quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Nitgeek Festival
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
Mais Ocupação Niterói Livros
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Ocupação Niterói Livros
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Ainda o 17º Salão Internacional de Caratinga
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
17º Salão Internacional de Caratinga
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
André Barroso e na FLIM
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
Mês das crianças
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Livro "1, 2, 3, 4...4, 3, 2, 1"
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
exposição coletiva da Galeria Zagut, intitulada Democracia, Liberdade e paz
quinta-feira, 28 de julho de 2022
Produtos André Barroso e banda
quinta-feira, 21 de julho de 2022
quinta-feira, 14 de julho de 2022
quinta-feira, 30 de junho de 2022
quinta-feira, 23 de junho de 2022
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Música tocada na rádio Rock in love
quinta-feira, 28 de abril de 2022
Homenagem ao Angeli
quinta-feira, 31 de março de 2022
quinta-feira, 24 de março de 2022
Entrevista para a Charge falada
quinta-feira, 3 de março de 2022
Movimentos do gambito do Czar
Certos movimentos no xadrez são claros na sua definição. Cravar, Pregar, Ataque descoberto e Sacrifício são algumas delas. Até o En passant que é um movimento especial, consegue-se compreender. Outras são obscuras. O próprio conceito do gambito reflete bem os movimentos de Putin nesse momento. Gambito é uma jogada feita pelas peças brancas no início da partida onde o peão da rainha é sacrificado para estrategicamente dominar territórios do tabuleiro. Nesse sentido, a Rússia está pensando como um tabuleiro de xadrez, enquanto os Estados Unidos pensam como tabuleiro de War. Querem conquistar territórios a todo custo, tentando se valer da força. Agindo, de forma temperamental e se utilizando do que pode para conseguir.
Uma palavra bastante utilizada nesse momento de conflito é
“para garantir a paz”. É um clássico das invasões. As tropas estão entrando na
Ucrânia em regiões separatistas da na região de Donbas. A expressão
“para garantir a paz”, foi muito utilizada pelos americanos como desculpa para
invadir países como Iraque, Afeganistão, Kuwait, Indonésia, só para ficar na
década de 1990, pois se virmos seus antecedentes, veremos incursões desde 1887.
Nos últimos anos, a entrada dos americanos vem coberta de coberturas da
imprensa, mostrando apenas parte da força de seu exército, deixando que a
imprensa internacional exalte sempre suas ações. Mesmo quando invade o Iraque
atrás de armas de destruição em massa, dilapidam o país e não encontram nada.
No caso da Rússia, o дыра é mais embaixo. O segundo maior
exército do mundo, com mais de seis mil ogivas nucleares, responsável pela
derrota de Napoleão e Hitler com ofensivas incansáveis e obstinadas a qualquer
custo. Não é um exército de países pequenos. São estrategistas e cada movimento
está resguardado pelas suas reservas internas. Controlam maior parte do gás na
Europa e é a segunda maior produtora de petróleo do mundo. As sanções nesse
momento impostas pelos EUA e parte da Europa, ainda não fazem efeito a Rússia.
A atual circunstancia de invasão em Donetsk e Luhansk pode
significar a entrada em toda Ucrânia?
Estamos realmente em tempos muito difíceis. A escalada de
tensão já começou com as mudanças climáticas que resultam hoje em um dos
motivos da fúria da natureza que está destruindo parte do Brasil, o crescimento
da extrema direita no Brasil e mundo, a pandemia que levou a detonação de vidas
humanas como nunca se viu e agora, uma possível guerra mundial. Os
posicionamentos estão começando a se dividir em dois lados. Temos agora a China
apoiando um diálogo, mas esperando uma brecha para o também reconhecimento de
Taiwan como independente. Com isso teremos de um lado Rússia e China e do outro,
os Estados Unidos e países Europeus em crise.
A invasão tem alguns objetivos estratégicos. Um é
desestabilizar o governo da Ucrânia e criar o caos no país. Depois o mais importante,
criar uma ponte terrestre entre Rússia e Crimeia, que seria totalmente ocupado
e todo o que faria parte desse corredor econômico conectado ao Mar Negro,
chegando até a Moldávia. A ocupação
total seria algo impensável nesse momento, assim como a derrubada do país. O
posicionamento nos últimos anos da Ucrânia com os europeus incomodou os Russos
que tem a porta de entrada de seus negócios por lá vai ser defendida com unhas
e dentes, até, se for o caso, numa entrada de uma guerra mundial, que afeta
todo planeta. Só neste momento, o petróleo já está mais caro e o posicionamento
dos países se faz necessário, pois Putin está nadando de braçadas até agora. Acredito
que a escalada de violência vai aumentar, mas não creio em uma terceira guerra
mundial. Estamos no meio dos discursos dos presidentes pelo mundo e espero que busquem
uma solução política e diplomática para a paz.
Sabemos que diante dos pontos que Putin exigiu para termos
paz, que seria abrir mão da Crimeia e de Donbas; renunciar a qualquer intenção
de se unir à OTAN e desarmar-se completamente. Só lembrando que em 1914, depois
do assassinato de Francis Ferdinand, em Sarajevo, o Império Austro-Hungaro fez
exigências à Bósnia. Aceitaram. Mesmo assim houve a guerra.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Precisamos de mais Semanas de 22 nos dias atuais
Sustento que precisamos mais de Semanas de 22 do que a liberação de porte de armas. A Semana de Arte Moderna representa hoje um marco na arte contemporânea do Brasil. É aquele momento em que a arte como um todo está de mãos dadas contra a sociedade colonialista de uma maneira geral, rompendo com tradições e inaugurando a sociedade moderna no país. Tudo era dilatado pela gradativa industrialização e inserção do país ao capitalismo. Pelo mundo, já estávamos vendo a aurora deste mundo moderno através de projetos arquitetônicos como os de Frank Lloyd Wright ou os trabalhos de Walter Gropius. Esse despojamento já estava em ascensão e ajudou a nos livrarmos de efeitos estilo bolo de noiva. Tanto na arquitetura quanto nas artes plásticas.
Mas apesar dos grandes nomes como Pedro Américo, Vitor
Meirelles, Oswaldo Teixeira, e embora de
riqueza pictórica incrível, o Brasil se descobria através da literatura de
Euclides da Cunha, com Os Sertões. Aquelas ditas artes históricas tinham um ar
europeu, a literatura era parnasiana e nada combinava com as mazelas herdadas
pelo fim da escravidão em poucos anos, que contrastava com o comodismo burguês.
As novas temáticas aos poucos iam
interessando aos novos artistas. Rio de Janeiro, apesar de ter sido a casa de
D. João, o neoclássico ainda era bastante presente na cidade, enquanto São
Paulo estava pulsando crescimento urbano acelerado e era o local perfeito para
um manifesto daquela magnitude.
Devemos falar da importância das mulheres ao sucesso deste
evento. Tarcila do Amaral, que não participou da Semana de 22, mas era uma
grande modernista, Gomide Graz, Guiomar Novaes, Zina Aita e principalmente
Anita Malfatti. Anita foi aluna de Fritz Burger, Lovis Corinth e Bishoff Culn
em Berlin. Sua exposição de 1917 foi duramente criticada em artigo por Monteiro
Lobato. E por causa disto, Muitos artistas defenderam Malfatti, inclusive
Oswald de Andrade que diante do impasse, tornou-se o elemento aglutinador de
poetas, escritores, músicos inspirando o movimento de 22. A arte moderna acaba
por quebrar os paradigmas existentes antes de arte masculina e feminina, tanto
que escultura era uma arte dos homens. Quem chega para acabar com essas ideias
na sociedade? A ceramista Zina Aita.
A Semana de 22 foi chocante e importante. Mário de Andrade
em uma conferencia sobre o movimento modernista, dizia que foi “essencialmente
destruidor”. Era necessário derrubar os preconceitos, para elevar o país aos
novos tempos de tolerância e ideias, acabando com preceitos e dogmas. Devemos
perceber que o movimento de novos paradigmas não era restrito as artes,
Einstein publicou em 1915 sua teoria geral da relatividade, ruindo com as
antigas verdades na ciência, a revolução de 1917 na Rússia elevando os
proletariados ao poder acabando com o antigo regime dos Czares e a primeira
Guerra Mundial que deu um novo panorama no mundo.
Vista um século depois, a atitude do meio artístico para se
firmarem as ideias de rompimento com o passado parece obra divina, pois
historiadores querem sempre um marco para a mudança de valores e os próprios
artistas suaram para que o movimento pudesse ter esse marco valorizado nos dias
atuais, valendo-se de sempre algo a mais além do produto, como tomates jogados
no palco de propósito, apresentação de Heitor Villa-Lobos de cuecas com
suas obras opostas ao gosto popular de um Carlos Gomes, entre outros. Hoje
temos os mesmos problemas com artistas da atualidade buscando romper com ideias
conservadoras na cultura, aliada ao sofrimento de ameaças violentas desses
mesmos conservadores.
Diria decepcionado que não existe mais Semanas de 22 como
antigamente e que estamos precisando entrar na modernidade e na crença a
ciência em pleno 2022.
“tupi or not tupi, that’s the question”, poderia ser substituido
por “Há mais coisas entre o
céu e na terra Brasil, do que sonha a nossa vã filosofia”
Gravação da música Reluz
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Nazi lives don’t matter
"Vidas de nazistas não importam" é a frase estampada no show de Tom Morello, guitarrista do rage against the machine, graduado em Ciência Política por Harvard, que está em uma turnê solo de seu disco The Atlas Underground. Ela parafraseia a famosa frase “Black lives matter”. Se uma coisa não podemos tolerar, são atitudes nazistas, apologia ao nazistas e falas nazistas. A lei federal 7.716 de antirracismo diz que é crime “veicular símbolos” do nazismo “para fins de divulgação”, além de enquadrar como criminosas as pessoas que produzem, vendem ou distribuem material. Apesar disso, o estímulo que a Ascenção da extrema-direita no Brasil e no mundo de 2017 para cá, levou a um crescimento de grupos Neonazistas a um patamar de 270%.
O apresentador do podcast do Flow, Monark, foi demitido numa
ação rápida do programa, em função da sua fala sobre nazismo. É claro que
haveria manifestações, mas ao ter cancelamento de patrocinadores, eles
resolveram tentar uma saída de emergência. Nada justifica os comentários.
Muitos bolsonaristas, confundem liberdade de expressão com apologia ao nazismo.
E são os mesmos que gritam contra a vacina. Não podemos esquecer que o assessor
presidencial Filipe Martins foi gravado fazendo com os dedos um sinal de ódio
utilizado por supremacistas brancos dos Estados Unidos e no começo do mandato
de Bolsonaro, a vergonhosa mensagem do então Secretário de Cultura, Roberto
Alvim, que copiou falas do nazista Joseph Goebbels e utilizou todo cenário e
música baseados em propagandas nazistas.
Nazismo é ideologia e em sua base está o ódio e a violência.
Devemos extirpar esse problema, sempre que vier a tona de maneira rápida, mesmo
em um país que resolveu apoiar o fascismo, isso tem que servir sempre de lição,
para que as novas gerações entendam o horror que foi o nazismo no mundo destruindo mais de seis
milhões de Judeus de maneira torturante. Monark sempre dizia ter um programa de
conversa de botequim liderada por dois idiotas, até o cantor Rogério Skylab
repreende-lo: “A forma do programa é de conversa livre, ok, não tem problema.
Mas tem uma multidão vendo! Então tudo que se fala aqui, tem responsabilidade,”
Corretíssimo. Falar sobre times de futebol é opinião, nazismo, não.
Os Podcasts tiveram um Boom muito grande em pouco tempo, que
é um serviço muito interessante de comunicação que reverbera nas redes sociais
com trechos em pílulas, mas que também fazem um desserviço mal utilizado.
Estamos vivenciando essas conduções, dando voz a antissemitas e todos aqueles
que trabalham contra a sociedade, como também no caso do podcast The Joe Rogan
Experience, patrocinada pelo Spotify, que são abertamente antivacinas e que passam
receitar a invermectina. Agora, artistas como Neuil Young, Roxage Gay, Joni
Mitchell, Crosby, Stills e Nash retiraram suas músicas da plataforma, levando a
uma queda de mais de 25% em ações da empresa.
Sabemos que o espectro do fascismo/nazismo surge quando tem
pouco pão para dividir com muita gente. Nazistas desprezavam os intelectuais, desprezam
a ciência, desprezam o pensar. E ano passado, a ONU votou uma resolução:
Combater a glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que promovam o
racismo, a xenofobia e a intolerância.
Lembro-me de um filme de Costa-Gravas: Atraiçoados. Uma
agente do FBI vai investigar a morte de um radialista de origem judaica e acaba
atraída por um membro de uma organização racista, que exterminam judeus e
negros. Daí começa i paradoxo da intolerância. Será que ela toleraria o
intolerante? Será que Monark é apenas um moleque, como se afirma, que se que se
diz liberal, mas é o liberal coronealista de antigamente dono de escravos ou sim,
ele sempre teve ideias antissemitas e que cumpra a pena prevista na legislação
brasileira. Afinal, o nazista é aquele que tirou a escravidão do meio rural
para dentro do sistema. Hanna Arendt dizia que o Holocausto aconteceu não por
pessoas importantes, mas sim por pessoas comuns que apoiavam e cresciam a voz
de maneira periférica na sociedade.
Por via das dúvidas, estudem história. Se Monark tivesse
estudado história, saberia que ditadura tem um fim.
"VACINA SALVA" EXPOSIÇÃO DE CHARGES, CARTUNS, TIRAS E QUADRINHOS DA AQC-ESP E REVISTA PIRRALHA
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Show de Ian Gillan na década de 90
Programa da Lili