58, tinha um despreparo total.
Era despreparo de desportistas e comissão técnica. Dizia uma comissão
na época: “O jogador brasileiro era imaturo, emocionalmente vulnerável,
inseguro. Numa palavra, ‘amarelava’. O relatório apontava,
eufemisticamente, para certas características raciais que nos faziam
sofrer mais que um anglo-saxão, um gaulês, um nórdico ou um tedesco,
terríves saudades de casa, a nostalgia profunda, o banzo. Não foi por
outro motivo que a seleção brasileira estreou em Gotemburgo com um time
tão branco quanto possível”. Em uma passagem bem interessante, na final
contra a Suécia, dona da casa, o Brasil que jogava com a camisa amarela
tinha que jogar com outra cor e não havia essa outra camisa. A solução,
foi comprar do outro lado da rua, várias camisas azuis e costurar os
emblemas nas coxas mesmo. Isso mostra esse primeiro despreparo que
persegue a instituição até hoje! Em um momento se fala em renovação e
novo compromisso, mas contrata Felipão e Parreira. Em outro momento se
clama por um Brasil com valores do nosso futebol arte, mas soluciona com
uma solução defensiva. Se defendem falando que não são ultrapassados,
mas sequer conhecem os esquemas táticos atuais. Não ganham disputas
importantes, em um futebol mais complicado do mundo, há pelo menos 10
anos. Não se trata de ser pessimista com relação a nossa seleção, até
por que, Felipão é um típico vencedor de mata-mata e pode levar sim a
seleção ao seu hexa, porém, todo discurso colocado pela instituição e
seus atos, deixam mais uma vez todos preocupados. Pelo sim pelo não, vou
assistir aos jogos no Maracanã, na casa de amigos ou até na minha
residência, com um trevo de 4 folhas e meu figo.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Política e futebol
Fico imaginando o quanto mudamos pouco em
relação a algumas atitudes na sociedade. É claro que numa democracia
como a nossa, muitas mudanças são lentas e graduais. Mas, em algum
momento, basta ver o descrédito da população com algumas que influenciam
nossa felicidade ou o di-a-dia, que pensamos: Será que precisa ser
assim? No caso da CBF, tenho esse pensamento. Quando o Brasil foi jogar
na copa de
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