hematomas) e cartões pretos (morte ou
risco de morte iminente). O esporte não foi para frente, pois craques se
acabavam muito cedo e a reposição em posições chaves não davam certo, deixando
flancos muito expostos. No entanto, a utilização dos cartões por juízes, não
togados, foi aproveitada séculos depois. O famoso Mort au joueur! Foi
substituído pelo Mort au roi na Bastilha e os ânimos foram abrandando conforme
aperfeiçoamento do jogo. Alguns gritos foram se perdendo e entrando naquela
fase de adaptação conforme as novas regras, como no grito: “ Pardonne raviolis
gâté, nouilles nous donnent pour nous de donner notre foi! “ O que literalmente
em português não quer dizer nada. Alguns estudiosos creem nessa evolução dos
gritos de guerra até os dias de hoje, bastando consultar alguns compêndios
especializados como por exemplo, “Crier et de la foi - Une histoire de
l'évolution du football français “ de Emmanuell Ludopedie. Como se vê, Neymar
está dentro da história viva no PSG, com uma estréia recheada por músicas de
apoio. Coube aos franceses, iluminar o caminho do nosso craque, dando a
oportunidade de ele fazer um gol em sua première. Só o tempo dirá se ele fará
parte da história ou será absorvido pela longevidade que o esporte terá na
humanidade. Qui vivra verra!
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Carta aberta a Rodrigo Hilbert
Caro colega, compartilho de seu desejo de viver e se
comunicar. Como foi disseminado na internet suas habilidades, que tornaram
muitos homens pouco habilidosos, com raiva de suas capacidades, devo dizer que
te entendo. Não sofro das suas perseguições, mesmo sendo músico com dois CDs
gravados e um terceiro na rede, pinturas vendidas pelo mundo, livros infantis
publicados, personagens de quadrinhos, ter ilustrado para muitos jornais,
infografias premiadas internacionalmente, desenhos animados feito para
festivais e TV, duas graduações e pós-graduações, cozinhar (mesmo de forma
amadora), escrever artigos e colunas, cuidar da mente e do corpo, fazer
esculturas e ser diretor de artes. Quase um ornitorrinco. Ou seja, gostamos de
ser ativos, gostamos de superar e não ficar acomodado. A minha diferença com
você, seria então, apenas, não ter sua beleza. E isso conta para a auto estima
de vários homens que ficam indignados, mesmo que brincando no discurso.
Compartilho sua indignação, quando formam grupos de
facebook, criticando sua postura perante ao mundo. De se posicionar como compartilhador
da vida a dois. Os dois tem deveres e dessabores perante a casa, criação de
filhos, a escolha de quem cozinha e quem lava a louça, as compras da casa e
pagamentos de contas, assim como a diversão do fim de semana e posições na
cama. Já se foi o tempo, em que tínhamos modelos diferentes de sociedade.
Quando entendiam que a mulher detinha o poder da vida, existia o matriarcado em
tempos imemoriáveis. Logo depois, com os domínios dos mais fortes, vivenciamos
o patriarcado que perdurou até o século passado, com resquícios sobrevivendo
entre nossos avós e pais. Tem pessoas que dizem: “Na época do meu avô que era
bom. A gente trabalhava e chegava em casa, a mulher tinha preparado a janta,
arrumado a casa, minhas roupas e cuidado das crianças. ” Mas afinal, ele quer
uma companheira ou uma empregada? O mundo mudou e nesse momento, o homem não
sabe bem seu lugar na sociedade e principalmente nas relações, onde a mulher se
mostra mais decisiva e por vezes sustenta a casa. Mulheres querem apenas alguém
que seja companheiro na relação e em casa, independente do trabalho que façam. Atentando que é sempre possível fazer e ser mais do
que se é ou se faz. Deve se empenhar a fazer e ser mais do que o modelo padrão
machista e preguiçoso nas tarefas do lar. Como diria minha amiga e boa conversa
Sylvia Dietrich: “ Menos mulher-maravilha e mais homens empenhados e companheiros,
porque é possível e necessário. ”
Compartilho de sua surpresa ao ver que você se torna alvo
das atenções masculinas e femininas. Por motivos diferentes. As mulheres,
desejando não só a pessoa Rodrigo Hilbert, mas também desejando se não for
possível tê-lo, que apareça alguém nos mesmos moldes. Sem tirar nem pôr. Os
homens, ficam com medo de perder suas namoradas, por estar muito abaixo do
padrão criado pelo imaginário feminino atual e se não perder, que vá estragar
seu modo de vida. Mas pensa bem. Não é um padrão alto. Apenas é o correto. Nenhuma
mulher iria querer menos. Se antes a mulher procurava alguém apenas que pudesse
sustentar a sua vida, hoje ela quer abraçar a vida. Quer ter uma vida de
emoções completas e quer alguém que abrace a vida da mesma forma. Se ela, que
tem gastos e sofrimentos para ter uma aparência linda para a sociedade,
comportamentos dignos, trabalhar e resolver os problemas do lar, por que o
homem também não? Você pode continuar lendo Zygmunt Bauman, Chris
Anderson ou Henry
Jenkins e ao mesmo tempo puxar um ferro e cuidar da sua pele. Esse admirável
mundo novo está aí para ver sua companheira ao seu lado e não como tempos atrás
quando o homem andava na frente e a mulher atrás (salvo no caso da guerra, onde
a mulher andava na frente, caso houvesse uma mina, explodiria ela e o homem
estaria vivo para lutar nos campos de batalha).
Compartilho de sua paz independente das comoções e
injúrias com você. Normalmente, as pessoas felizes e que praticam ioga e a
iluminação interior, não se abalam com o ódio e tristeza do outro, pelo
contrário, sentem dó daquelas que precisam falar mal das outras por achar que
não tiveram amor e carinho suficiente em sua infância. Essa pessoa merece o
perdão de todos e deve ser acarinhada por quem possa fazer. O alimento
interior, não necessita de uma religião específica. Apenas amor no coração.
Encontramos por vezes ateus que são mais cristãos que aquele carola que expõe
sua natureza religiosa sempre. Quem tem paz no coração, consegue respirar de
mais de dez formas diferentes e dar atenção a sua comunhão com a natureza,
amigos, familiares e aqueles que distribuem amor a quem não conhece. Por essas
e outras, acho que você está bem. Não precisa na verdade de apoio e sim que a
brisa leve essas manifestações de ódio para longe, como sempre faz.
Então, amigo, dito isso, o que acha de me ajudar com uma
receita simples de cordeiro? Nunca consigo fazer algo saboroso e leve ao mesmo
tempo. Fique à vontade.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Guaraná
Acredita-se entre os índios da tribo Maués, que o nosso guaraná surgiu de uma tragédia e que dessa
tragédia, Tupã foi generoso em iluminar a tristeza com algo que é usado nos
Açaís pelo Brasil.
Certa vez, há
tempos não contados, em uma aldeia indígena, um casal teve um filho muito
bonito, bom e inteligente.
Acredito que as lendas, são fruto
de verdades não compreendidas pelos povos do passado. Podem surgir de fenômenos
físicos hoje conhecidos ou podem ter origem desconhecida, proveniente dos
antigos astronautas. Os índios têm populações de tribos muito controladas, com
indivíduos em geral, muito bonitos. Surpreende uma criança se destacar na
população. Na doutrina
espírita, as crianças índigo, basicamente, são aquelas que utilizariam mais o
lado direito do que o esquerdo do cérebro. Seriam capazes de ter uma maior
sensibilidade para identificar as intenções das pessoas, mais criatividade,
curiosidade, capacidade de realizar questionamentos especialmente contra
autoridades absolutas, excesso de energia e baixo poder de concentração (muitas
vezes, confundidas com hiperatividade). Essas crianças são geralmente
alegres, positivas, sábias e amorosas, muito além das mesmas capacidades de
alguém da sua idade. Para outros, a interação entre alienígenas e terrestres
era comum em tempos antigos, que provocariam crianças híbridas e especiais.
Existe inclusive, uma teoria, de que Noé seria uma dessas crianças híbridas.
Essa criança era
querida por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele,
até que um dia se transformou em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore
frutífera.
Porque seu pai tinha
raiva de um filho tão especial? Querido e amado por todos. Não seria um orgulho?
Pode reforçar a idéia de uma gestação com um pai diferente. Talvez realmente
fruto de um relacionamento extraterrestre, capacitando a ter um filho fora do
comum. Dizem que Moisés transformou seu cajado em serpente. A história desses
répteis povoa nossa história entre mitos e estórias. Temos a profecia maia que diz que uma escada
surgirá no centro da Via Láctea e dessa escada descerá uma serpente, o deus
Quetzalcoalt. O pesquisador Zecharia Sitchin, especialista em
escrita cuneiforme e que estuda hipótese da colonização da Terra por viajantes
de outro planeta, identifica a serpente como um símbolo que remete ao mítico
Nibiru, o mundo dos intrigantes Anunakis, que teriam produzido a raça
humana em laboratórios de genética e teriam voltado para Nibiru deixando a
expectativa de um retorno próximo entre os povos da Mesopotâmia de mais de
cinco mil anos atrás. Ou será que o próprio Jurupari era um ser das estrelas e revelou
sua verdadeira identidade?
Quando o menino ainda criança foi colher um fruto da árvore onde
estava seu pai invejoso, este atirou-se sobre a criança e o mordeu. Sua mãe já
o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão
rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se
compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que
será a nossa felicidade. - Assim fizeram e dos olhos do menino
nasceu o guaraná.
Da tragédia, surgiu a infinita alegria de todos brasileiros em
forma de fruto. O pedido da mãe, que poderia apenas estar em luto, foi de
beneficiar a todos a partir de uma benção de seu filho. Uma maneira muito
bonita de transformar a dor em alegria. Tirando esse florismo, vemos que algo
vindo do céu realizou este desejo. Será que podemos ser bons adubos? Na Idade Média, era costume triturar os cadáveres dos mais
pobres e misturar com esterco para servir como adubo. Bacana, né? Mas essa
prática acabou disseminando uma das piores epidemias mundiais: a peste negra. Portanto,
não seria uma boa idéia se alimentar de adubo humano. A menos realmente, que
não fosse humano.
Essa divagação é importante para atiçar os questionamentos.
Para revirar conceitos, para dar margem para algum cientista formular alguma
pesquisa relevante e consistente sobre o assunto. Daqui a algumas décadas,
vamos ter alguma noção de onde veio esta história. No mais, vou tomar guaraná
com açaí muito mais feliz.
Verbete
Agora sou um verbete do Dicionário do instituto Cravo Albin da MPB: http://dicionariompb.com.br/andre-barroso
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