quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Parra
O artista holandês Parra é conhecido por suas ilustrações pop cheias de curvas, cores altamente saturadas, tipografias feitas à mão e personagens com longos bicos (às vezes lembrando as imagens de deuses egípcios) de mundos inabitados e híbridos. O artista que trabalha com pintura, animação e escultura, criou um estilo próprio e reconhecível tornando-se respeitado e eclético em todo o mundo.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Camisa para os jogos da amizade do colégio CEMB
Aqui está o produto final da criação feita para os jogos da amizade 2013 do colégio CEMB com a modelo do 3º ano do fundamental, Anita. As turmas são divididas em cores para a competição, que é marcada pelo ombro. Na foto, ela é da equipe vermelha.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Light Painting - Pixelstick
Os designers Duncan Frazier e Steve McGuigan da BitBanger Labs criaram o Pixelstick, um gadget que cria light paintings de longa exposição. O aparelho lê imagens digitais criadas no Photoshop e exibe as linhas através de 198 LEDs RGB, criando possibilidades em efeitos visuais como animações, designs abstratos, fotografias de diversos tamanhos. O projeto está em financiamento coletivo pelo Kickstarter e já arrecadou todo o investimento necessário para a fabricação. Em breve, devemos ver aplicações diretas em comerciais e internet.
Os designers Duncan Frazier e Steve McGuigan da BitBanger Labs criaram o Pixelstick, um super gadget que cria light paintings de longa exposição.
O aparelho literalmente lê imagens digitais criadas no Photoshop (ou outro programa de edição) e exibe linha por linha através de 198 LEDs RGB, criando enormes possibilidades em efeitos visuais como animações, designs abstratos, fotografias de diversos tamanhos.
O projeto está em financiamento coletivo pelo Kickstarter e já arrecadou todo o investimento necessário para a fabricação.
- See more at: http://followthecolours.com.br/#sthash.hekEOl3L.dpuf
O aparelho literalmente lê imagens digitais criadas no Photoshop (ou outro programa de edição) e exibe linha por linha através de 198 LEDs RGB, criando enormes possibilidades em efeitos visuais como animações, designs abstratos, fotografias de diversos tamanhos.
O projeto está em financiamento coletivo pelo Kickstarter e já arrecadou todo o investimento necessário para a fabricação.
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06 perguntas para Mário Alberto
1) A experiência de trabalhar com apenas um tema (Esporte) é um desafio ou o trabalho diário afina a técnica independente
de temas
2) Um tempo atrás, a torcida do Flamengo utlizou uma ilustração sua para uma bandeira. A emoção é pela apropriação
popular, que de certa maneira mostra o sucesso do trabalho?
O eco vindo das pessoas que são atingidas pelo seu trabalho é gratificante. É como ver o filho que saiu de casa se dando bem na vida porque você o criou direitinho. Mas isso é consequência, é bônus, não é objetivo. Objetivo é fazer o que faço da melhor maneira que eu puder. Se alguém lá fora gostar e vier me contar que gostou, melhor ainda.
3) Como você trabalha com a "falta de originais" com o advento da ilustração digital?
Eu até sinto falta do original, já que adotei a pintura digital, mas tudo é passageiro. Não considero que eu tenha abandonado uma coisa em prol da outra. Foi uma transição gradativa e natural considerando as necessidades pessoais que o meu trabalho requer. A produção é muito grande, algo entre 400 e 500 desenhos por ano. Na hora de fazer, o digital é mais ágil, permite que eu produza desenhos que levariam mais tempo para serem feitos tradicionalmente, a ponto até de inviabilizá-los devido ao prazo curtíssimo, diário, que o trabalho em jornal exige. Depois de pronto, vem o problema do armazenamento. Haja espaço para guardar tanto papel. No fim, é tudo ferramenta. Cada um fica onde se sente mais confortável.
4) O Krueger trabalha muito com pintura tradicional em quadros, que no exterior tem muita aceitação. Você pensa em trabalhar com pintura e enveredar pelo mesmo campo ou a editoração já é suficiente?
O Kruger SÓ trabalha com pintura tradicional. Ele não tem o menor interesse pelo digital e está muito bem, obrigado. Tem também o Jota Leal, venezuelano radicado nos EUA, que faz o mesmo: pinta caricaturas sobre tela e vive da produção para as galerias de arte. Eu tenho sim o objetivo de um dia levar a minha carreira nessa direção. É meta, mas eu ainda não coloquei essa engrenagem para girar apropriadamente.
5) MEU PEQUENO RUBRO-NEGRO, foi um trabalho em conjunto com Gabriel, o Pensador. Pessoalmente, o melhor trabalho da coleção, mas acompanhei parte do trabalho na redação. Acha que a paixão pelo clube e o amor pelo desenho ajudam no foco do trabalho?
No Meu Pequeno Rubro-Negro, sim, a paixão ajudou muito. Ajudou só, não, foi fundamental. Eu quis fazer o livro porque eu sou Flamengo. No dia-a-dia, nas charges, não dá pra ser torcedor e chargista ao mesmo tempo. Sem demagogia, eu já deixei há muito tempo de ficar chateado por ter que fazer charge sacaneando o meu time ou enaltecendo o time adversário. O amor pelo meu trabalho prevalece e fica muuuuuito acima do clubístico. Charge boa é charge bem feita, dane-se o clube. Sei que esse é um conceito meio complicado de se entender para alguém que não trabalha com isso, mas, quando você tem um fechamento fungando no seu cangote e no máximo duas horas para pensar, desenhar, pintar e colocar na página uma charge, independentemente de ter assunto, inspiração ou vontade, sem apelação, sem mi-mi-mi, sem choro nem vela e, indo além, depois de passar 16 anos lidando com isso, fica até fácil separar as coisas.
6) Quais os novos planos?
As duas coisas. Trabalhar com desenho de humor esportivo há tanto
tempo, ininterruptamente e com tanta intensidade é um baita desafio em
diversos sentidos. Além de, evidentemente, cuidar da qualidade do que eu
faço, tenho que estar sempre procurando motivação para me renovar nos
temas, nas formas de abordagem, na técnica. O humor esportivo também tem
as suas dificuldades inerentes por meter a mão no caldeirão fervendo da
paixão do torcedor pelo clube. Há que se respeitar essa paixão mas isso
não pode ser um fator limitante para o humor. Eu busco um equilíbrio
entre a estocada crítico-humorística da charge e o respeito pelo amor
clubístico de cada um. Na verdade, quando eu trabalho, tenho sempre em
mente que nada é tão sério ou importante que não possa gerar uma
gargalhada ou crítica. Em outras palavras, pra mim a charge ideal é
aquela que faz o torcedor mais apaixonado rir da derrota do próprio
clube. Lembrando sempre que para rir é preciso inteligência, para rir de
si mesmo é preciso mais inteligência ainda e isso não é pra todo mundo,
né? Quanto ao trabalho diário, não tenho dúvidas que a prática constante é o único
caminho realmente palpável e atingível para se desenvolver o próprio
trabalho. Cursos são importantes, leitura é importante, apreciar outros
trabalhos é importante, mas se não meter a mão na massa com força, a
coisa desanda. E não adianta só molhar o pezinho e achar que já sabe
tudo. Tem que pular no rio e aprender a respirar embaixo d'água.
O eco vindo das pessoas que são atingidas pelo seu trabalho é gratificante. É como ver o filho que saiu de casa se dando bem na vida porque você o criou direitinho. Mas isso é consequência, é bônus, não é objetivo. Objetivo é fazer o que faço da melhor maneira que eu puder. Se alguém lá fora gostar e vier me contar que gostou, melhor ainda.
3) Como você trabalha com a "falta de originais" com o advento da ilustração digital?
Eu até sinto falta do original, já que adotei a pintura digital, mas tudo é passageiro. Não considero que eu tenha abandonado uma coisa em prol da outra. Foi uma transição gradativa e natural considerando as necessidades pessoais que o meu trabalho requer. A produção é muito grande, algo entre 400 e 500 desenhos por ano. Na hora de fazer, o digital é mais ágil, permite que eu produza desenhos que levariam mais tempo para serem feitos tradicionalmente, a ponto até de inviabilizá-los devido ao prazo curtíssimo, diário, que o trabalho em jornal exige. Depois de pronto, vem o problema do armazenamento. Haja espaço para guardar tanto papel. No fim, é tudo ferramenta. Cada um fica onde se sente mais confortável.
4) O Krueger trabalha muito com pintura tradicional em quadros, que no exterior tem muita aceitação. Você pensa em trabalhar com pintura e enveredar pelo mesmo campo ou a editoração já é suficiente?
O Kruger SÓ trabalha com pintura tradicional. Ele não tem o menor interesse pelo digital e está muito bem, obrigado. Tem também o Jota Leal, venezuelano radicado nos EUA, que faz o mesmo: pinta caricaturas sobre tela e vive da produção para as galerias de arte. Eu tenho sim o objetivo de um dia levar a minha carreira nessa direção. É meta, mas eu ainda não coloquei essa engrenagem para girar apropriadamente.
5) MEU PEQUENO RUBRO-NEGRO, foi um trabalho em conjunto com Gabriel, o Pensador. Pessoalmente, o melhor trabalho da coleção, mas acompanhei parte do trabalho na redação. Acha que a paixão pelo clube e o amor pelo desenho ajudam no foco do trabalho?
No Meu Pequeno Rubro-Negro, sim, a paixão ajudou muito. Ajudou só, não, foi fundamental. Eu quis fazer o livro porque eu sou Flamengo. No dia-a-dia, nas charges, não dá pra ser torcedor e chargista ao mesmo tempo. Sem demagogia, eu já deixei há muito tempo de ficar chateado por ter que fazer charge sacaneando o meu time ou enaltecendo o time adversário. O amor pelo meu trabalho prevalece e fica muuuuuito acima do clubístico. Charge boa é charge bem feita, dane-se o clube. Sei que esse é um conceito meio complicado de se entender para alguém que não trabalha com isso, mas, quando você tem um fechamento fungando no seu cangote e no máximo duas horas para pensar, desenhar, pintar e colocar na página uma charge, independentemente de ter assunto, inspiração ou vontade, sem apelação, sem mi-mi-mi, sem choro nem vela e, indo além, depois de passar 16 anos lidando com isso, fica até fácil separar as coisas.
6) Quais os novos planos?
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