Eita!
Interjeição de espanto e sua variação popular, Eita porra! Aí
a sinceridade do ser humano mostrou sua força numa expressão que resume tudo.
Ela é a união de PELAR-SE DE MEDO e BORRAR AS CALÇAS. Ao dizer isso, o
proferente quer dizer: “ estou estupefato com essa situação! ” Claro que soa
muito formal e sem a onomatopeia de surpresa, espanto. Também não dá para
encaixar em uma frase como: -
“ estou estupefato com essa situação! Não
sabia que iriam vir tantas pessoas para a inauguração do forró! ” Não cria impacto! Agora, refazendo a frase e
falando: “ EITA! Sou infeliz da costa oca, quanto sujeito pirangueiro para o
rala-bucho! “ Fala sério? Nunca usar o eita em vão. Sempre ver se cabe uma
interjeição de tamanha força, para não ficar na posição em que Napoleão perdeu
a guerra.
Vou tomar
providências!
Pode ser uma grata surpresa ou um desaforo! Se for pensar em
regionalismo, essa frase não funciona no Rio de Janeiro. Soa como “ A gente
combina! “, ou seja, nunca vai acontecer. Em muitos casos, a expressão corporal
conta muito. Quando o cidadão solta a expressão e sai de perto, com certeza não
vai arcar com as consequências. Dedo em riste é perigoso. Sendo dita por
políticos, sempre fique com um pé atrás ou acenda uma vela de mais de metro
para São Tomé.
Melzinho na chupeta!
Dá até para sentir o gosto e o prazer da expressão. Traz
lembranças da memória afetiva. Geralmente mais ligadas aos adultos carentes, do
que aos bebes, afinal, crianças com idade inferior a 2 anos não podem consumir
mel. Geralmente usada para expressar uma facilidade de realização, como na
frase: “ A prova foi um melzinho na chupeta. Tirei 10! “ Errado! Se você pensar
bem, o mel custa R$ 35 meio litro. Ter uma chupeta com idade posterior de 5
anos, pode ser constrangedor e unir o mel a chupeta em público, mais estranho
ainda. Então a expressão é usada erroneamente pelos usuários. Não faça isso!
Sexo não é tudo!
Frase tão antiga quanta a mais velha profissão do mundo, é
geralmente usada por quem tem mais de 70 anos. Você pode encontrar a frase
alternativa, sem a adição do NÃO, em várias redes sociais, sites de
relacionamento e cantos escondidos das escolas do ensino médio. Nunca use a
expressão para ganhar aquela gatinha. Elas não querem isso. Aliás, todos querem
isso. Não use de forma errônea. Até por que, de fato, na madrugada, na secura,
para você amigo que está em busca de emoções fortes e não encontra ninguém, a
bruxa de hoje pode ser a Bündchen de amanhã.
Pica das galáxias!
Não, não é! Muito pelo
contrário! Usada de forma indiscriminada, se assemelha a expressão: “ Isso é
batata! “ Nada no universo é batata, a não ser a batata! O exclamativo quer
exaltar o sujeito que possui o poder e a glória de um membro masculino (que
Freud afirmou que as mulheres teriam inveja do dito cujo) a nível universal.
Estamos ensaiando nosso pequeno passo ao infinito e além, com o planejamento de
colonização de Marte. Somos café com leite nesse universão. Nunca tivemos
contato com nossos irmãos estelares, quanto mais suas partes íntimas. E se
forem pouco dotados? Se o sexo no universo for feito através da mente? Se na
Terra, não temos o Pica terrestre, quanto mais da galáxia! Muitos homens, como
sempre, falam mais do que é. Aliás, não podem nem dizer que são pica terrestre,
nem pica brasileira. Tem que se contentar com pica caseira. É mais honesto.
Sabe com quem está
falando?
Muito usado por
autoridades, excelências e agora fazendo muito sucesso entre os políticos no
Brasil e no mundo. Mas, fora essas instancias, geralmente, com ninguém. Nem
funciona mais quando recebe uma multa de trânsito ou quando está jogando truco.
Essa expressão é um desejo de consumo de parte da população, que também sonha
em dizer: Siga aquele carro! e Não, vou pagar
à vista mesmo. Para soltar essa expressão é preciso ter uma grande dose de
arrogância, petulância e ter poder que acha que tem. Não tente isso em casa!
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