Primeiro Encontro Astronauta 20 Anos
acontece em abril, no Paschoal Carlos Magno
Selo fonográfico que lança novos
talentos se reúne com artistas independentes e mostra seu novo modelo de
negócio, em parceria com a Universal Music
Lá se vão vinte
anos do surgimento do selo fonográfico Astronauta Discos, em 1999, ainda na Era
do Compact Disc. O produtor, jornalista e escritor Leonardo Rivera já tinha
trabalhado no departamento Artístico da PolyGram – onde foi assistente de
produção em álbuns de Rita Lee, Cássia Eller contratou a banda Farofa Carioca
(que revelou Seu Jorge e Gabriel Moura,
entre outros). Mas resolveu lançar a banda Autoramas, contemporânea dos Los
Hermanos, e para isso montou seu selo lá na mesma empresa que tinha trabalhado,
agora comprada pelo grupo Universal.
Comemorando
duas décadas e quase trinta lançamentos, a Astronauta Discos resolveu fazer uma
série de encontros com artistas, produtores, investidores, empresários,
programadores de casas de shows e donos de estúdio para uma conversa informal
sobre o novo modelo de negócio, que marca justamente a volta do selo Astronauta
para a Universal Music International.
Conhecido
por ter dado à luz discos de estréia dos Autoramas, o primeiro CD da banda
Galaxy (de Beto Lee, filho de Rita Lee & Roberto e, hoje, guitarrista dos
Titãs) e outros nomes interessantes, o selo Astronauta acaba de lançar a banda
Zé de Albuquerque (SP) e vai ativar projetos como “Astronauta Singles” – com
nomes convidados fazendo gravações exclusivas – e o “Vale A pena Gravar De
Novo”. Além disso, Leonardo Rivera e seus colaboradores estão buscando novas
bandas e interpretes para lançar digitalmente nessa nova parceria com a
Universal Music.
“Ainda acho
que é preciso bom gosto, conhecimento de repertório e música, para se achar
artistas – mesmo no Youtube ou na selva de lançamentos digitais independentes.
Mas também é preciso conhecer o caráter deste artista, ir a shows, ver como ele
se coloca profissionalmente e o nível de sua ambição. Acredito que só quem olha
por artistas genuínos (e não apenas produto de entretenimento) pode trazer para
a indústria os próximos Caetanos e Gils. Não vai ser instantâneo. Concordo que
o papel das gravadoras é o mesmo e que mudou só o canal de distribuição e
conhecimento desse som, mas ainda temos como matéria prima a boa canção e o bom
artista”, diz Rivera. “Com as referencias que tenho não sou muito de descobrir
produtos puramente de entretenimento, mas sei reconhecê-los e lidar com eles.
Na Polygram trabalhei desde a Roberta Miranda e Sandy e Jr. até a Rita Lee e a
Cássia Eller, com quem tive mais proximidade. No mercado não há distinção, de
Anitta a Caetano Veloso, por exemplo, todos estão no showbiz”, comenta o
profissional.
No bate papo
Leonardo vai falar um pouco da historia do selo, das transições da era do CD
para a era do MP3 e, agora, o Streaming. Também vai dizer quais são os
trabalhos musicais que são mais “a cara do selo” e que podem ser selecionados
para ter um contrato. Na ocasião estará recebendo materiais físicos, ou links
pelo email astronauta.discos@gmail.com. A entrada é franca, teremos som com
DJ convidado e welcome drinks. Nesta edição será feita uma homenagem ao cantor,
guitarrista e compositor André Barroso, que está completando dez anos de selo. Sujeito
à lotação de 50 pessoas.
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