"Onde mais descer, na escala da degradação?", disse Gilmar Mendes, sobre a Lava Jato. Já relatei o meu voto pela expulsão de Sérgio Moro da advocacia e julgar a sua parcialidade em todo processo, que evidentemente está claro. A sacudida dada pelo judiciário, com mudanças claras do jogo político e uma ansiedade quase adolescente para saber quem irá ao paredão. O maior escândalo judiciário da história do Brasil foi ajudado pela mídia que levou o presidente Bolsonaro ao Planalto. A previsão é que Moro vai pagar 200 mil reais e vai se livrar da cadeia. Prenderam o Lula, no começo, pelo Triplex sem provas, apenas por convicção. Tiraram da corrida eleitoral à força, com a imprensa internacional e representante da ONU vendo esse teatro.
"Nem animais para o matadouro se leva da forma como se
levou um ex-presidente", disse Lewandowski sobre condução coercitiva de
Lula. Além de todo processo viciado, da perseguição de Moro, com direito a
escutas nos escritórios dos advogados de Lula, a cereja do bolo foi a prisão do
ex-presidente, com direito as maiores redes de televisão mostrando o evento
como a um circo. Se há circo na história, deveria haver mulher barbada,
atiradores de facas e até com muito nojo pessoal, anões besuntados na luta no
gel. Sempre temos a sensação, que nosso país o inconsequente e o essencial se
confundem. Não dá tempo nem para discutir coisas sérias como a inflação e a
contratação do Rafinha no Flamengo.
O ministro Lewandowski diz que Lula não teve um julgamento justo,
mas um “verdadeiro simulacro de ação penal, cuja nulidade é evidente”. Provas
colhidas ilegalmente, forjadas e um juiz e condenador que foi alçado a Ministro
da Justiça de seu rival, mostram cada vez mais ao país, o buraco em que
estávamos metidos e se a frase de Gilmar mendes sobre Bretas e a Lava Jato,
dizendo que “supostas irregularidades” sejam de “corar frade de pedra”, o
buraco certamente é maior do que todos imaginam. Sempre seguimos o dia
seguinte, com o pensamento pessoal de: “O que não devemos estar perdendo?”
Muitos acham que o Ministro Fachin fez finalmente justiça. Ainda
que demorado cinco anos. Agora remoemos tudo que aconteceu no passado,
mostrando o quão absurdo foi todo processo, mas que na época, ninguém viu. Mas
Fachin quer proteger Moro e a Lava Jato. Mesmo que por isso, tenha que soltar o
maior líder desta nação e correr o risco de enfrentamento com Bolsonaro na
próxima eleição. Moro estava sendo financiado por grupos americanos e essa
estreita relação vista com um jornal americano mostrando que Eduardo Bolsonaro
estava na cúpula das decisões da invasão ao Capitólio americano. A
wickiLeaks já mostrou documentos sobre a
ida de Moro para um curso de como derrubar governos, de forma jurídica, por um
grupo da CIA.
No olho do furacão, houve gente pedindo que o Lula fugisse
ou aceitasse não disputar as eleições, que a Dilma renunciasse. Imaginem se
entregando? Eles estavam certos o tempo inteiro e se mantiveram firmes com as
decisões, mesmo com injúrias da imprensa, população radicalizando, e
enfrentando a prisão injusta. Todos que apoiaram Moro para a queda de Lula,
dando o pontapé do golpe, agora estão numa faca de dois- gumes. Salvam Moro e
soltam Lula. Colocam em risco a vitória para a próxima presidência no colo do
Lula, mesmo correndo por fora, já falando que a bolsa já mostra subida e o
dólar disparou.
Posso não estar acompanhando o Big Brother, mas esse paredão
quero acompanhar.
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