Com a crise que se abateu recentemente na nossa carne,
podemos observar com cuidado, que normalmente é difícil, chegarmos à conclusão,
de falhas na produção como vemos nas salsichas e da mortadela, dentro de uma
ótica da sociologia dialética moderna. Se voltarmos aos clássicos, poucos
especialistas se ocuparam em falar sobre o assunto com a devida atenção. Podemos
lembrar de Milton Meat no seu impressionante “Cortes que favorecem enganar os
olhos”, onde cita “The modern man has a strong stomach to handle a percentage
of meat and the rest of various fillings and why not styrofoam and cardboard?”
mas apesar da citação forte, poucos entenderam que se tratava de uma menção ao
que estamos acostumados em relação a todos os outros produtos alimentícios,
entre eles os conhecidos legumes polvilhados com venenos, chocolate com insetos
e nosso crem da la crem churrasquinho de gato e cavalo. O que é importante
saber, é que pagamos pelo menos por 40% a mais nessa mistura. E preocupado com
isso, iremos mostrar como identificar na sua carne os materiais adicionais.
1)
Água. – Inflam a carne com um pouco de água, que
no refrigerador congela e deixa visualmente parruda. Quando deixa
descongelando, percebe essa evasão de água. 10%
2)
Produtos químicos em abundância. – O que vale
ainda nessa questão visual é tonar o teatro vivo. O show não pode parar. A
carne apodrece, mas o público quer ver a carne bonita e bem vermelha. Com isso,
vários produtos são abusados em qualquer parte do corpo do animal, afinal, a
maioria não conhece cada parte do animal. Por isso, a cor é importante na
venda. Produtos cancerígenos não são vistos. 5%
3)
Grandeza. – Uma carne com cor viva é muito
bonita, com um volume então, não se fala. Quando a parte não favorece o
tamanho, alguns produtores não se abatem perante o diminuto pedaço. Não tem
carne de peru suficiente? Coloca pombo! Não tem pombo? Serve papelão! 30%
Apesar das aparências, de uma forma geral, não temos
problemas com a carne, pois o público sempre come as piores partes da carne,
enquanto o melhor vai para exportação. O paladar se acostumou as partes de
segunda, terceira e porque não, quarta da carne. Assim vejamos: Todos estamos
com o paladar alterado e não conseguimos distinguir uma boa carne, de uma carne
popular. A carne exportada é a nossa verdadeira carne? Você meu amigo, pode se
endividar com uma viagem ao exterior e pedir uma picanha brasileira em
Washington e retificar sua opinião sobre nossa polpa bovina. Outra alternativa,
é oferecer um preço mais justo pela carne exportada que está embarreirada em
alguns países. Faça uma compra a perder de vista e saboreie esse momento. Se
você não tiver nenhuma condição financeira de fazer tal viagem, venda um órgão,
afinal, além de atualmente estarem estragados, você terá ainda que comprar uma
coleção de facas para os cortes beneficiarem o sabor e especiarias e sal para
realçarem o que tem de bom.
Conclusão: Ácido na carne, pombo na cerveja, rato na coca, paçoca
cancerígena, o brasileiro é imortal, por isso querem reformar a previdência!
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