sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Novidades para 2013
Está pronta a história em quadrinhos para publicação em 2013 esperando o editor se pronunciar...o material est´muito interesante com uma história séria e várias de humor.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Linha da vida
Seguindo as trilhas do chão, Niemeyer traçou
sua trajetória com segurança. Foi firme no seu estilo e compromisso com o
moderno. Sempre foi amante da vida e tratava seus trabalhos com a
tranquilidade de quem mostrava que um Brasil moderno, precisava de
monumentos modernos. Talvez a última fase de um movimento legítimo de
tantas áreas culturais. Em toda e qualquer estação, andam deitadas e
curvas, as linhas horizontais de seus projetos marcantes no Brasil e no
mundo. A princesi
nha de seus olhos:
Pampulha, o MAC de Niterói, Obra do berço, Brasília (que por si só já
seria um trabalho de uma vida), Sambódromo, Terminal Rodoviário de
Londrina, Auditório Ibirapuera, entre projetos e desenhos. Um legado
para a história da arquitetura brasileira e mundial. Galgando os céus,
pelos ares, vão-se as linhas verticais. Tive a oportunidade de ver
palestras e bate-papos com grandes arquitetos, entre eles, Lúcio Costa,
Lina Bo Bardi, Cláudio Bernardes e entre eles o Niemeyer. A firmeza das
idéias pela linha sempre me admirava nele. Um grande artista plástico.
Quanto às linhas paralelas, nunca dançam, pobre delas! Bem sabemos de
antemão,
que jamais se cruzarão! Esse era o nosso problema. Divergia muito de Niemeyer. E não escondia minhas opiniões acerca de trabalhos e da escolha apenas deste arquiteto como solução das cidades. Gostaria que o pós-modernismo pudesse vingar no Brasil, assim como qualquer idéia e tendencia. Sempre tínhamos um Niemeyer para dar firmeza a monumentos da uma cidade e dar statuas ao prefeito. Não era contra ele, tinha divergencias técnicas com alguns trabalhos e pelo fato de só haver sempre uma opção. Admiro sua obra. Admiro seu empenho no trabalho. Admiro sua alegria em viver. Acaba um legado e um mito na arquitetura, assim como a simplicidade do traço e a preferência pelo concreto armado e o desenvolvimento das inúmeras possibilidades fornecidas pelo mesmo. Fim da linha
que jamais se cruzarão! Esse era o nosso problema. Divergia muito de Niemeyer. E não escondia minhas opiniões acerca de trabalhos e da escolha apenas deste arquiteto como solução das cidades. Gostaria que o pós-modernismo pudesse vingar no Brasil, assim como qualquer idéia e tendencia. Sempre tínhamos um Niemeyer para dar firmeza a monumentos da uma cidade e dar statuas ao prefeito. Não era contra ele, tinha divergencias técnicas com alguns trabalhos e pelo fato de só haver sempre uma opção. Admiro sua obra. Admiro seu empenho no trabalho. Admiro sua alegria em viver. Acaba um legado e um mito na arquitetura, assim como a simplicidade do traço e a preferência pelo concreto armado e o desenvolvimento das inúmeras possibilidades fornecidas pelo mesmo. Fim da linha
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Política e futebol
Fico imaginando o quanto mudamos pouco em
relação a algumas atitudes na sociedade. É claro que numa democracia
como a nossa, muitas mudanças são lentas e graduais. Mas, em algum
momento, basta ver o descrédito da população com algumas que influenciam
nossa felicidade ou o di-a-dia, que pensamos: Será que precisa ser
assim? No caso da CBF, tenho esse pensamento. Quando o Brasil foi jogar
na copa de
58, tinha um despreparo total.
Era despreparo de desportistas e comissão técnica. Dizia uma comissão
na época: “O jogador brasileiro era imaturo, emocionalmente vulnerável,
inseguro. Numa palavra, ‘amarelava’. O relatório apontava,
eufemisticamente, para certas características raciais que nos faziam
sofrer mais que um anglo-saxão, um gaulês, um nórdico ou um tedesco,
terríves saudades de casa, a nostalgia profunda, o banzo. Não foi por
outro motivo que a seleção brasileira estreou em Gotemburgo com um time
tão branco quanto possível”. Em uma passagem bem interessante, na final
contra a Suécia, dona da casa, o Brasil que jogava com a camisa amarela
tinha que jogar com outra cor e não havia essa outra camisa. A solução,
foi comprar do outro lado da rua, várias camisas azuis e costurar os
emblemas nas coxas mesmo. Isso mostra esse primeiro despreparo que
persegue a instituição até hoje! Em um momento se fala em renovação e
novo compromisso, mas contrata Felipão e Parreira. Em outro momento se
clama por um Brasil com valores do nosso futebol arte, mas soluciona com
uma solução defensiva. Se defendem falando que não são ultrapassados,
mas sequer conhecem os esquemas táticos atuais. Não ganham disputas
importantes, em um futebol mais complicado do mundo, há pelo menos 10
anos. Não se trata de ser pessimista com relação a nossa seleção, até
por que, Felipão é um típico vencedor de mata-mata e pode levar sim a
seleção ao seu hexa, porém, todo discurso colocado pela instituição e
seus atos, deixam mais uma vez todos preocupados. Pelo sim pelo não, vou
assistir aos jogos no Maracanã, na casa de amigos ou até na minha
residência, com um trevo de 4 folhas e meu figo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Desenho para cartão de Natal
Desenho feito para uma campanha de Natal para clientes VIP. Este cartão será animado e haverá uma pequena história com os personagens.
Que ano!
Que
ano! E não falo em causa própria, o que realmente esse ano fez juz a
esse escárnio pessoal, mas pelas perdas e em particular de um amigo e
ídiolo pessoal que está internado em estado grave. Falo do escritor Luis
Fernando Veríssimo, internado desde quarta-feira à noite em Porto
Alegre. Meu ídolo está com uma infecção generalizada e respira com o
auxílio de aparelhos. O problema também afetou os
rins e ele está sendo submetido a sessões de diálise. Fico olhando para
tráz e vejo os talentos e influencias que perdemos somente em 2012.
Perdi (e digo perdi, egoistamente, de forma proposital) as leituras de
Gore Vidal, Carlos Fuentes (que deu esse ano uma entrevista muito
inspiradora), Autran Dourado, Manuel António Pina, o fabuloso Ray
Bradbury, Boris Strugatsky, Antonio Tabucchi, Jan Trefulka, Emir
Bemerguy e a maior perda na minha opinião, meu ídolo maior e número 1 do
panteão de influencias positivas na minha vida profissional...Millor
Fernandes. Veríssimo, me levou a querer escrever também. Sempre fã de
resenhas, livros, romances e quadrinhos. Com ele, me senti próximo da
excrita. Me senti à vontade para me expressar. Me senti capaz de
publicar opiniões. Conheci Veríssimo pessoalmente em Porto Seguro, em um
festival de humor na cidade. Os cartunistas convidados para aquela
semana mágica (que não se esvai da minha mente) foram: Eu, Luis Fernando
Veríssimo, Paulo Caruso, Nani e Mário Valle. Estava muito feliz em
estar ao lado deles, participar de eventos, jantar e conversar sobre
nada à beira da piscina. Com ele aprendi que todos, até os ídolos,
gostam de banalidades e de um dia de frivulidades normais. Achava que
deuses como ele, faziam deusices! Quero ler ainda muito suas crônicas e
reve-lo em algum evento. Força Veríssimo! Você vai me brindar ainda com
muitas histórias! Não complete essa lista de 2012 e não me deixe mais
chatiado com esse ano! Que ano!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Livro infantil
Projeto do livro infantil registrado no MEC. Em breve mais fotos com o interior todo pronto e avaliado. O projeto irá para uma editora de médio porte que fará a distribuição. As visitas as escolas com o autor será primeiramente feita no Estado do Rio de Janeiro e depois para outros estados, incentivando a leitura e ensinando as crianças o valor de ler. Espero por incentivo financeiro para este projeto, já que a edição se torna muito dispendiosa.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Caricatura Ziraldo
Para quem quer ver com mais detalhes a caricatura para mostra "Ao Mestre Com Carinho" em Caratinga, aqui vai o trabalho!
"Ao Mestre Com Carinho"
Minha contribuição para o XII Salão de Internacional de Humor de Caratinga em cartaz na Casa Ziraldo de Cultur, com uma caricatura do Ziraldo. Com o tema "Ao Mestre Com Carinho", foi aberto no último sábado, 27, na Casa Ziraldo de Cultura, dentro das comemorações dos 80 anos do cartunista e escritor Ziraldo. Na abertura aconteceu lançamentos de 5 livros e um DVD. A mostra continua aberta ao público, com entrada franca, até o dia 30 de novembro.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Adeus a tinta no miolo de pão
Ontem, o diário "Newsweek", uma das mais
importantes dos Estados Unidos, anunciou que deixará de ser publicada na
versão impressa após quase 80 anos de história para estar disponível
apenas na internet a partir de 2013. O anúncio choca apenas por ser uma
publicação muito importante e que não terá alternativas que unicamente
virtual. Muito se discute sobre a permanecia dos impressos, devido aos
alt
os custos do papel. Em todos os
congressos que acompanhei, sempre se falou em uma convivência pacífica
dos meios de comunicação. Mas, apesar de todas os debates, a crise
mundial, está falando mais alto e pode sobrepor uma tendência. Isso
porque a Times já está pensando no mesmo assunto. A primeira publicação
impressa periódica regular, o Nieuwe Tijdinghen, aparece em 1602, na
Antuérpia. Desde então, temos o jornal mais antigo do mundo ainda em
circulação, o sueco Post-och Inrikes Tidningar, que teve início em 1645.
A "Newsweek", lançada em 17 de fevereiro de 1933, foi desde então, uma
das vozes mais importantes da narração da história americana e mundial, e
chegará pela última vez aos quiosques de imprensa o 31 de dezembro
deste ano. O Brasil demora a conhecer a imprensa, por causa da censura e
da proibição de tipografias na colônia, impostas pela Coroa Portuguesa.
Somente em 1808 é que surgem os dois primeiros jornais brasileiros: o
Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de Janeiro. Não se sabe exatamente
o que provocou a decisão da revista, que desagrada particularmente este
crítico, mas citaram Tina Brown e Babba Shetty (respectivamente
editora-chefe e diretor executivo da empresa, em anúncio na internet.):
Abandonar o papel é "extremamente difícil" mas, enquanto a publicação
caminha para seu 80º aniversário em 2013, "devemos sustentar o
jornalismo que dá à revista seu propósito e embarcarmos em um futuro
digital". Qualquer vanguardista dirá que este decreto, está de acordo
até com as pesquisas, que mostram que o atual site tem 15 milhões de
visitas únicas por mês, 70% a mais que há um ano. É como toda história
desde Gutemberg, tivesse endereço certo: o museu. Me sinto como a
memória coletiva de nossos avós em relação ao rádio e a televisão, onde
existe uma convivência, mas perdeu a importancia social e cultural. Nada
mais me abala. Mas não deixa de haver uma certa nostalgia, quando
pensamos naquele domingo, que acordamos para tomar o café, podendo ler
um semanário vistoso. As tintas soltas nos dedos se resolviam ao final
da leitura, que podia ser em casa, na fazenda ou na casinha de sapê.
Adeus a tinta no miolo de pão
Ontem, o diário "Newsweek", uma das mais
importantes dos Estados Unidos, anunciou que deixará de ser publicada na
versão impressa após quase 80 anos de história para estar disponível
apenas na internet a partir de 2013. O anúncio choca apenas por ser uma
publicação muito importante e que não terá alternativas que unicamente
virtual. Muito se discute sobre a permanecia dos impressos, devido aos
alt
os custos do papel. Em todos os
congressos que acompanhei, sempre se falou em uma convivência pacífica
dos meios de comunicação. Mas, apesar de todas os debates, a crise
mundial, está falando mais alto e pode sobrepor uma tendência. Isso
porque a Times já está pensando no mesmo assunto. A primeira publicação
impressa periódica regular, o Nieuwe Tijdinghen, aparece em 1602, na
Antuérpia. Desde então, temos o jornal mais antigo do mundo ainda em
circulação, o sueco Post-och Inrikes Tidningar, que teve início em 1645.
A "Newsweek", lançada em 17 de fevereiro de 1933, foi desde então, uma
das vozes mais importantes da narração da história americana e mundial, e
chegará pela última vez aos quiosques de imprensa o 31 de dezembro
deste ano. O Brasil demora a conhecer a imprensa, por causa da censura e
da proibição de tipografias na colônia, impostas pela Coroa Portuguesa.
Somente em 1808 é que surgem os dois primeiros jornais brasileiros: o
Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de Janeiro. Não se sabe exatamente
o que provocou a decisão da revista, que desagrada particularmente este
crítico, mas citaram Tina Brown e Babba Shetty (respectivamente
editora-chefe e diretor executivo da empresa, em anúncio na internet.):
Abandonar o papel é "extremamente difícil" mas, enquanto a publicação
caminha para seu 80º aniversário em 2013, "devemos sustentar o
jornalismo que dá à revista seu propósito e embarcarmos em um futuro
digital". Qualquer vanguardista dirá que este decreto, está de acordo
até com as pesquisas, que mostram que o atual site tem 15 milhões de
visitas únicas por mês, 70% a mais que há um ano. É como toda história
desde Gutemberg, tivesse endereço certo: o museu. Me sinto como a
memória coletiva de nossos avós em relação ao rádio e a televisão, onde
existe uma convivência, mas perdeu a importancia social e cultural. Nada
mais me abala. Mas não deixa de haver uma certa nostalgia, quando
pensamos naquele domingo, que acordamos para tomar o café, podendo ler
um semanário vistoso. As tintas soltas nos dedos se resolviam ao final
da leitura, que podia ser em casa, na fazenda ou na casinha de sapê.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
as voltas de 20.000 léguas submarinas
No fim de semana passada, assisti a peça
20.000 léguas submarinas. Lembro-me de quando era criança, ter visto o
filme da Disney, com Kirk Douglas sendo o Personagem Ned Leland e Peter
Lorre como Counsellor (do qual meu amigo Augusto Madeira, fez com
brilhantismo) e ainda, anteriormente, ter lido o livro de Júlio Verne.
Na história, quando o capitão Nemo acolhe os navegantes, descobrem uma
figura interessante. Se trata de um gênio, mas o professor Pierre
Aronnax quer saber ma
is. Porque aquele
homem se isolar do mundo? Descobre uma grande amargura com tudo, se
retrai em um mundo só seu, abaixo do mar, longe de tudo e de todos. Já
no final de 1800, Verne já antecipa as angústias de um mundo em franca
modernização e suas mazelas aparentes. Parte da culpa de um stress
contínuo que o ser humano experimenta nos dias de hoje, dão uma dose
modernista do conto. Quem não se entristesse com as greves? A
Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o
direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de
exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. É
legítimo! É considerada uma arma essencial na luta de classe! Nós somos
massa de manobra e amenizamos os transtornos tentando encontrar opções
para dar continuidade na vida. Porém, você vê notícias de subtração de
recém-nascidos, crescimento do ódio por credo pelo mundo, problemaos de
não vazão do trânsito...ficamos reféns dessa modernidade. Quem nunca
ouviu a frase: Queria sumir do mundo! Fugir para uma ilha deserta!?
Essas sensações foram experimentadas por Júlio Verne. Nemo significa
"ninguém" em latim. Pouco se sabe a seu respeito. Sabe-se que ele
provavelmente perdeu sua mulher e filhos e que isso teria dado origem à
sua frustração com a sociedade. No fim, ele morre com suas próprias
tensões achando que o isolamento seria a saída e acabou sendo seu fim.
Podemos fazer um paralelo, não deixando que essas mazelas nos tirem do
nosso caminho, mas aprender com essas pequenezas. Até porque, pensamos
que o capitão Nemo morre por esse motivo, mas capitão Nemo é
provavelmente o principe Dakkar, que teve sua família morta no seu país,
que era a Índia, segundo um outro livro de Julio Verne, A Ilha
Misteriosa. Neste livro, Nemo estava escondido nesta ilha o tempo todo e
ajudava os nativos em sua sobrevivência. Acaba desfrutando da vida com
suas aventuras e falece já idoso....
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Exposiação Passarinho na gaiola não canta, lamenta
A exposição intinerante, do qual faço parte, agora está em São Paulo e tem esse cartaz maravilhoso do mestre Laerte. Mais informaçõesno site.
Moonwalker
"A razão da eterna evolução do universo é que
todas as coisas se movimentam em perfeita ordem." Penso que a frase de
M. Okada, não corresponde a conquista do espaço. Com a morte de Neil
Armstrong, mais um capítulo da conquista do espaço se vai. É melhor
pensar que a matéria no universo tem mais a ver com a política envolvida
na corrida espacial, do que qualquer outra coisa. Tudo foi impulsionado
pela guerra fria. A Guerra Fria teve início logo após a Segunda Guerra
Mundial, c
om os Estados Unidos e a União
Soviética disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
Já se foi Gagarin, primeiro homem a orbitar a terra. Tudo ficou para
trás, depois da queda dos países socialistas. Tudo parou. A competição
pela hegemonia era tão forte, que existe uma teoria de que o homem não
pisou na lua no dia 16 de julho de 1969, às 13 horas e 32 minutos. Tudo
baseado no material apresentado, como 4 direções diferentes de sombras
nas fotos (indicaria uso de uma iluminação artificial), foto do tamanho
real da Terra vista da Lua (teria sido manipulada em laboratório) e a
foto da bandeira dos Estados Unidos tremulando na Lua, num local onde
não há atmosfera. Muito do que foi utilizado nas missões espaciais, hoje
são realidades no dia-a-dia, e talvez tenha sido um dos melhores
legados para a humanidade, em termos sociais, pois, os benefícios
práticos derivados de décadas de pesquisa tecnológica aeronáutica,
investigações científicas na Terra e no espaço e voos espaciais
bem-sucedidos tiveram imensa repercussão no mundo moderno. Podemos ver
uma lista imensa, entre elas: Painéis para captação de energia solar,
Trajes de natação para competição, Pistas de decolagem, GPS, Material
digital, Flanelas e até água....e sem falar que falamos por meio de
celulares, desenvolvidos com tecnologia da corrida espacial. Hoje,
estamos olhando novamente para o futuro, com a idéia da conquista de
marte. Sinceramente com o cancelamento de fundos para NASA por parte do
Governo Americano, duvido que seja possivel uma missão em 2030. Teriamos
que desenvolver uma maneira de viagens bem mais rápidas que o que temos
de momento. A Nanotecnologia será muito importante nesse aspecto na
minha opinião. Mas, tenho ouvido falar, que existem empresários já
interessados na empreitada. Da corrida espacial para a corrida
financeira. O capitalismo financeiro está cada vez mais interessados nas
conquistas humanas, para depois dividir no cartão em 5 vezes com juros.
Ir para o espaço agora, só através de agencias de turismo. O
capitalismo "romantico" se foi, assim como essas figuras iconicas. Já se
foi o Michael Jackson e agora Neil Armstrong. Estamos ficando sem
Moonwalkers.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
A palavra é Coentro
Coentro. Coentro é uma palavra muito bonita.
Coentro. Não consigo associar a imagem Coentro ao Coentro, planta
glabra. Não precisa descrever nada, apenas sentir o som da palavra
Coentro. Quando ouço a palavra Coentro, lembro de beauté, красота. A
planta veio do sul da Europa, mas procurando palavras similares:
coriandre, coriandolo, кориандър ou համեմ, nenhuma consegue a marca em
português. Coent
ro podia ser uma
exclamação de assim seja ou nada a ver. Por exemplo: O ministro-revisor
do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Ricardo
Lewandowski, absolveu o deputado federal e candidato à Prefeitura de
Osasco (SP) João Paulo Cunha (PT). Nesse momento Ayres Britto, se
levantaria e diria: COENTRO! Jamais saberemos qual conotação ele daria
nesse momnto, mas seria um momento glorioso! Nada seria mais
interessante nos votos enfadonhos dos relatores no julgamanto do
mensalão. Minto. Gostaria de ver os relatores se atracando no chão, de
toga e tudo, como em um duelo de MMA. Isso sim, bate o Coentro.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Basquete do Brasil
Foi uma tensão ver o jogo Brasil X Rússia de basquete masculino nas
olimpíadas, assim como ouvir os gritos desesperados dos vizinhos,
compartilhando a mesma emoção. Jogando bem melhor do que nas partidas
anteriores, mas pagando o preço de ter feito uma primeira etapa
irregular, a Seleção Brasileira de Basquete perdeu para a forte Rússia
por 75 a 74. Mas perdeu como gostaria de ver o Flamengo perdendo...com
raça! Aguerrido! Isso porque a Rússia venceu com uma fantástica cesta
de
três faltando apenas 4 segundos para o final da partida. Nos
adversários, No segundo quarto, Kirilenko jogou um partidaço, fez 9
pontos em dois minutos e desestabilizou a equipe brasileira. Tenho que
falar que Leandrinho e Marcelinho Huertas desestabilizaram o jogo, com
cestas de 3 pontos e agilidade no jogo. Esse jogo poderia ter tido a
música Carruagens de fogo de Vangelis. Lembro quando vi o filme
britanico que falava da preparação da equipe olímpica de atletismo da
Grã-Bretanha para os Jogos Olímpicos de 1924, em Paris. Tem tudo a ver
com olimpíadas em Londres e como a música foi abraçada por todos aqueles
que mostram superação no esporte. Cai como uma luva. O diretor Hugh
Hudson inicialmente queria que a canção "L'Enfant", de Vangelis, fosse a
música-tema de Carruagens de Fogo. A cena da corrida na praia foi
rodada ao som de "L'Enfant". Foi o próprio Vangelis quem o convenceu de
que poderia compor uma nova e melhor música-tema para o filme.
Poderíamos criar o padrão carruagens de fogo para aquelas partidas
extraordinárias...fica aqui minha colaboração para os jogos de 2016 no
Rio de Janeiro.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Olimpíadas
London
calling to the faraway towns/Now war is declared and battle come
down/London calling to the underworld/Come out of the cupboard, you boys
and girls/London calling now don't look to us/Phony Beatlemania has
bitten the dust/London calling see we ain't got no swing/Cept for the
ring of that truncheon thing.Essa famosa música do Clash é a música
oficial de campanha dos jogos olímpicos de Londres. A escolha
musicalmente é ´ótima, porém, descreve uma Londres infernal, muito
parecida
com as recentes imagens da capital britânica ardendo em chamas na
revolta dos estudantes e da população em geral em 2011. Pensando na
grave crise européia, os britânicos já consideram o período entre 2006 e
2016 como a 'década perdida'. Especialistas e até mesmo políticos
locais não esperam uma recuperação significativa da economia no futuro
próximo. Pelo contrário. As projeções indicam que a situação do Reino
Unido deve se agravar nos próximos trimestres, e chegar ao fundo do poço
em 2013. A música de uma certa forma é perfeita neste momento
complicado inglês, mas pouco convidativa para os jogos olímpicos. A
disperção de interesse para os jogos no Brasil, se deve ao fato de não
ter a grande rede transmitindo este ano. Apenas pequenos flashes. Mas
acredito que sempre é o melhor momento para vermos jogos que normalmente
não vemos durante 4 anos, como Badminton, esgrima, hóquei, nado
sincronizado e hipismo. Tenho espectativas no handebol que vem
crescendo, com Chana e suas companheiras. Assim como ver Cielo, Maurren
Maggi, Robert Scheidt, entre outros. Alguém falou certa vez : A prática
esportiva também ajuda num mundo melhor com tudo de bom que traz para
nós: saúde, auto-estima, espírito de equipe, objetivos, entre outros
atributos que com certeza, vem junto com o esporte". É verdade. Um
espírito de união em torno do esporte. Não temos como nos precaver
disso, pois diz respeito a todos. Pelo menos por um mês, teremos
diferenças de lado e teremos ao final de cada modalidade a alegria
estampada de quem deu o suor pelo melhor espetáculo...
terça-feira, 26 de junho de 2012
Golpe no Paraguai
Não acredito que nos tempos atuais é possível se fazer golpe de forma
tão descarada como está acontecendo no Paraguai! Nos últimos 61 anos, o
partido Colorado tem governado o país e Fernando Lugo, que liderou o
movimento Resistência Cidadã, que reunia os principais partidos
políticos da oposição, cinco centrais sindicais e mais de cem
associações e movimentos civis põe o dedo na ferida da oposição (que é
maioria absoluta no congresso), os partidos de direita. Marcos Ybáñez, do
Partido Tekojoja, afirmou a tentativa de golpe relâmpago no país. “A
maioria dos deputados de direita é proprietária de grandes latifúndios e
a situação da oligarquia paraguaia se tornou insustentável quando o
presidente colocou em debate questões tão sensíveis como a reforma
agrária”. Não é a primeira vez que o presidente paraguaio, enfrenta
ameaças de impeachment durante o seu mandato. No final de 2009, surgiram
rumores de que o legislativo tentaria tirá-lo do poder por meio de
instrumentos legais para colocar em seu lugar o vice-presidente Federico
Franco. Mas dessa vez, a rapidez com que estão explorando a situação,
chega as raias do absurdo! Me lembra a destituição de Zelaya em
Honduras. Foi uma destituição constitucional, reconhecido pela ONU, mas
de um modelo liberal e logo foi para o caminho do socialismo, e
conseguiram arrancar do poder alguém contra os interesses da oligarquia
do país. Dessa vez, não estão, a pretexto de impeachment legal,
respeitando nem direito de defesa. Ou seja, dessa vez, temos uma
destituição ao estilo paraguaio...
terça-feira, 12 de junho de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Lutte des classes
Quando
no século XVIII em pleno Iluminismo, Auguste Comte propagou a idéia de
Ordem e progresso, não imaginava que seus ideiais continuariam bem vivos
em formadores de opinão como políticos, universitários, jornalistas e
pensadores franceses, tanto da esquerda quanto da direita.
A França não
pode ser considerada uma democracia plena, ainda vivendo as sombras dos
ideias de Jean Russeau, que expõe apenas
um debate presidencial e nele as grandes exaltações foram colocadas
para fora, tendo os números dos institutos de pesquisa indicado pequena
vantagem de Hollanda sobre Sarkozy.
Françoise Fressoz, do Le Monde,
comentou que a postura de François Hollande nunca foi intimidado por
Nicolas Sarkozy. O discurso mais próximo do dia a dia, pronunciado por
Hollande, também foi extratégia da extrema direita. Daí, o sucesso de
Marine Le Pen, que abandonou o discurso antissemita, e se concentrou em
falar sobre restaurar as fronteiras e limitar a imigração.
No debate,
Sarkozy quis se posicionar como mestre contra o aluno, como fez Valery
Giscard d'Estaing contra Mitterrand em 1974. Hollande sempre firme, mas
em cada fase do debate, Sarkozy usou a mesma técnica: tentar chamar
Hollande como uma personalidade sem muita convicção. Hollande mostrou
que ele estava familiarizado com os seus registros, questões familiares
ao povo. Ele não deu a impressão de que foi prejudicada fundamentalmente
pelo fato de nunca ter sido um ministro. Ele também deu credibilidade
ao projeto, jogando ao lado de "justiça", que era o ponto fraco do
balanço de Sarkozy. Sua crença é para apaziguar a França, tornando-o
mais justo. Além disso, ele constantemente jogou para reduzir o caráter
"estadista" de Sarkozy.
Temos que lembrar também dessa incorreção
política que Sarkozy construiu durante seu mandato, que só o tempo
absorveu, como nos casos de artistas como Kipling, Claudel, Jean
Genet...Só que Sarkozy não é um intelectual, e está longe de ser um
sensível artista, mas é um animal político e muito voraz. Fará promessas
nesses últimos dias, assim como tentará abarcar os 20% de indecisos
franceses, mas como se diz em um velho ditado francês, L'excès en tout
est un échec.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Queda de braço verde!
Vexame.
A palavra vem do latim VEXAMEN, “abalo, sacudida”, de VEXARE,
“inquietar, atacar, atormentar”. Um vexame é muito mais que uma
vergonha. Não é uma atitude isolada, é aquilo que vexa, afronta e causa
palpitação do coração. Diferente do que alguns etmólogos ligam como
opprobrìum (desonra, vergonha, injúria, afronta), pois quem sofre uma
degradação social, sente grande desonra pública; vexame!
Retrocesso da legislação ambiental. Vitória dos ruralistas e do
poder econômico. Escalada do desmatamento. Dilapidação do patrimônio
natural. Descumprimento de metas de clima e biodiversidade. Vexame na
Rio+20. Flagrante desrespeito à ciência!
Foram quase 10 anos de
disccussão para aprovação do novo código florestal. Evidente que o que
fica na mentalidade do censo comum, vai para a queda de braço entre os
ruralistas e ambientalistas, onde a anistia aos desmatadores e a não
preservação de áreas de preservação ambiental (áreas de PP) são as mais
citadas. É crucial destacar que as duas obrigações centrais de
conservação de vegetação nativa - APPs e RLs - continuam a existir. O
que mudou foi a forma de regularizar propriedades que já estavam vivendo
em não conformidade. Três situações devem ser destacadas de agora em
diante:
1) quem já tem áreas com florestas para APP e RL deverá mantê-las, bem como quem adquirir novas áreas;
2) quem possui passivos terá alternativas para cumprir, e aqui se situa
o enorme desafio da regularização ambiental de quase 90% das fazendas
brasileiras; e
3) quem desmatou depois de julho de 2008 não terá alternativas senão cumprir as regras das APPs e Reserva Legal, sem exceções.
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio
Ambiente, Roberto Brandão Cavalcanti, disse: "O problema ambiental e da
produção agrícola não está resolvida com as nossa regras". Isso implica,
de um lado, papel do Estado em gerir e monitorar desmatamento, o que é
fundamental, porém ineficaz com os entraves burocráticos e com a força
ruralista, sem força prática. De outro, permitirá separar os produtores
que se regularizaram, e, por isso, terão prestado um serviço ambiental, o
que refuta a tese da anistia, daqueles que ainda estão em débito e
deverão sofrer as penas da lei. A preocupação é com ampliação de terra
para plantação de soja, cana-de-açúcar que depois virá ração e etanol e
assim por diante.
A queda de braço de dez anos, parece ainda
longe de ser resolvido e já está se transformando em luta greco-romana.
Será que os ruralistas vão lotear nossa floresta? Os EUA vão comprar
nossa biodiversidade? tribos dizimadas? Não percam no próximo
Bathorário, nesse Batcanal...
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Irritante?
A mãe de Cléberson dizia: “Filho as pessoas dificilmente mudam, ela só melhoram um pouquinho”. Achava que as pessoas mudavam ao longo do tempo, mas mudar por conta própria é uma coisa, mas mudar por exigência do outro, aí são outros 500! Citava sempre isso sobre sua mulher Ivete. Certo dia voltou para casa, com a missão de saber quantos defeitos irritantes ela tinha. Talvez se tivesse uns três, poderia ser pouco para se incomodar. Uns cinco, poderia ser preocupante. Voltou determinado!
- Amor cheguei!
- Puxa...te liguei durante uma hora seguida...
Ela sempre me liga cobrando voltar logo e espera eu retornar. No fim do mês, a conta quilométrica sempre sobra pra gente. 1!
- Ah!...tava muito focado no trabalho e não deu tempo, desculpe!
- Amor, como foi seu dia?
- Foi meio stressante! Sabe que o jorge me pediu para cobrir a parte dele e eu com horário para entregar o relatório e....
- Ai, vamos parar de falar de coisa chata!....
Ela sempre se mostra interessada em ter uma conversa madura, mas logo me dá um corte...isso realmente vale mais um ponto! 2!
- Clebinho, estou com fome...vamos jantar?
- Quer comer o quê?
- Não sei
- Cachorro-quente?
- Não
- Macarrão?
- Não
- Panqueca?
- Acho que não vou comer nada....
Ela continua negando qualquer alternativa possível e imaginável....3! É, mas até ai, estamos na contagem normal! Não preciso me preocupar....
- Querida, vou lavar a mão e fazer um belisquete...quero ver um filme antes de dormir!
Ao chegar no banheiro e dar uma olhada geral, grita do banheiro para ela:
- Amor...por mais linda que você fique com a sua calcinha e seu soutien, entenda que elas ficam bonitas no seu corpor, e não molhadas a secar no box do banheiro....
- Esse não posso deixar de dar um ponto! 3!!!!!!
Clébersson foi dando pontos a torto e a direito, com coisas do gênero: Ela ficar de cara feia muito tempo depois de uma discussão, quando ela reclama de coisas simples do tipo: toalha molhada na cama ou por eu ter usado a mesma faca pra geléia e pro requeijão. Já no fim da noite, relevando tudo, foi procurá-la na cama e ela retruca:
- Hoje não, estou muito preocupada com os princípios epistemológicos basilares do seu sistema da filosofia Sintética, assim como os conceitos de complexidade, estrutura, função e teleologia, em sua concepção evolucionista pré-darwiniana...
Puxa, pensei eu, quando ela inventa dores vindas do além, curiosamente sempre na hora do sexo, também valeu um ponto. Com esse são 30! Estamos pelo menos 15 anos juntos, nada disso é novidade!...
Cléberson se virou e dormiu.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
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